3 - Permitindo-se sonhar

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Oi, piticos! 😊
 
Voltei com o capítulo 3 de CPUD.

Gostaria que vcs se manifestam dizendo quem está lendo pela primeira vez e quem está relendo.

Por favor, deixem seus votos e feedbacks. Obrigada!
 
Boa leitura! 💜
 

 Taehyung ria gostoso, deitado na sua cama, que era o beliche abaixo de Jimin, e com a carta de Jungkook em mãos, imaginando o relato dele e jurava que quase podia ouvir a voz bonita do ômega em sua mente ao ler aquele trecho

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Taehyung ria gostoso, deitado na sua cama, que era o beliche abaixo de Jimin, e com a carta de Jungkook em mãos, imaginando o relato dele e jurava que quase podia ouvir a voz bonita do ômega em sua mente ao ler aquele trecho. Ainda que tivessem se falado somente uma vez, o alfa possuía uma memória invejável tanto para feições quanto para vozes e no caso em questão, que era o ômega pelo qual o seu lobo desejava com todo seu ser, sua memória contribuía mais ainda, já que no tempo em que estiveram juntos pôde observar minuciosamente o rostinho bonito, bem como sua voz e seu trejeitos, gravando cada um dos seus detalhes.
 
“É sério, hyung! Foi a maior furada da minha vida ter dado ouvidos para o Hobi hyung e aceitar passar a virada do ano na Times Square.
 
A gente madrugou pra conseguir um lugar. Passamos o dia todo esperando. Um frio, hyung! Um frio tenebroso!...CONGELANTE!!! Ai que ódio! Eu me sentia um picolé e uma cebola ao mesmo tempo. Camadas e mais camadas de roupas. Tenho certeza de que eu andava igual um pinguim.
 
Depois de certo horário da tarde, a gente não podia mais sair do lugar. Lotado! Gente a dar com o pau! Pareciam ter brotado do chão! Não dava nem pra ir ao banheiro. Aliás, não tinha banheiro lá. Acredita? Só se eu pagasse os olhos da cara pra ficar num daqueles restaurantes caríssimos que ficam lá perto.
 
Eu, um pobre universitário? Tinha nem dinheiro pro metrô direito.... rsrs
 
E o pior: nem bebida alcóolica podia levar lá. Nadinha! Nada pra pelo menos dar uma aliviada, deixar a gente entorpecido pra esquecer do frio.
 
Tudo isso pra que? Pra que, Coréia?
 
Eu mesmo te respondo, hyung.
 
Pra ficar míseros instantes vendo de longe uma bola (que do meu ponto de vista mais parecia uma bolinha de gude) descer e depois cada um dos milhares de turistas saírem de lá com aquela impressão de: ‘Que merda foi essa? Era só isso mesmo?’
 
DECEPÇÃO... Anota aí, por favor!
 
Sei que opinião é que nem digital, cada um tem a sua, mas porra! Eu não curti e não recomendo mesmo. Mas é aquilo, né? De repente o que não foi legal pra mim, pode ser pra você e pode ser que alguém ainda queira me bater por ouvir o meu relato. (o que eu duvido muito, só louco pra voltar ali de novo)
 
Só sei que pra mim aquilo não foi mágico, foi uma tortura.”
 
Taehyung ria muito, Jungkook era direto, sem meias palavras e muito divertido. O alfa já tinha em sua mente o texto que iria escrever em resposta ao ômega:
 
“Bem que você disse que era sincero, né, cuore? Não teve dó nem piedade de destroçar meu sonho de passar a virada do ano na Times Square.
 
Jungkook super sincero. Hahaha
 
Depois do seu relato acho melhor rever os meus sonhos ou talvez te levar como guia turístico pra me livrar dessas furadas.
 
Se você topar ir comigo, tenho certeza que qualquer programa vai ser muito mais interessante.”
 
Será que seu flerte estava muito explícito? Muito agressivo? Tae esperava que Jungkook não visse desse modo, até porque ele parecia bastante confortável consigo.
 
A carta de Jungkook seguia uma linha de mais intimidade. Parecia que ele se abria para o alfa, em cada uma das palavras, com tanta facilidade.
 
Queria ler e reler aquela carta um  milhão de vezes. Olhou também incessantemente para as fotos, hipnotizado por cada traço, cada detalhe do ômega lindo.
 
Que rosto, que corpo, que tudo! O garoto era muito gostoso!
 
Não queria parar de ver, mas o seu tempo estava acabando...
 
Precisava, por ora, cessar a leitura, pois teria que se banhar, já que o dia logo iria terminar e o período para o banho se encerraria.
 
Sorria bobo, repassando em sua mente todas as palavras escritas e esquadrinhando a imagem da foto.
 
A mão de Taehyung subia e descia em volta de seu membro duro como pedra. Em sua mente as imagens das fotos que Jungkook havia enviado apareciam como flashs.
 
O rostinho branquinho, a boquinha perfeita, a cintura fina, o tronco bem marcado naquela roupa preta, as coxas gostosas.
 
Imaginava-se despindo-o totalmente. Beijando pedacinho por pedacinho daquela pele clarinha. Lambendo e chupando os lugares mais íntimos e ocultos do corpo do garoto.
 
 Tinha certeza de que o bumbum do ômega devia ser tão branquinho e macio quanto um marshmallow. Gostoso de apertar e de comer!
 
Ah! Parecia que suas narinas conseguiam sentir aquele cheirinho adocicado e sedutor do garoto.
 
Farabutto!* Xingava-se mentalmente por usar aquelas imagens para se masturbar. (canalha)*
 
Era óbvio que Jungkook não havia dado aquelas fotos para esta finalidade, mas porra!
 
O garoto era um tesão. Pensar em cada detalhe do rosto e do corpo de Jungkook fazia seu lobo revirar-se em desespero.
 
O desejo escalando patamares cada vez mais altos, como lava emergindo de um vulcão.
 
As costas estavam apoiadas no azulejo, Tae ouvia a mistura da água caindo do chuveiro com o molhado da punheta, pois a glande avermelhada de seu membro estava bem babada de tanto pingar, escorria pelo comprimento e alcançava os seus dedos, melando-os, ajudando a deslizar com facilidade. Tesão pulsando nas veias. Bombeava o seu pau com força, massageava subindo e descendo, fazendo uma pressão perfeita. Estava gostoso demais!
 
Sua imaginação reproduzindo cada detalhe do ômega. Viajando ao visualizar as posições sexuais, os gemidos, as feições. Seus olhos estavam fechados e os dentes de cima mordiam o lábio inferior. Um sorriso malicioso enfeitava o canto daquela boca bonita do alfa.
 
– Ah, Jungkook! – Sussurrou.
 
Estava estranhando aquela calmaria no banheiro, não ouvia ninguém nas outras cabines dos chuveiros. Sorte a sua! Assim podia bater uma bem gostosa e com calma.
 
Deixou escapar um gemido:
 
– Uh!
 
Queria muito comer o ômega. Meter gostosinho naquele bumbum e fazer o garoto revirar os olhinhos de tanto prazer.
 
– Taehyung!
 
Cazzo! Sua mente estava fazendo ele ouvir Jungkook lhe chamando. Porra!
 
– Me fode! – Jungkook pedia, em sua imaginação.
 
Suspirou e gemeu. Jungkook seria sua ruína, fazendo-o perder a sanidade e se tornar o maior punheteiro daquele presídio.
 
Taehyung! Não fode! – Jimin o chamou e o alfa despertou. – Porra! Tá gemendo o nome do meu irmão aí, caralho?
 
Ele estava dormindo, tendo um sonho erótico e para piorar Jimin ouviu o alfa gemendo e chamando o nome do seu irmão!
 
Mannaggia!* (droga)*
 
Menos mal que Suk e Siwoo não estavam na cela naquele momento. Provavelmente estavam no banho.
 
Abriu um dos olhos e deu de cara com a cabeça de Jimin para fora do beliche de cima, olhando-o maliciosamente. Depois o alfa ruivo desceu o olhar na direção do seu membro e disse:
 
Vai tomar um banho e cuidar disso aí, seu tarado! Respeita meu pirralho, vacilão!
 
Sobre o seu peito estavam a carta de Jungkook e as fotos viradas para baixo. O cheirinho gostoso do ômega, que estava impregnado nelas e no papel, brincava com seu olfato. Provavelmente, caiu no sono embalado por aquele odor delicioso.
 
Levantou-se e guardou seus pertences em uma caixa que havia em um dos quatro nichos na parede destinados aos residentes daquela cela. Pegou sua toalha que estava ali, a troca de roupa (outro uniforme) e a cueca. O olhar de Jimin acompanhando cada movimento seu. Antes de sair da cela o ruivo ainda zombou:
 
Pervertido! – Tae nem olhou para o amigo, apenas mostrou o dedo do meio e saiu em direção ao banheiro.
 
No trajeto colocou a toalha em frente ao pênis para disfarçar sua ereção que ainda marcava suas vestes. Alfas lúpus possuíam a genitália avantajada e poderiam fazer um estrago com aquela porra. Escondia-se dos olhares famintos de alguns presos que adorariam experimentar o sabor e o peso daquela espada em suas línguas. Sentia-se desconfortável com aqueles olhos que o seguiam e expressavam um desejo intenso por si.
 
Em dois anos e meio teve mil oportunidades. Outros alfas sedentos por serem comidos pelo lúpus e sentirem sua pressão, se ofereciam para si descaradamente, como as boas putas de cadeia que eram. Mas Tae queria o máximo de distância. Ele e Jimin foram presos pela imprudência e ganância de aumentarem suas rendas, participando de um esquema de tráfico de drogas. Más companhias, péssima ideia e um plano fodido! Mas em sua mente aquilo ali era passageiro, quanto menos envolvimento lá dentro, melhor seria. Pretendia ter uma vida limpa quando saísse.
 
Os mesmos alfas sedentos também olhavam cheios de malícia para Jimin, que tão pouco dava-se ao trabalho de corresponder os olhares. Ele não precisava. Tinha um ômega que o satisfazia muito bem, obrigado!
 
Além disso, não foram poucos os ômegas que iam visitar seus pais, irmãos, filhos e até mesmo parceiros no presídio, que se sentiam caidinhos toda vez que inalavam aquele odor masculino e diferenciado dos dois alfas. Seu lobo nunca se interessou por ninguém - vivia bem à base das punhetas até então - mas agora via-se cativo do garoto lindo de cabelos pretinhos e olhos de mel. Seu lobo o queria loucamente, ele abanava o rabo como um filhote de cachorro. Doente pela atenção daquele ômega. Muito gado!
 
Taehyung ria com seus pensamentos e seguia seu caminho. Iria se limpar e dar um jeito naquele pau duro que só pulsava por um nome: Jungkook, Jungkook, Jungkook.
 
Stronzo!* (idiota/babaca)*
 
Nunca se viu tão rendido assim por alguém que conhecia há tão pouco tempo. Seu lobo havia escolhido Jungkook, essa era a única explicação. Não ia brigar contra aquele desejo, apenas deixar fluir.
 
Depois de um bom banho e de se aliviar, Taehyung voltou para sua cela. Jimin estava na cama de cima. Tae deitou-se na sua e puxou uma revista em quadrinhos que estava debaixo do seu travesseiro para ler. Jimin desceu de sua cama e sentou-se ao lado do amigo com um sorriso travesso, analisando-o.
 
Amigo sem vergonha! Você tocou uma pensando no meu pirralho, né, seu vagabundo? – Jimin dizia irônico  e debochado.
 
Se liga, Minnie! Claro que não. Tenho o maior respeito pelo garoto. – Uma seriedade cínica no semblante do homem de madeixas escuras. Nem desviou os olhos do gibi.
 
- Aham... Você não me engana, Tae! Um pau duro não mente. Além disso, eu ouvi direitinho você gemendo o nome dele. Assume!
 
Jimin pulou em cima do amigo sobre a cama e começaram uma lutinha em meio às risadas. Taehyung já havia largado a revista e tentava a todo custo se defender.
 
Nunca! – Tae negou rindo. Jimin começou a fazer cócegas nele sem piedade.
 
Assume, desgraçado! – O ruivo exigiu novamente.
 
Os dois já gargalhavam. Taehyung, por conta das cócegas que ainda recebia e não conseguia se proteger, já Jimin ria da risada desesperada do melhor amigo.
 
– Tá bom, tá bom... Eu desisto! Sim! É verdade! Seu irmão me deixa louco de tesão e eu bati uma pensando nele sim. Satisfeito? – Tae reconheceu, falava ofegante e ainda sorrindo. As cócegas cessando.
 
– Cafajeste! – Jimin proferiu segurando os braços do amigo que os colocava em frente ao corpo para se proteger de um possível novo ataque.
 
– Se eu não assumo você xinga, seu eu assumo você xinga. Eu, hein?
 
– Olha lá! Se for um bom garoto eu te deixo cortejar meu pirralho. – Jimin disse arqueando a sobrancelha.
 
– Pensei que a decisão fosse dele. – Falou num tom de desafiador.
 
– Ei, eu sou mais velho, sei decidir melhor o que é bom pra ele como um bom hyung. – Falou zombeteiro. - Aliás eu sou seu hyung também, me respeita rapaz. – Taehyung riu e continuou deitado.
 
Jimin sentou e arrumou a sua postura. Elevou a mão ao queixo e depois disse pensativo:
 
– Apesar que ele não me consultou quando se envolveu com o Hobi.
 
Hobi? Taehyung logo se lembrou da menção desse cara na carta de Jungkook, inclusive o mais novo havia dito que o rapaz voltou com ele dos Estados Unidos e que estavam juntos nas empreitadas de testes, teceu elogios mil, dizendo que Hobi era excepcional dançando.
 
– Minnie, esse Hobi é um ômega também? – “Vai que Jungkook teve algum caso com ômegas, né?”, Taehyung pensou.
 
– Ah, não. Ele é um alfa. Inclusive era com ele que o Kook passava os cios quando estavam estudando nos Estados Unidos. Não sei dizer se passaram muitos cios juntos, mas eu sei que eles passavam. – Disse Jimin ainda pensativo. Ele soltou aquelas revelações sem maldade, foram apenas lembranças que vieram à mente e quando mal percebeu já tinha falado.
 
Aquela informação caiu como comida estragada no estômago de Tae. Um mal estar e uma inquietação de seu lobo em pensar que lá fora Jungkook estava livre e suscetível aos encantos e investidas do amigo alfa ou de outros. Era como se tivesse acordado para a sua condição, seu cárcere.
 
Taehyung sabia que não tinha o direito, mas ainda assim se sentiu enciumado. Jungkook era livre. Nos dois sentidos. E claro, podia muito bem escolher por quem ele gostaria de ser cortejado.
 
Pensamentos depreciativos e inseguros começaram a povoar a sua mente. Por que Jungkook, um ômega novinho, lindo e atraente, escolheria um presidiário como Taehyung para cortejá-lo? Alguém que nem mesmo poderia cuidar de seu companheiro, por estar privado de sua liberdade. Uma sensação de insuficiência o dominando.
 
– Ei, ei, ei... Pode parar. – Falou Jimin, trazendo o melhor amigo para a realidade. – Você é sim suficiente e um ótimo partido, Tae. Cara, a gente só tomou no cu se metendo naquele esquema, é verdade, mas porra, não é como se fossemos passar nossa vida toda nesse inferno.
 
Jimin, como sempre, parecia ler a sua mente, por isso estava tentando botar o ânimo do amigo para cima com aquelas palavras.
 
– Caralho, Minnie! A gente ainda tem mais de três anos para cumprir aqui nessa porra. Vai saber o que vai rolar aqui dentro até lá. Ninguém merece ficar esperando um porra louca que nem eu empatando a vida!
 
– Cala a sua boca! - Respondeu Jimin indignado. – Eu melhor que ninguém posso te dizer o quão incrível e motivador é saber que tem alguém lá fora te esperando. Todo mundo merece uma segunda chance, parceiro. Agarra a sua. Eu conheço meu pirralho, ele não é de dá mole pra marmanjo não, mas ele tá dando pra você. Aproveita e só deixa rolar.
 
Taehyung suspirou profundamente, assentiu para Jimin e sorriu pequeno. Ele estava certo, iria apenas deixar rolar. Se percebesse claramente que Jungkook estava se abrindo romanticamente para si, se notasse que o lobo do garoto estava rendido ao seu, como o dele estava pelo mais novo, não iria se opor. Seria uma dádiva ter um ômega tão lindo como ele lá fora, esperando por si.
 
Seria um sonho e Taehyung estava cansado de sua realidade, queria permitir-se sonhar um pouco.
 
E o sonho foi ainda melhor quando no meio da semana Tae recebeu mais uma carta de Jungkook através do serviço de correspondência do presídio. O cheirinho característico do ômega exalava daquela cartinha também. Taehyung sentiu-se nas nuvens!
 
“Não consegui esperar sua resposta! Desculpe-me, mas sinto meu lobo inquieto sempre que você me vem à minha mente.”
 
Era parte dos dizeres daquela carta que trouxe um fôlego de alegria e esperança ao coração do alfa.
 
Bem, pelo jeito não era somente o seu lobo que estava impactado e isso deixava-o super empolgado e ainda mais ansioso em ver o garoto.
 
Deu mais algumas boas risadas com outras gracinhas que o ômega dizia no decorrer da carta. Na sequência já escreveu uma resposta, a qual foi entregue para a senhora Byeol no sábado seguinte. Nas próximas duas semanas continuaram escrevendo um para o outro e Taehyung sentia que Jungkook de fato o correspondia. Infelizmente, a bateria de testes continuava, por isso eles não se viram mais.
 
Ainda assim, o ômega era atencioso consigo, além de doce, sincero, divertido e ia aos poucos enredando Taehyung em seus encantos. Fazendo isso somente através dos caracteres escritos em cada carta, como se cada uma das frases ali escritas viessem embebidas em amor.
 
Mais um sábado chegou. Naquele haveria separação dos detentos, pois ocorreria o encontro íntimo.
 
Os presos que se encontrariam com seus parceiros eram destinados à uma outra parte do presídio totalmente preparada para tal. Com isso, o número de visitas naquela ala reduzia drasticamente.
 
Ainda assim Tae dirigiu-se à área de visitas, pois a Sra. Park-Jeon sempre comparecia, mesmo sabendo que Jimin não estaria ali, pois ele estaria no encontro íntimo com Yoongi.
 
Assim que avistou o banco onde ela sempre o aguardava, seu coração quase parou.
 
Seus olhos se encontraram com os olhos de mel daquele ômega lindo, que era o único que o aguardava. Estranhamente a mãe dos rapazes não estava por ali.
 
Os dois sorriram cúmplices um para o outro e seu lobo se agitou satisfeito com a visão da perfeição em forma de ômega. Sentia-se deslumbrado e eufórico por tê-lo ao alcance de seu olfato e de suas mãos.
 
Precisava aproveitar ao máximo cada minuto ao lado daquele pedacinho de céu.
 

Até a próxima! 😙  

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Até a próxima! 😙
 
 

Cartas para um detento (HIATUS) Onde histórias criam vida. Descubra agora