Capítulo 13.

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Pov: Chaeyoung.

As coisas estavam fazendo cada vez mais sentido. A reação de
Jisoo ao me ver na banheira e seu método sobre a vaga verdade. Eu a
procurei na cobertura. Ela não estava lá, então eu atravessei o corredor
até o escritório e corri para dentro. Havia dois homens de terno sentado
no outro lado da mesa e os três pares de olhos pousaram em mim.
— Chaeyoung. — Jisoo se levantou e os homens fizeram o mesmo.
— Tudo bem?
Engoli em seco. Ela me olhou legitimamente interessado e para
ser honesta, não, não tudo estava bem. Eu não queria um teatro, mas
eu não acho que poderia esperar para falar com ela.

— Senhores. — Ela olhou para o meu rosto, em seguida, para os
homens. — Vocês podem me dar um momento com minha noiva.
Os homens murmuraram: — Claro. — E saíram.
Jisoo desculpou—se e fechou a porta atrás deles. Ela chegou
até mim em dois passos.
— O que há de errado?
Eu balancei minha cabeça.
— Momo ...
As mãos de Jisoo caíram e ela olhou para o teto.
— Cristo, o que ela fez?

Olhei para o chão. Eu não tinha ideia de como proceder. Como
lhe dizer o que ela havia dito. Jisoo deve saber, certo? Que ela estava
dizendo essas coisas? E porque era tão horrível que eu queria confortá-lá.
ou dizer-lhe que estava tudo bem. Eu queria fazer alguma coisa.
Qualquer coisa! Minha mente só não iria cuspir nada.
— Chaeyoung. Falamos sobre isso na última noite e novamente esta
manhã. Eu disse que ela iria tentar mexer com a sua mente e usar o
nosso passado para prejudicá-la. Mas ela não é nada. Eu não...

— Eu sei. Ela não me falou sobre vocês dois. Ela me disse que seu pai ia dar os três por cento para você como um presente de casamento. Em seguida, ela questionou o nosso relacionamento. Ela disse que descobriria o que acontecia em nosso relacionamento. Será
que você sabe sobre isso?
— Eu falei com o meu pai esta manhã. É uma boa notícia, mas chateou Jimin e Momo. Ela está ávida por qualquer coisa para ajudá-la na revanche.
— Jisoo, eu... Ela acertou com tanta coisa.

Ela olhou para o relógio, completamente afetada. — Está tudo bem, Chaeyoung.
— Tudo o que não é bom, Jisoo. Ela me contou sobre sua mãe.
Ela deu um passo para trás e olhei para ela. Seu rosto estava duro como mármore. — Você invadiu a sala, interrompeu uma reunião
com executivos estrangeiros, por causa disso?
— Jisoo, é muito importante. Momo  foi tão... cruel sobre isso. Ela disse que encontrou sua mãe e....

— Basta! — Eu mantive minha boca fechada. — Se isso fosse
algo que eu quisesse discutir, você não acha que eu o teria feito?
— Eu não sei. Esse é o problema. Eu não tenho nenhuma ideia
do que você iria ou não iria me contar.

Ela flexionou sua mandíbula.
— Sério? Eu fiz uma verificação de
antecedentes sobre você e eu sei o que eu preciso saber. Mas eu nunca
pressionei por mais detalhes. Você quer me dizer sobre Tim?
— Seu tom sinistro poderia ter me cortado pela metade.
— Você quer me dizer o
quanto a situação atual dos seus pais é realmente culpa sua? Você quer
me dizer quão perto você chegou do seu ex-chefe e exatamente o que você fez por ele?

Fôlego deixou meus pulmões no golpe baixo. Raiva e tristeza tomou conta de mim. Se ele estava tentando me ferir de propósito, ela fez um baita trabalho.
— Eu não fiz quase nada por ele, como eu faço para a minha atual
chefe. — Eu rosnei a última palavra.
Em uma frase, e eu tinha deixado Jisoo pintar meu pior
pesadelo. Me senti barata e estúpida. Tim me beijou e eu tentei impedi-lo. Arrependimento não começava a explicar o quão terrível que eu
sentia por ele. E pior ainda, eu aconselhei meus pais a investirem tudo
nele. Foi pela mesma razão Jisoo usou sua vantagem sobre mim
agora. Eu estava em uma situação onde perderia de qualquer jeito. Ela
e eu sabiamos disso.

— Eu vim aqui porque eu fiquei preocupada com você. — Eu
disse, forçando as lágrimas, que surgiram do nada. — Você não me
preparou sobre como lidar com informações sobre o seu passado.
— Eu não achei que Momo conhecia os detalhes. Ela rosnou e ficou atrás de sua mesa.
Tentei esquivar toda a negatividade que flutuava ao redor da sala e me concentrar no que era meu objetivo. Eu vim aqui por instinto.
Jisoo era a minha preocupação.
— Eu só queria ter certeza.
— Certeza de que, Chaeyoung?

— Ela disse um monte de coisas, Jisoo. E eu só queria te ver, isso é tudo.
— Ah, é? — Ela caminhou ao redor da mesa, lentamente indo em
minha direção, a cada passo. Intencionalmente prolongando a tortura
como uma leoa  circulando sua presa.
— Eu não dou a mínima para o
que ela diz sobre meu passado ou meu presente. Eu não quero ouvir
isso, aqui não é o seu lugar para vir e acho que você não tem o direito
de se envolver em meu negócio, pessoal ou de outra forma.

Eu balancei minha cabeça. — Ela disse coisas sobre você
Jisoo. Disse que tem acessos de raiva.
Ela chegou mais perto.
— E você acreditou nela. — Não era uma pergunta. Era uma
afirmação. A rejeitei rapidamente.
Ela segurou meu queixo no ar e me olhou bem nos olhos. Ela
não era a minha pessoa favorita no momento, mas mesmo agora, uma
coisa permaneceu clara.
— Eu não tenho medo de você, Jisoo.
Outro passo.
— Não?
Eu balancei minha cabeça. — Eu não tenho medo e não acredito
nela. Fiquei chocada e quis vir vê-la. É isso aí. Eu não vou forçá-la a
falar ou mesmo reconhecer qualquer coisa, mas eu estou aqui se você
quiser.

Me virei para sair. Ela agarrou meu braço e eu parei, voltei para
olhá-la por cima do meu ombro. Raiva queimava através de seus olhos,
mas por trás dessa máscara havia um indício de vulnerabilidade. Havia
tanta coisa escondida dentro de Kim Jisoo e eu tinha a sensação
de que eu tinha apenas arranhado a superfície de um pesadelo de longa data.

Isto era mais do que eu estava preparada e nesse momento, eu
não tinha ideia do que fazer ou por que eu tinha entrado nessa bagunça
em primeiro lugar.
— Por que você está fazendo isso, Chaeyoung?
— Eu só estava me perguntando a
mesma coisa.

VOTEM E COMENTEM.
XOXO.

Slowly possess me. Chaesoo G!P Onde histórias criam vida. Descubra agora