Ep8 sequestrada

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⎯Rachel, volte já pra cá! Você não pode sair assim sem me dizer para onde vai. ⎯Minha mãe fala, tentando me fazer parar de andar.

⎯Mãe, não sei se você esqueceu, mas eu sou uma mulher adulta!
⎯Eu grito em resposta.

⎯Mas você continua sendo minha filha, e eu não quero que você desapareça de novo como fez ontem.
⎯Minha mãe fala irritada.

⎯Mãe, eu não vou desaparecer. Eu só quero tomar um ar, coisa que nessa casa eu não consigo fazer com você e aquelas garotas me perseguindo.
⎯Eu falo enquanto paro de andar e olho para ela.

⎯Filha, você está sendo muito dura comigo e com suas amigas. A gente só quer te ajudar a superar isso.
⎯Minha mãe fala, tentando me fazer aceitar que a errada sou eu.

⎯Eu finjo que não estou ouvindo ela e saio correndo direto para o meu carro.

⎯Rachel, pare esse carro! Você não pode me deixar assim, preocupada com você ⎯Minha mãe fala enquanto bate na janela do carro.

⎯Eu saio correndo com o carro, sem me preocupar com nada. Eu só queria que isso nunca tivesse acontecido. Eu só queria estar na minha lua de mel, nesse momento, comendo macarons nas padarias da França.

⎯Eu dirijo o carro sem direção, apenas querendo me afastar da minha casa e de tudo que conheço. Não sei para onde ir, mas quero chegar a um lugar o mais distante possível. Não aguento mais pessoas tentando me ajudar o tempo todo. Já estou cansada de ser tratada como uma idiota, como se eu não pudesse tomar minhas próprias decisões.

⎯Depois de um tempo, paro o carro no lugar mais distante que consigo chegar. Abro a porta e saio, observando o lugar. Parece ser um lugar bem diferente do que estou acostumada. As ruas são escuras, Mesmo com o sol estando tão forte é a rua também tem caminhos estreitos e muito lixo ao redor. Percebo algumas pessoas sentadas, fumando cigarros e usando drogas. Elas estão em grupos, um ao redor do outro. Isso me assusta um pouco, mas continuo andando até o final da rua. Passo por eles, todos me olham, mas depois continuam fazendo o que estavam fazendo antes. Eu ando o mais distante que posso deles, continuo meu caminho, até ser puxada para um beco. Não consigo ver quem é mas sei que alguém tampou minha boca. Tento me soltar, me debatendo, mas não consigo. Meus olhos se enchem de água, estou com medo do que pode acontecer. Tento gritar, mas não adianta.

⎯Até que sinto um pano com um cheiro muito forte em meu nariz, e nesse exato momento, apago.

⎯Consigo ouvir vozes ao longe, como se várias pessoas estivessem falando ao mesmo tempo. Abro meus olhos, mas percebo que está tudo escuro. Sinto que há um pano cobrindo meus olhos e minhas mãos estão amarradas.

⎯Minha cabeça dói e meus pulsos também, por conta das cordas que os amarram. Consigo sentir que tem alguém perto de mim, porque consigo ouvir a respiração.

⎯Até que ouço uma voz, que parece ser de uma mulher.

⎯Não adianta fingir que ainda está desmaiada, porque eu sei que você acordou. Consigo ver você se mexer, também consigo ver que a sua respiração mudou. Então, não tente me enganar. E já que você acordou, é hora da gente ter uma conversa.

⎯Eu me assusto com sua voz repentina. A mulher tira o pano que cobre meus olhos. Assim que os abro, fecho novamente. A luz branca que bate nos meus olhos arde, é impossível até de eu ficar com eles abertos. Depois de um tempo tentando enxergar como antes, eu consigo visualizar o lugar e a pessoa que está falando comigo.

⎯O lugar, que mais parece um galpão, está cheio de entulhos, caixas, prateleiras e móveis quebrados. É um lugar velho, mas com bastante luzes, inclusive aquelas que quase me cegaram quando abri os meus olhos. Depois de olhar muito para o lugar, decido virar e olhar para a pessoa que estava falando comigo. O que vejo é uma mulher de cabelo curto, olhos verdes e sobrancelhas grossas. Ela está usando uma jaqueta de couro com uma blusa branca por dentro e um short jeans. Também consigo ver o desenho de uma borboleta que tem em seu peito. Ela me olha seriamente, com um sorriso, me analisando.

⎯Agora me diga, o que uma mina como você está fazendo nesse lugar? Porque, com certeza, você não é daqui

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⎯Agora me diga, o que uma mina como você está fazendo nesse lugar? Porque, com certeza, você não é daqui. Ou você é uma informante, ou você apenas se perdeu. Mas, que pena te dizer, se você está perdida, você deu muito azar, garota. Porque isso aqui não é um lugar bom, ainda mais para meninas como você.

⎯Você tá me ameaçando? Quem você pensa que é?
⎯eu falo, quase me cagando de medo.

⎯Você é que deveria me dizer quem é você. Eu nem te conheço e acabei de acordar num lugar que eu não faço ideia de onde fica.

Curtam e comentem isso me ajuda muito e lembrando esse é meu primeiro livro e pode ser que tenha alguns erros então tenham paciência um beijo da sua florzinha
💖🌷

Esse é o galpão mas você pode imaginar como você quiser

Vocês gostaram do episódio quem quiser mais é só deixar comentários e me mandar mensagem no meu perfil e no privado beijo 😊💖

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SONHOS DESPEDAÇADOS (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora