Capítulo 52: O anel da Luxúria (parte 1)

87 11 53
                                    

  (Narrativa da narradora) - (A/n: Não... Só não! Eu não vou fazer um hot aqui! Eu me recuso! Ou pelo menos ainda...)

  - POV 1 -

  Era no Mindscape, Bill estava só, caminhando pelos corredores de um labirinto de portas que pareciam infinitas. Ele não parecia dar atenção ao caminho que fazia e apenas tinha seu foco naquilo que tinha em mãos... Um papel. Ou melhor, um documento mágico.

  O demônio tinha utilizado de seus poderes para fazer uma analise total das ondas de rádio que as transmissões de carnificina do radialista causavam. Ele tinha uma parte do acordo ainda para ser completa. E acredite... Ele odiava deixar qualquer trabalho pela metade. E por isso não pararia por nada.

  Ele tinha um plano, por mais que agora questionasse se realmente gostaria disso.

  - POV 2 -

  Vocês estavam no anel da Luxúria. E já perto de falar com o próprio Asmodeus. E enquanto esse breve tempo, você aproveitou para continuar sua leitura do The Lost Ones (Segundo livro da trilogia). Mas algo chamou sua atenção e te fez parar... Você se lembrou de algo... Uma antiga dimensão... Uma dimensão criada pelo diabo de tinta (sim, a dimensão dentro do mundo da máquina que simula os desenhos animados de Bendy, vou chamar essa dimensão de Toon City). E você não pode deixar de sentir uma nostalgia.

  E isso fez suas pernas se levantarem e guiarem você até o diabinho sempre sorridente.

  S/n: Posso falar com você Bendy? - Ele se vira para você parecendo curioso.

  Bendy: Claro. O que é? - Ele disse gentilmente.

  S/n: Podemos voltar pro mundo da máquina? Tem algo que eu quero te pedir... - Ele deu de ombros enquanto sorria um pouco mais largamente. Logo pegando seu braço levemente e abrindo um portal de tinta no chão.

  Bendy: Aqui vamos nós! - Ele disse feliz enquanto pulava no portal e te puxava consigo.

  Um fluxo intenso de tinta, perturbado por vocês, jogou vocês para dentro do mundo da tinta, mais especificamente dentro da sala do trono (ou toca do Bendy, o que você preferir. Por mais que eu ache "toca do Bendy" um nome meio baixo demais para o que essa sala é, mas ok.) E então você se virou para Bendy e se abaixou.

  S/n: Pode me levar até aquela a Toon City de novo? - Bendy paralisou imediatamente.

  Bendy: S/n... Eu... Eu... - Ele disse enquanto desviava o olhar parecendo triste. - Desculpa, mas não.

  S/n: Não? Mas por que?

  Bendy: Eu não posso... Eu não quero colocar eu, ou você ou todo mundo em risco. Aquele lugar... Mas eu posso explicar... Não sou eu, mas é a própria máquina e... Aquele maldito do Shipahoy e da Butcher Gang (A/n: Nessa fic irei considerar a Carley como uma integrante da gangue).

  S/n: Bendy... O que aconteceu? - Você disse parecendo preocupada e dando abertura para que ele se acalmasse e explicasse. O diabinho solta um suspiro e diz:

  Bendy: Bem, eu liguei a máquina para trazer o Boris e a Alice para essa dimensão. Porque você sabe como aquela máquina funciona. Ele é uma ponte do mundo real para o mundo fictício. E quando eu fiz isso, aquele mundo meio que se tornou inacessível. Se quisermos voltar para lá, precisamos que Boris e Alice venham juntos. Pois caso contrário é perigoso da máquina quebrar pela alta quantidade de energia que é necessário para que ela carregue a ligação durante muito tempo. (A/n: Caso você não tenha entendido porra nenhuma, eu não julgo. Essa desgraça de máquina é a coisa mais difícil de entender em toda essa fanfic. E eu não tô brincando! É mais fácil enteder o motivo do Bill ser um triângulo amarelo do que simplesmente você entender como essa máquina funciona)

  S/n: Mas você não pode tentar simplesmente usar seus poderes para servir como um catalizador da energia da máquina? (A/n: Curiosidade breve: Catalisadores, na química e biologia, são substâncias que ajudam a acelerar determinada reação).

  Bendy: Bem, eu poderia. Mas isso gasta muito poder e... Pode ser arriscado. E eu não quero arriscar a sua vida. - Ele disse com um sorrisinho fofo enquanto acariciou seu rosto. Você se ergueu e sua cauda endureceu, mostrando que você estava se irritando.

  S/n: Por acaso você está tentando me esconder algo, Bendy?!

  Bendy: Não! - Algo em você ressou de ira. Então, irritada, você deu as costas para o diabinho e saiu andando. O diabinho pareceu se irritar com isso. - EU DISSE NÃO!! - Ele surpreendentemente se transforma em sua forma demoníaca e toda a realidade ao seu redor é encoberta com tinta. - Se é o que você quer... Tudo bem. Tá aqui. Mas eu preciso da sua ajuda. - Ele disse esticando a mão enluvada para você. Você se virou para ele novamente parecendo levemente irritada. Mas cedeu e foi até ele, pegando sua mão e sendo puxada para uma dança.

  Um redemoinho de tinta se formou ao redor de vocês. Até que foi bem bonito.

  Bendy: Pronta? - Ele pergunta com um sorriso, você sorri levemente e concorda com a cabeça.

  S/n: Claro. Mas antes... Tem uma coisa que eu preciso te entregar. - Você disse enquanto entrega a outra luva dele, cujo havia sido perdida no teatro ao lado do prédio físico da Joey Drew Studios.

  Bendy: Como você...?! - Ele pareceu perplexo enquanto pegava a luva e a colocava.

  S/n: Não questione. Apenas foco. - Você disse o silenciando. Bendy apenas sorriu levemente enquanto você removia parcialmente a tinta que cobria metade de seu rosto, revelando seus olhos pretos como a tinta mais escura. Eles eram reconfortantes e profundos, exatamente como você se sentia em relação a ele. Aqueles olhos escondiam segredos... Segredos que apenas você tinha acesso. Apenas você.

  Mas então, não demorou muito até que vocês começacem a dançar. A tinta fluindo por todos os lados e seguindo o ritmo que Bendy determinava. Foi uma valsa bonita, mas animada e bem guiada. Tudo isso enquanto a tinta ressoava um ritmo perfeito, com todas as vozes de todos que estavam presentes dentro da história daquela máquina. Era agradável e você nunca se sentiu tão livre antes.

  Pois o limite da liberdade é você quem define.

  Vocês tiraram enquanto fios de tinta ligavam a sua coroa, fazendo você girar graciosamente enquanto a tinta continuava a ressoar. Bendy rodou ao seu redor, como um planeta em relação a sua estrela. E aos passos que as botas do demônio contra a tinta que, por mais que fosse líquida, sustentava vocês, a tinta tomava cores. Dos mais variados tons e depois se diluíam por todo o mar de tinta, fluindo e criando padrões de formatos não identificados.

  E assim foi por alguns instantes, até que tudo parou e as cores começaram a voltar ao normal... Ou melhor... Preto e branco. E é aí onde tudo nessa história começa a virar de ponta cabeça...

 Continua...

Um problema triplo (Bill Cipher x reader x Alastor x Bendy) - CANCELADAOnde histórias criam vida. Descubra agora