𝗛𝗼𝘀𝗽𝗶𝘁𝗮𝗹

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𝗣𝗼𝘃: 𝗣𝗿𝗶𝘀𝗰𝗶𝗹𝗮 𝗖𝗮𝗹𝗶𝗮𝗿𝗶

Pelo visto a Beatriz me odeia, a sorte dela é que eu não sou igual outros professores que guardam rancor.

Eu continuei meu caminho enquanto a Beatriz reclamava por eu estar aqui e tentava sair do carro, eu mão sabia se eu acelerava o carro ou diminuía a velocidade, porque se eu diminuir tem mais chances de ela pular do carro e sair correndo mais se ela for louca e pular do carro em alta velocidade do jeito que ela tá, ela morre.

Quando chegamos no hospital eu esperei a mãe dela na recepção pois não queria ser inconveniente. Quando a mãe dela chegou até mim disse que a beatriz estava bem e que graças a Deus só tinha quebrado um costela.

Priscila: Credo.

Luísa: Porque?

Priscila: Como ela conseguiu correr isso tudo com uma costela quebrada? E se essa menina desmaia no meio da rua...

Luísa: Eu também penso nisso o tempo inteiro. Eu não sei o que faço com o pai dela Priscila, depois do que aconteceu tenho certeza que a Beatriz não vai querer nem pisar o pé lá em casa com aquele idiota no mesmo ambiente que ela.

Priscila: Se eu estivesse no lugar dela eu também não iria querer, ela tem um motivo bem plausivo pra isso. Afinal tem quanto tempo que ela vem sendo agredida por ele?

Luísa: Não sei... sinceramente, eu nunca deixei ele tocar nela quando eu estava perto, mas as vezes eu saia e deixava a Beatriz em casa.

Priscila: O Marcos não tem cara de que faz essas atrocidades. Fiquei surpresa quando descobri.

Luísa: Eu espero que a Beatriz fique bem logo. O meu único pensamento é o que eu vou fazer pra tirar aquele marmanjo de casa.

Priscila: Denucia ele, você vai deixar ele ficar ameaçando sua família?

Luísa: Esse não é o problema, é que ele é uma pessoa boa, no fundo ele é, eu não queria estragar a vida dele.

Eu olhei para a Luísa com sangue nos olhos e ela percebeu que eu tinha surtado.

Priscila: NÃO QUER ESTRAGAR A VIDA DELE!? ELE ESTRAGOU A DA SUA FILHA PRIMEIRO LUÍSA!!

Luísa: Priscila Calma, vamos conversar lá fora?

Ela falou e olhou para os lado, eu seguir o olhar dela e vi que todi mundo daquele ambiente estava olhando pra gente inclusive os médicos.

Quando a gente saiu do hospital a Luísa virou pra mim e segurou o meu braço.

Luísa: Se você puder me ajudar a deliciar ele então eu agradeço.

Ela fala sussurrando e eu olho para ela com uma expressão de dúvida.

Priscila: Porque estamos sussurrando? E sim eu te ajudo só precisa me falar com o que.

Luísa: Porque aqui tem muita gente que conhece ele, por isso tava falando aquilo. A ohana só vive viajando por causa do trabalho dela então não dá pra Beatriz ficar com ela e não tem como ela ficar comigo esse mês porque tenho que despistar o pai dela pra depois denunciá-lo. Tá entendendo minha lógica?

Priscila: Não... não entendi o porquê de você ter que despistar ele.

Luísa: O Marcos já está com tudo preparado pra se caso eu tenha denunciado ele. E pelo que eu conheço a peça, ele vai ficar um mês tentando procurar alguma pista sobre a polícia. E eu não posso ficar com a Beatriz , primeiro que ela não vai ficar lá com ele nem se eu pagar elq, segundo que o pai dela vai bater mais ainda nela se ele à ver.

Priscila: Tá tô seguindo seu raciocínio, pode deixar ela lá em casa se quiser, só que eu acho que ela não vai gostar muito da ideia não.

Luísa: Porque?

Priscila: Porque ela me odeia com todas as forças dela, por eu ter perseguido ela e ter brigado com ela porque ela dormiu na sala de aula enquanto eu estava explicando.

Luísa: Essa Beatriz não tem jeito, mas essa é a única opção dela, se ela não quiser, ela vai ir pra casa.

𝗣𝗼𝘃: 𝗟𝘂𝗶̂𝘀𝗮 𝗚𝘂𝗶𝗺𝗮𝗿𝗮̃𝗲𝘀

O médico me chamou para ver a Beatriz e disse que como o estado dela não era grave eh podia levar a Priscila e a ohana para o quarto dela e pediu para mim conversar com ele depois.

Chegando no quarto a Beatriz estava acordada só que encolhida na cama.

Luísa: Beatriz filha, você está melhor?

Ela virou para mim com dificuldade e sorriu.

Beatriz: Estou bem melhor.

Percebi que ela olhou para a Priscila com um olhar de raiva mais ignorou por um tempo.

Beatriz: Mãe, eu não quero voltar para casa.

Eu olhei para ela, respirei fundo para contar sobre o que eu iria fazer.

Luísa: Filha eu pensei bem e...

Beatriz: Mãe eu já planejei, eu posso ficar na casa da ohana ou de alguma amiga minha.

Luísa: Não é bem assim Filha, primeiro que a ohana vai ficar viajando o tempo inteiro e não vai conseguir cuidar de você na sua recuperação.

Beatriz: Mãe eu sei me cuidar só...

Luísa: Não você não sabe nem fazer comida direito filha, você vai ficar esse mês com a Priscila só enquanto eu resolvo as coisas lá em casa com o seu pai, depois você volta.

Beatriz: Eu não vou ficar com a Priscila e eu não quero voltar pra casa com o meu pai lá.

Luísa: Quando você voltar ele não vai estar lá mais.

𝗣𝗼𝘃: 𝗕𝗲𝗮𝘁𝗿𝗶𝘇 𝗟𝗼𝗯𝗼

Eu tive que concordar com a minha mãe de ir para a casa da Priscila, mas eu não estava gostando nada disso e pelo visto ela também não porque não abriu a boca nem pra perguntar se eu estou bem só ficou em um canto do quarto ouvindo minha mãe e a Ohana falar comigo, o que foi estranho, ela que me trouxe pra cá. Eu ainda tinha muitas dúvidas sobre a Priscila.

Como ela é melhor amiga da minha mãe e muito amiga da Ohana se eu nem conhecia ela? Como eu conseguir não conhecer ela sendo que ela era amiga da duas pessoas mais importantes na minha vida?!

𝗴𝗲𝗻𝘁𝗲𝗲𝗲𝗲𝗲𝗲𝗲
𝗖𝗮𝗽𝗶̂𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲𝗴𝘂𝗲
𝗘̀ 𝗽𝗲𝗾𝘂𝗲𝗻𝗼 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗮𝗺𝗮𝗻𝗵𝗮̃ 𝘁𝗲𝗺 𝘂𝗺 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿
𝗗𝗲𝘀𝗰𝘂𝗹𝗽𝗮 𝗮 𝗱𝗲𝗺𝗼𝗿𝗮.
𝗖𝘂𝗿𝘁𝗮𝗺 𝗼 𝗰𝗮𝗽𝗶̂𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗲 𝗺𝗲 𝗱𝗶𝗴𝗮𝗺 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂𝘀 𝗲𝘀𝘁𝗮̃𝗼 𝗮𝗰𝗵𝗮𝗻𝗱𝗼𝗼𝗼𝗼.
(𝗖𝗮𝗽𝗶̂𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗻𝗮̃𝗼 𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮𝗱𝗼)

𝕆 𝕥𝕒𝕝 𝕒𝕞𝕠𝕣Onde histórias criam vida. Descubra agora