Capítulo 91

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Voltamos para o campo e os dois estavam lá:Castle e Alvis.

-Vocês podiam ter os ajudado.-Mercer fala e eles riem.

-É, dá para ver.-Alvis fala.-Mas a gente não responde a você. Esse é o dinheiro.

Ele pega a bolsa para olhar.

-Quantos outros já mandaram antes deles?-Carol pergunta.

-Sei lá, uns trinta, quarenta, mas pelo menos não...

Alvis é interrompido por Mercer, que mata dos dois com um tiro.

-Ainda vão ter que entregar para o Sebastian.-Mercer fala.

-O quê?-Pergunto.

-Não.-Rosita fala.

-Ele vai vim atrás de vocês e vocês não vão ganhar essa briga.-Ele fala e pega as bolsas.-Vou passar as bolsas pelo portão, eles não vão me revistar.

Ele sai.

-Você vai fazer o quê?-Rosita pergunta olhando minha mão.

-Eu não sei.-Falo.

-Não sabe?-Carol pergunta.

Carol me levou até o irmão de Yumiko que trabalhava no hospital e na mesma hora me levaram para a sala de cirurgia para amputar a mão.

(...)

-Oi, você acordou!-Rosita fala.

Ela estava sentada ao meu lado e Mercer em pé.
Minha mão, que eu não tinha mais estava enfaixada, mas eu ainda conseguia senti-la, como se não tivesse sido cortada.

Logo alguém entra, Sebastian.

-Soube que estavam aqui.-Ele fala.-Quem é vivo sempre aparece, e você quase não voltou viva.

Ele ri.

-E aí?-Ele pergunta e Mercer assente.-Isso! Muito bom senhoras e senhores. Mas e o Alvis e o Castle? Não tem canto onde eles estão.

-Não sobreviveram.-Mercer fala.

Sebastian pega um maço de dinheiro no bolso e joga em cima de mim.

-O que é isso?-Pergunto.

-Essa é sua parte.-Ele fala.-Parabéns gente. Conseguimos! Tô muito feliz que somos amigos de novo.

Ele sai e Mercer também.

-Então, sua mão já está sendo feita.-Rosita fala e a olho sem entender.-A Carol pediu para um amigo fazer, conseguiu pedir que ele adiantasse para você.

-A Carol?-Pergunto e ela ri.

-É.-Ela fala.

Eu não sabia de onde a Carol estava arrumando tantas "amizades" assim.

Semanas depois:
Eu já estava de mão nova. Mercer me chamou para dizer que não poderia continuar no exército mas eu garanti a ele que tava tudo certo e ele me deu uma chance.

Alguns de nós foram chamados para ir fora do muro pois havia algumas pessoas mortas e alguns soldados.

-Grimes, estão te chamando no telhado.-Alguém fala.

Vou até o telhado e estavam alguns soldados e o Lance de frente para Gabriel e Aaron.

-Gente, vocês entendem o problema?-Lance pergunta.-Isso não está nada bom, isso nos coloca em uma situação de risco. Então vamos repassar isso mais uma vez para ver se eu entendi. Vocês entraram, as coisas ficaram tensas, começou um tiroteio e as pessoas daqui mataram todos os nossos soldados treinados, armados e blindados, mas vocês não. Daí os assassinos foram embora, vocês me ligaram e aqui estamos. Essa é a história?

-Basicamente é isso.-Aaron fala.

-O que acha de tudo isso?-Lance me pergunta.

-Ficamos na estrada há muito tempo, eles sabem se virar bem.-Falo.-Se é o que falaram, é o que aconteceu.

-Talvez, mas eu tenho outra teoria.-Ele fala.-Não faz sentido um bando de estranhos loucos e violentos deixar vocês dois vivos. Também não faz sentido vocês mentirem para proteger um bando de estranhos loucos e violentos. A menos que não sejam estranhos.

-Tá nos chamando de mentirosos?-Aaron pergunta.

-Seu homem perdeu o controle da situação.-Gabriel fala.-Mal sobrevivemos. Não vamos assumir a culpa por isso.

-Tá bom, eu não quero irritar ninguém aqui, só estou fazendo meu trabalho.-Lance fala.-Afinal, todos queremos a mesma coisa. Justiça.

-É claro.-Aaron fala.

-Vocês dois continuem vasculhando a área e o resto vai sair.-Lance fala e os soldados obedecem.

-Vão voltar para a Commonwealth?-Aaron pergunta.

-Não, tem monstros a solta, precisamos eliminar.-Ele fala.-Vamos começar por hilltop, vamos ver nossos amigos. Temos que avisar que tem pessoas perigosas pela redondeza que podem aparecer.

Era óbvio que quem fez isso foi o povo da Maggie, e o Lance sabia, ele joga muito sujo.

-Ponha o uniforme, soldado.-Ele fala para mim e sai.

Olho para eles e saio.
Visto o uniforme e então vamos em direção a Hilltop.

No meio do caminho aparecem vários zumbis e paramos.

-Que tal vocês cuidarem disso?-Lance pergunta para Aaron e Gabriel.

-Tá falando sério?-Pergunto.

-Economizem munição.-Ele fala.-Disseram que se viram bem, eu quero ver.

Os dois vão e eu vou junto. Conseguimos matar todos os zumbis de boa.

-Guarda sua munição.-Falo chutando a cabeça de um zumbi no pé de Lance.

-E nem ficaram suados?-Ele fala sorrindo e continua a andar.-Lindos! Andem, vamos indo. Ponha o capacete soldado.

Ele fala para mim e obedeço.

(...)

Chegamos em hilltop e Maggie estava de cima no posto com Elijah.

-Boa tarde, Maggie!-Lance fala.-Bom te ver de novo.

-O que você quer?-Ela pergunta.

-Tem uns assassinos à solta.-Ele fala.-Perdemos muitos homens, então estou atrás deles e dos itens que roubaram. Itens da Commonwealth.

-Eu não sei nada sobre isso.-Ela fala.

-Claro que não.-Ele fala.-Então não se importaria se déssemos uma olhada rápida?

-Eu já te dei minha resposta.-Ela fala.

Ele se vira para nós e fala baixo:

-Já que não colaboram, vamos para o procedimento padrão. Não temos muita opção.

-Vai morrer gente se forçar a entrada.-Falo.

-Ela não está me dando muita escolha.-Ele fala.

-Eu falo com ela.-Falo.

-E por quê quer fazer isso?-Ele pergunta.

-Porque não quero atirar em ninguém hoje.-Falo.-Me deixa fazer isso, a gente entra e ninguém se machuca.

-Certo.-Ele fala.

Dou um passo a frente e olho para ela.

-Pode abrir.-Falo.

-Não precisa ser assim.-Ela fala e tiro meu capacete.

-É, precisa.-Falo.-Ninguém vai embora até eles darem uma olhada. Vai ser rápido, prometo.

-Você tá esperando que eu confie nele?

-Não tô pedindo para confiar nele, tô pedindo para confiar em mim.-Falo.

Ela então abre o portão.

Love in apocalipse•Maggie and S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora