Coração border
Sempre em desordem
Congela e queima
Cura e envenena
É oito, é oitocentos
É turbilhão de sentimentos
Atrás do que não pode ter
Atravancando o ofício de viver
Ama demasiado
Mas sempre acaba frustrado
Porque na verdade
Nunca há reciprocidade
Coração e mente
Formam uma corrente
Para incessantemente
Perderem-se novamente
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POEMAS DE UM BORDERLINE
PoesíaPoemas de um borderline escritos enquanto internado em uma clínica psiquiátrica.