ATENÇÃO: Conteúdo de baixo calão, contendo cenas descritas de sexo explicito. Proibido para menores de 18 anos. Sem revisão.
Era início de noite, as labaredas da fogueira iluminavam toda a praia, aquecendo a noite tipicamente fria de La Push. Meus dedos afundavam na areia fofa e úmida, caminhando em direção ao aglomerado de pessoas, trazia comigo os chinelos, preferindo sentir a massa fofa da areia na planta dos pés. Meus cabelos recém tingidos esvoaçavam pelo vento gelado e mordaz, alguns fios teimosos grudando em meu rosto, o que causava uma certa irritação. Deveria tê-los deixado presos.
Ao longe avistei ele, Embry, junto ao pessoal sentado em um tronco improvisado, envolta da fogueira, escutando atentamente as diversas histórias de nosso povo, que desenrolava através da fala de Billy. Sorri instantaneamente. Embry é um rapaz gentil, inteligente, prudente, de uma beleza indescritível, que chamava a atenção de muitas garotas da tribo, incluindo a mim.
Confesso que nossa aproximação foi um pouco esquisita. Logo que Embry se juntou ao grupo de Sam, durante um jantar na casa do Uley, ao ter nossos olhares se encontrado, uma conexão inesperada aconteceu. De imediato me senti culpada, por ser 4 anos mais velha e ele ser um garoto na época nos seus dezessete anos. Mas aos poucos me rendi aquele laço, iniciando uma amizade com o Call. Claro, que minha amizade com Emily contribuiu para nossa afinidade, já que nossos encontros eram frequentes devido o mesmo círculo de amizade.
Após tantos meses, devo dizer que nossa relação tenha mudado um pouco, mais da minha parte, admito. Com seus dezoito anos, foi mais fácil aceitar que aquela amizade inesperada, não passava de pura atração, arrisco até a dizer uma paixonite.
Quem eu quero enganar? Eu sou completamente, e irrefutavelmente louca por aquele garoto de sorriso fácil.
Me aproximei em passadas lentas em direção a ele, sabia que me esperava, havíamos combinado mais cedo de ir a fogueira juntos. Infelizmente tive um contratempo, tendo que comparecer depois do previsto. Assim que me viu, seu sorriso de alargou, os dentes branquinhos e bem enfileirados reluziam sob a luz do fogo, seu rosto moreno iluminado pelo alaranjado era um contraste perfeito, as sobrancelhas grossas, os olhos negros brilhavam em minha direção. Tudo nele reluzia, sua áurea brilhava, uma energia leve e contagiante. Sem que me desse conta sorria de volta em sua direção.
- Oi – Cumprimentei de maneira singela. Apesar de mais velha, e bem mais experiente, confesso que o Call me desestabilizava de uma forma que nenhum outro jamais faria.
- Oi, Ana – A voz melodiosa acarinhou meus ouvidos.
Me sentei ao seu lado, sentindo todos os pelos do meu corpo eriçar, quiçá pelo frio, ou talvez por outro causa que eu não seria tão pretenciosa de arriscar o motivo.
- Cheguei muito atrasada? - Questionei num sussurro, percebendo que todos a volta estavam empolgados nas histórias contadas pelos anciões.
- Não muito – Disse ele – Mas essas lendas a gente já sabe de cor e salteado – Brincou. O que não era mentira, volta e meia nos reuníamos com os mais velhos para escutar sempre as mesmas histórias.
Concordei num manear de cabeça, me encolhendo ainda mais após uma rajada de vento soprar em nossa direção. Embry deslizou seus olhos sobre meu corpo, medindo de cima a baixo. Percebi os escuros de sua íris demorar sobre minhas coxas expostas pelo vestido rodado. Assim que voltou sua mirada em meu rosto, um sorriso jocoso brincou em seus lábios vermelhos.
- Deveria ter se agasalhado melhor – Chamou a minha atenção, como um pai chama a atenção de um filho. Um bico se formou em meus lábios. Minha intenção com aquele vestido era outra, não passar frio.
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Drunk On A Feeling - Embry Call
Werewolf(...)Me aproximei em passadas lentas em direção a ele, sabia que me esperava. Assim que me viu, seu sorriso de alargou, os dentes branquinhos e bem enfileirados reluziam sob a luz do fogo, seu rosto moreno iluminado pelo alaranjado era um contraste...