Em uma cidade grande chamada "Mist Hills", onde ocorrem várias tragédias e casos inexplicáveis, existem bairros, ruas e esquinas perigosas que abrigam muitas histórias. E no meio desse lugar que o diabo construiu, havia um detetive.
Seu nome era Flin. Ele é um homem de altura entre 1,69 e 1,70 metros. Flin é magro, com pouca massa muscular, mas carrega consigo uma personalidade intrigante, como a de um gato preto. Seus olhos cansados contam muitas histórias, enquanto sua pele levemente pálida contrasta com seus cabelos negros levemente longos, que são jogados para trás. Há sempre um fio rebelde que fica à frente do seu rosto, adicionando um toque de mistério à sua aparência.Ele já resolveu vários casos e outros estavam em andamento. Era um homem que quase ignorava sua saúde para desvendar um caso.
07/05/1999
Flin estava na sala de interrogatório com um homem que praticamente era o culpado por traficar drogas naquela região e até mesmo matar algumas pessoas que deviam a ele.
- Eu já disse, não fiz nada dessa merda toda que você falou.
O homem, com os pulsos acorrentados sobre a mesa, falou tentando negar a qualquer custo suas ações, e por assim dizer... ele não sabe mentir.
Flin, estava de saco cheio dessas desculpas vazias e preguiçosas. Coloco um pequeno pacote embalado na mesa de uma vez, fazendo um leve estrondo.Ele encarou o
homem e disse:- Esse pacote encontrado no seu carro diz o contrário. Acha que está escrito "asno" na minha cara, garoto?
O homem engole seco e começa a suar frio, fechando os punhos com força sobre a mesa. Ele nega, olhando para os lados como se estivesse esperando um trem, evitando contato visual.
Flin estava quase acertando um tapa na orelha daquele marginal sonso que nem sequer sabia mentir direito, mas antes de qualquer coisa, um policial do departamento de polícia põe a mão sobre o ombro dele e diz
- Relaxa aí, Flin. Por que você não vai dar uma volta ou beber uma água, já que, com todo respeito, interrogar as pessoas nunca foi seu forte mesmo? Deixa comigo.
Esse policial era Roy, um babaca egocêntrico que forçava a barra sempre para conseguir roubar os casos dos outros. Ele era 7 centímetros maior que Flin, tinha olhos azuis claros, cabelos castanhos e pele clara. Ele era conhecido por tentar ser o palhaço, mas falhava miseravelmente e era patético, fazendo às vezes piadas forçadas ou que ofenderiam alguém.
Flin desvia a raiva do marginal toda para aquele idiota que sempre pegava no pé dele, sempre chegando e metendo o dedo onde não foi chamado. Então, no ápice de sua delicadeza, ele diz, quase com nojo da presença dele:
- E, com todo respeito, Roy, vai para a puta que pariu.
Roy revira os olhos achando graça e dá leves tapas nas costas dele, já que ele não levava muito a sério as palavras de Flin. Ele só o via como motivo de piada.
Ele estava com a cabeça doendo de raiva já, tanto por causa do marginal quanto do Roy. Flin esfrega o rosto com as duas mãos, sai da sala quase empurrando Roy para fora de seu caminho e fecha a porta.
Então, com passos firmes de ódio, ele chegou ao centro do departamento e realmente pegou um copo. Começou a beber água. Era o tipo de pessoa que enchia o copo, mas só conseguia beber até a metade.
Até que uma voz suave e mais calma interrompe seus pensamentos. Quando ele olha para o lado, vê Luna, colega de trabalho do Flin. Luna tem pele parda e cabelo azul turquesa, com a raiz castanha na parte de cima. Ela estava no meio daqueles policiais, mas era uma das poucas pessoas que se destacavam naquela cidade, sempre procurando ajudar os outros e sendo divertida no trabalho. Ela diz:
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Alvo
Mystery / ThrillerSinopse: Em uma cidade mergulhada na escuridão, um detetive solitário e atormentado é confrontado com uma série de assassinatos brutais que desafiam a lógica. À medida que os corpos se acumulam, uma sombra sinistra paira sobre a investigação, deixan...