!.愛ᶜᵃᵖᶦᵗᵘˡᵒ ¹⁷☁

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Marryson afastou-se do beijo de Willian, ainda ofegante, lançando-lhe um olhar sedutor

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Marryson afastou-se do beijo de Willian, ainda ofegante, lançando-lhe um olhar sedutor. Willian, surpreso com a expressão de Marryson, recostou-se mais na cama, mas Marryson puxou a gravata de Willian, aproximando seus corpos.

Willie, pai de Willian, estava furioso em sua residência, pois a noite já avançava, e seu filho Willian ainda não havia retornado após a briga que tiveram por causa de seu namorado. Rapidamente, ele se preparou para sair, deixando apenas os mordomos na grande casa. Ao chegar à casa de Marryson, o pai de Willian bateu com força na porta, clamando:

— Vim buscar meu filho Willian!

Um servo da casa de Marryson informou que Willian estava conversando com Marryson. Isso enfureceu Willie, que exclamou:

— Diga a esse insensato para descer imediatamente! Já falei que não quero ver meu filho com Marryson.

Enquanto Willie, pai de Willian, discutia furioso com o servo da casa de Marryson, o próprio pai de Marryson surgiu na sala, dirigindo-se a Willie com uma expressão séria:

— Qual é o problema do meu filho falar com o seu, senhor Willie?

Willie se aproximou do rosto do pai de Marryson, sua expressão carregada de fúria enquanto pronunciava suas palavras com veemência:

— Talvez você não saiba, mas esses dois estão em um relacionamento. Você não acha errado pessoas do mesmo gênero cometerem adultério ainda dentro de sua casa?

O pai de Marryson olhou com um olhar sério e confiante para Willie, firmando sua postura enquanto pronunciava suas palavras com determinação:

— Eu não ligo. Só quero ver meu filho, Marryson, feliz, ao lado de alguém que realmente o ama. O problema não é meu se você não apoia seu próprio filho a buscar felicidade.

Willie encarou o pai de Marryson com fúria ardente, seu rosto avermelhado denunciava sua raiva enquanto proferia suas palavras com intensidade:

— Quero que chame meu filho, o seu filho, aqui agora!

Em seguida, o pai de Marryson seguiu até a sala de estar onde os dois garotos deveriam estar reunidos. Porém, ao chamar seus nomes, o silêncio foi a única resposta. Decidido a encontrar os jovens, ele e o pai de Willian subiram as escadas até o quarto de Marryson. Ao abrir a porta, encontraram o quarto vazio, nenhum sinal dos garotos. Os dois haviam fugido para a floresta, correndo de mãos dadas em busca de liberdade.

Os dois garotos continuaram correndo pela floresta, a cada passo se distanciando mais de seus lares opressores. Suas risadas ecoavam entre as árvores, uma melodia de liberdade. O vento fresco da noite acariciava seus rostos enquanto seus corações batiam em uníssono, repletos de esperança e êxtase.

Sem perceberem, adentraram cada vez mais a densa vegetação, mergulhando na escuridão da noite. No entanto, o medo não se apoderou deles. Ao contrário, a sensação de liberdade era avassaladora, alimentando sua coragem e determinação.

Quando finalmente pararam para recuperar o fôlego, estavam em um local desconhecido, longe de tudo o que conheciam. Olharam-se nos olhos, compartilhando um momento de cumplicidade e gratidão por estarem juntos e livres. A jornada estava apenas começando, mas, juntos, sentiam-se capazes de enfrentar qualquer desafio que a vida lhes reservasse.

Ao avistarem a casa no meio da floresta, Marryson e William trocaram olhares curiosos e esperançosos. A fumaça que escapava da chaminé indicava a presença de pessoas vivendo ali. Com um misto de entusiasmo e cautela, se aproximaram, guiados pela promessa de abrigo e conforto.

Ao se aproximarem, notaram uma porta de madeira gastada, mas bem cuidada, e janelas adornadas por cortinas rendadas que balançavam suavemente ao vento. Aquele refúgio no coração da floresta parecia um oásis em meio ao verde exuberante das árvores.

O coração de Willian e Marryson batia mais forte à medida que esperavam alguém atender à porta daquela misteriosa casa na floresta. Quando finalmente a porta se abriu, depararam-se com Morgana, uma mulher de presença imponente, envolta em uma aura de mistério e autoridade. Seus longos cabelos negros e o olhar sério denotavam uma personalidade forte e decidida.

Ao ouvirem suas palavras, Willian e Marryson trocaram olhares confusos, intrigados com a referência a "Esmeralda" e aos "agiotas". A tensão pairava no ar enquanto tentavam decifrar o significado daquelas palavras enigmáticas. Morgana, com seu tom sarcástico, não parecia disposta a dar explicações, deixando os jovens ainda mais curiosos e apreensivos quanto ao que encontrariam dentro daquela casa.

— Agiotas? Mas eu não estou me envolvendo com nenhum deles.

Disse Esmeralda, confuso.

Esmeralda olhou para a janela e viu os dois garotos. Rapidamente, ela percebeu que formavam um casal. Com uma voz delicada e maliciosa, ela comentou:

— Um casal de dois garotos? Bastante interessante...

Morgana olhou para Willian e Marryson com um ar de desconfiança, seus olhos penetrantes examinaram os dois jovens cuidadosamente antes de se dirigir a eles com sua voz firme e autoritária:

— Quem são vocês e o que estão fazendo aqui? Não têm ideia do perigo que é andar por estas florestas à noite? Se vieram causar problemas, sugiro que deem meia volta e se afastem antes que seja tarde demais.

Willian respirou fundo, tentando transmitir calma enquanto explicava a Morgana que não representavam perigo e que estavam fugindo da casa dos pais, pois o pai de Willian não aceitava o relacionamento com Marryson. Morgana fez uma careta de desgosto, suspirou e disse:

— Meu Deus, esses jovens. Não vai demorar muito para que minha casa se torne um refúgio de fugitivos. Clarice já é uma fugitiva de casa por não querer se casar, e agora vocês. Mas entrem, garotos, antes que eu mude de ideia.

Marryson estava radiante, abraçando Morgana com entusiasmo, parecendo completamente à vontade naquele ambiente acolhedor. Enquanto isso, Willian observava com um misto de preocupação e felicidade, ciente de que Clarice, a noiva que fora prometida a ele, estava presente no mesmo local. De repente, Clarice saiu do quarto onde estava descansando e avistou Willian, sua surpresa evidente ao pronunciar seu nome. Willian, por sua vez, também demonstrou surpresa ao vê-la ali.

Willian, surpreso ao ver Clarice, exclamou:

— Clarice, você está aqui! Pensei que estivesse perdida na floresta!

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