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CAPÍTULO 14 - Perdendo o CONTROLE!

Capítulo 14 - Perdendo o CONTROLE!
Pov. Narrador

Assim que Luiza chega no carro, ela não consegue segurar toda sua frustração, chora desesperadamente socando o volante. Ela só queria sua família, não consegui enxergar o que mal tem ela querer proporcionar conforto e o de melhor para elas. Poxa era sua mulher e sua filha. Valentina deixa o tempo todo claro que a amava mais não deixava ela progredir, não conseguia visualizar que barreira impedia de estarem juntas.

Já a cinco andares a cima, Cecília chorava do mesmo jeito no colo da mãe que a acalmava, Valentina queria entender o que aconteceu entre as duas quando ela saiu, estava tudo bem e tudo virou esse caos de repente. A verdade é que a menina tinha amado conhecer sua outra mãe e por um momento idealizou Luiza como sua mãe e tia falavam, por vários momentos quis abraçá-la, sentia uma sensação boa em estar perto dela, mas ao ouvi-la tão brava no telefone falando da sua casa e das suas coisas a deixaram triste e até um pouco envergonhada, como ela podia falar assim, ouvir aquelas palavras a incomodou, no fundo aquelas palavras a fez sentir que a sua outra mãe não gostava dela. E isso machucou seu coração, estava se sentindo confusa.

Pov. Valentina Ferreira

Acho que eu salguei a santa ceia umas trinta vezes só pode, não entendo como as coisas estão bem um segundo e de repente desmorona assim, em um minuto as duas bicudas estavam perguntando se eram da casa de que bruxo e depois nem se olham mais. Com muito custo e com o rostinho vermelho e inchado ela está mais calma, ela logo pega a bombinha e inala, vou ninando ela até que ela vai relaxando.

V - Agora me conta o que aconteceu entre você e sua mãe? Deixei vocês brincando... - Falo fazendo carinho nos cabelos dela, e ela me olha bicuda.

C - Ela não gosta de mim... - Fala já com os olhos marejados e o biquinho trêmulo.

V - Minha filha! Ela te ama. Você não viu como ela te olhava, ela estava ansiosa para te conhecer, ela ficou muito feliz quando souber da sua existência, e super preocupada se você estava bem. - Falo e ela cruza os braços balançando a cabeça negativamente. - Porque você acha isso?

C - Eu ouvi ela brava no celular! Ela disse que nossa casa era ruim, ela falou ruim até da cadeirinha do avôzinho. Ela não gosta de mim e não quer ser minha mãe por isso... - fala com as lágrimas escorrendo e soluçando. A Luiza é foda demais e falar deve ser genético isso de ouvir as coisas e criar uma fanfic na cabeça, eu devo conversa com a Laura para vê isso, porque sério que tinha que ser tão parecida assim com a Luiza.

V - Meu amorzinho, escuta a mamãe aqui. Vamos regular essa respiração. Sua mãe tem um estilo diferente do nosso, uma outra realidade, ela não disse isso para nos diminuir, ou porque não gosta de você. Ela só quer dá o melhor e como ela tem condições ela não pensa antes de falar. Ela está acostumada a lidar com as pessoas de forma diferente vamos dizer assim. É novo para ela também essa situação, e por isso que peço que tenha paciência com ela. Sua mãe vai errar muito ainda mais não tem nada a ver com o que ela sente por você, eu conheço a Luiza e ela daria a vida por você meu amor! Não pense bobeira. Fora esse mal entendido, você gostou dela? - perguntei e ela nervosa olhando para as mãozinhas mexendo nos dedinhos.

C - Eu.. eu gostei dela. Ela é bonitona. O cabelo e os olhos dela são iguais aos meus. Ela também gosta do Harry. Mais não gosto dela quando ela fala as coisas feias é brava, me assustou. Eu fiquei com medo dela... - Fala com o olhar triste. Nessa hora queria da na cara daquela diaba.

V - Filha, confia na mamãe e saiba que sua mãe Luiza, nunca tá me ouvindo, nunca, vai fazer nada para te machucar ou te dar motivos para você ter medo dela. Ela é doidinha e tem hora que até eu quero bater nela mais você é muito importante para ela. Não fiquei pensando assim e nem feche seu coração para ela, promete para a mamãe que vai dá mais uma chance para ela. Ela saiu daqui triste, tentando descobri o que fez de errado que você não queria mais falar com ela. Eu sempre te expliquei que tem que conversar quando algo te incomoda, não é para virar a cara e guardar no coração, isso não faz bem. - Falo limpando o rosto dela.