O futuro traiu Park Seonghwa.
Essa é sua crença, depois da morte de seu pai, Kim Narae, o render apenas um posto de importante e de reconhecimento junto aos membros do Alto na Colônia Oficial do Norte.
Ele odeia Kim Narae de todas as formas, desde...
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ARCO 3 - ILHA DO ESTIGMA PARTE 3 - "SEJA LIVRE"
As luzes dos postes os banham por todo o caminho, e eles brilham como se fossem estrelas. Mas ainda não tenho certeza se tamanha luz não vem puramente da alegria que irradia de seus sorrisos, ou do calor que se espalha com seus gritos e berros desenfreados.
Posso jurar ver a moto de Wooyoung correr em apenas uma das rodas em dado momento, o corpo de Hongjoong perigosamente próximo do asfalto, mas eu fecho meus olhos e me recuso a confirmar que não se trata de uma alucinação.
Eles parecem incendiados, parecem pegar fogo por dentro e bem dispostos a ateá-lo por todo o caminho que percorremos.
— Puta que pariu a corrosão. — Foi o que eu mais disse durante todo o caminho, para a diversão de Jongho, que não conseguia parar de rir das repreensões de Chae por eu estar desembocando palavreados tão próximo a Jaelin.
Já é manhã, quando finalmente diminuímos a velocidade e eu posso inspirar sem sentir um bolo de desespero preso em minha garganta.
— Vamos. — Jongho diz, risonho, quando para o carro pouco antes de os motores das motos também pararem ao nosso redor. — Vamos descer, carrapato.
— Esse não é meu nome. — Eu o corrijo, mesmo que minha voz esteja rouca e inconstante. — Está revogada qualquer intimidade que eu tenha dado a parecer que existe entre mim e qualquer um de vocês, malditos tripulantes.
— Ah, pronto. Baixou o Embarcador. — Yeonsang ri, abrindo a porta do meu lado.
Eu realmente cairia para o lado de fora se ele não me segurasse por um dos braços.
— Não tô falado com você. — Digo, mas me agarro aos seus braços para que possa me manter de pé.
Ele e Hyunjin riem, exatamente como Hongjoong e Wooyoung fazem ao se aproximar.
— Eu realmente odeio vocês. — Eu olho em volta, afastando um pouco a máscara do meu rosto para que possa respirar melhor. — Onde nós estamos?
— Vamos parar agora. — Yunho diz, pulando da carroceria para o chão. — Está amanhecendo, as ruas vão começar a ficar agitadas. — Comenta antes de bater palmas, chamando a atenção de todos. — Todos sabem como funciona! Vamos trocar a rotina, viajamos durante a noite e dormimos durante o dia! Aproveitem a pausa para descansar.
Eu olho em volta mais uma vez. Yunho diz que já vai amanhecer, mas o relógio fixo em um dos postes está marcando seis da manhã e nenhum raio de sol nos aquece do frio exorbitante que faz aqui fora.
— Parece sempre noite. — San comenta, se aproximando e gesticulando para que Yeonsang siga para ajudar os outros enquanto me segura pela cintura. — Entendeu agora, a insistência sobre os agasalhos? — Ele aponta para o topo de um dos prédios que nos rodeiam e meus olhos se abrem ainda mais.
