Capítulo 4 - A esperança da humanidade!

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- I-N-A-C-R-E-D-I-T-A-V-E-L, GEORG VIRA A BATALHA NOVAMENTE PARA O LADO DA HUMANIDADE! - Exclama Zeus

Toda a plateia humana vibra graças ao golpe de Georg. Nota-se que tem muitos humanos do antigo exército de Georg vibrando pela luta que estavam presenciando. Mas tem uma pessoa em particular na arquibancada, a mãe de Georg, que estava tossindo muito enquanto via seu filho lutando, completamente apreensiva, com medo de "seu menino" ser morto.

Na mente de Georg, o calor do sol filtrava-se através das folhas das árvores, criando uma teia de sombras dançantes no chão da floresta que cercava o castelo da família Frundsberg. Era ali, sob a tutela amorosa de sua mãe, que Georg passava a maior parte de seus dias de infância.

Barbara Von Rechberg era uma mulher de graça e bondade incomparáveis. Seus olhos azuis brilhavam com a luz do entendimento e da compaixão, e seu sorriso era capaz de acalmar até mesmo a mais tempestuosa das almas. Para Georg, ela era um farol de amor e orientação em um mundo cheio de incertezas.

Desde pequeno, Barbara ensinou Georg os valores da honra, da coragem e da justiça. Nas manhãs de verão, eles cavalgavam juntos pelos campos verdejantes, com ela instruindo Georg nos caminhos da cavalaria. Ela o ensinava a manejar uma espada com destreza, a montar um cavalo com elegância e a honrar os códigos de conduta dos cavaleiros. Mas, à medida que os anos passavam, um problema surgiu em suas vidas. Uma doença pulmonar misteriosa começou a corroer a saúde de Barbara, roubando-lhe a energia e a vitalidade que uma vez tinha. Georg observava, sem poder fazer nada, sua mãe lutando contra a doença. 

Nos últimos dias de Barbara, Georg permaneceu ao lado de sua cama, segurando sua mão fria enquanto ela lutava para respirar. O calor do sol que os envolvia, agora parecia tão frio quanto a luz da lua, diante do frio implacável da morte que se aproximava. Com lágrimas nos olhos, Georg fugiu da sala que residia, agora morto, o corpo de sua mãe, talvez por medo ou ingenuidade. O falecimento de Barbara deixou um vazio profundo no coração de Georg, uma ferida que nunca cicatrizaria completamente. Mas ele carregaria consigo as lições e o amor de sua mãe enquanto trilhava o caminho da vida, prometendo honrar seu nome e sua memória em cada batalha que enfrentasse, em cada ato de bravura e em cada gesto de bondade.

Na sala de treinos, enquanto Georg estava em seu treino de volund, ele encontra novamente, aquela que ele não via a tempos. 

- Oi filho - Barbara diz isso, em lagrimas, tentando se segurar para não desabar no chão.

- M-mãe? - Ao Georg falar isso, ele desativa a volund na hora, correndo em direção a sua mãe, e logo dá um abraço caloroso nela. - Que saudades, eu te procurei, eu juro, não fomos para o mesmo lugar mãe, por que? - Georg desaba em lagrimas, abraçando sua mãe suavemente.

- Não se preocupa filho, o importante é que nos encontramos, olha o quanto cresceu, meu menininho lindo. - Ela fala isso segurando o rosto de seu filho. - Mas nunca imaginei que meu filho lutaria para proteger toda a humanidade, eu estou muito orgulhosa de você.

- Isso é tudo que eu queria ouvir, obrigado, muito obrigado mesmo... - Georg falava isso enquanto desabava em lágrimas.

- Mantenha sua cabeça erguida filho, como eu lhe ensinei, agora peço que você foque, sua batalha será a primeira, assim como a valkyria explicou, destrua esse deus. - Barbara fala isso segurando o rosto de Georg com suas mãos 

- O motivo de vocês não terem se encontrado até agora é bem simples, por você ter morrido como um guerreiro, sua alma foi para Valhalla, mas com o ragnarok entre nós, eu pedi para trazer sua mãe pra te dar um ânimo a mais! - Falou a valkyria Gondul.

- O-obrigado Gondul, não sei como posso te recompensar por isso... - Falava Georg, se recompondo.

- Vença a luta, simples - Disse Gondul

Ragnarok - A guerra do quinto solOnde histórias criam vida. Descubra agora