Epílogo: Melhor

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Masato estava furioso, Somi sabia. Quando ele apareceu em sua casa, a fúria em seus olhos era nítida.

- Responda antes que eu te mate. O que aconteceu no Japão? Cadê os monstros? A realidade foi alterada de novo! Entre todos os lugares, o Japão é o que mais preciso que tenham monstros.

Somi fingiu demência.

- Como eu saberia, Masato? Não estou no Japão e nem na época em que os implantou. Viage e descubra.

Masato respirou fundo, como se estivesse se segurando para não matá-la.

- Você sabe muito bem que não posso ir lá e correr o risco de dar de cara com algum dos meus antepassados. Isso pode interferir diretamente no meu nascimento.

- O que planeja, então?

Masato olhou para cima, como se pensasse. Somi entendia os deuses que se deixavam enganar por ele. O homem era impecável. Provavelmente, o melhor exemplo do sexo masculino que já existira. Mas, apesar de se considerar muito, não era dos mais inteligentes.

- Vou conversar com Benzaiten.

- Mas será que ela vai ficar feliz em te ver?

Masato suspirou.

- Provavelmente não.

Somi se aproximou de Masato, dando um beijo na região limite entre seu rosto e pescoço. Sabia que ele amava ser desejado. Era sua maior fraqueza.

- É melhor que deixe isso para lá. Ainda tem as outras regiões. Foque no seu propósito. O seu grande objetivo. Os monstros seriam de muita ajuda, mas quando conseguir o que quer, não há nada que possa ficar no seu caminho. Não é melhor?

Ele segurou a cintura dela, a levantando logo depois, deixando que as pernas dela ficassem presas em seu corpo.

- Tem razão. É melhor.

Enquanto ele a levava para o quarto, Somi sorria aliviada sabendo que havia conseguido tempo e paz para as nove guerreiras.

N/A: imaginem Masato como Mingyu, do Seventeen! Até a próxima!

Não Posso Me Parar (Ato 2) - TWICE AUOnde histórias criam vida. Descubra agora