O CAÇADOR ||13||

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𝙴𝚖 𝟷𝟾𝟼𝟺....


— Será que não ver ? Já é a segunda vila que essa criatura acaba e quantas mais desculpas vamos dar para polícia ou para xerife? — Mãe de Albert diz com fúria e rigidez, ela esta postando o dedo na cara de seu marido que lhe olha com desgosto e impaciência.

— Não tem como a cidade inteira acreditar que foram animais , não tem como passar a mão na cabeça desse garoto o tempo todo Faith — Ela suspira caminhando de um lado para o outro na sala, seu vestido grande e bonito rastejam no chão.

— E o que iremos fazer? Quer mesmo matar ou aprisionar o seu próprio fi....

— Não ouse terminar essa frase, ele não é nada meu, ele é um monstro mais parece que só você não ver isso, enquanto passa sua mão na cabeça dele, vilas inteiras são massacradas e destruídas por justamente seu filho — Ela diz com a voz carregada de ódio e mágoa.

— Eu estou ciente da gravidade do problema mais ele continua meu filho, essa maldição que ele carrega foi uma armadilha do seu filho querido .

— Herie nunca faria isso — Faith sorrir sem humor algum em sua risada e sem dizer mais nada ele sai fechando a porta logo atrás dele.

Ao entrar no quarto encantou seu filho olhando para janela concentrado e admirado por tantas estrelas brilhante em um céu tão enorme sem linha de chegada era como Albert se referia ao céu.

— Filho você precisa fugir — O homem diz com uma voz triste e desanimada pois não era p desejo do mais velho ver seu filho partir ainda mais as escondidas.

— Só covardes fogem meu pai — Albert pensava em milhares de coisas ao mesmo tempo, pensava em enfrentar sua mãe e lhe dizer que não era o monstro que ela tanto gostava de retratalo, era doloroso ouvir aquilo de sua própria mãe.

Uma mulher que ele admirava mais que com um tempo a admiração se tornou em ódio e desgosto, Albert se vira para o pai que estava segurando o máximo suas lágrimas que insistiam em sair, ele estava velho, seus cabelos grisalhos, seus olhos azuis fracos e suas rugas, sua barba mal feita e sua postura firme como de um soldado.

— não irei fugir meu pai, eu não quero sair ou me entregar sem lutar pode achar tolice mais eu desejo isso dentro de mim .

— Como quiser meu filho — O mais velho sai do quarto deixando Albert só com seus pensamentos que estavam como ondas enormes ao ponto de puxado para o mais profundo e escuro oceano.

Ele estava com medo mais nunca demonstrava isso mesmo de frente sua mãe que lutava sempre para encarar aqueles olhos que sempre lhe olhavam com ódio e desamor .

𝙽𝚘𝚜 𝚍𝚒𝚊𝚜 𝚍𝚎 𝙷𝚘𝚓𝚎...

Estava sentado no meu escritório jogando pequenas flechas no quadro enorme que tinha minha mãe sentada em um banco, seu rosto estava coberto por flechas pequenas, mais minha atenção é voltada para porta que se abre lentamente e ao ver melhor ela entra.

Estava ainda mais linda, seus cabelos brancos pelos ombros, sua pele brilhava com os raios de sol que estava no escritório, e seus lábios vermelhos, vestida em uma calça jeans e uma blusa preta por dentro sorrir de lado e olho para o meu alvo .

— O que faz aqui ? — Ela estava na minha frente mais meu olhar estava no meu alvo para ter um tiro certeiro.

— Vim lhe agradecer pela hospedagem e avisar que estou voltando para o meu antigo apartamento . — Lanço a flecha que passa bem perto do seu rosto, e o vento bateu sobre seus cabelos os jogando para trás e pude ver o seu rosto surpreso e sua vista espantada .

— O que tinha no seu café? Não esperava que fosse me agradecer de forma tão gentil bruxinha

— Posso voltar atrás e agradecer do meu jeito? — Sorrir com a hipótese, me levanto da minha cadeira e contorno a mesa ficando de frente para ela e bem próximo porém sentei-me na mesa cruzando os braços próximos ao peito.

— Poderia me agradecer com um beijo de despedida eu sei muito bem que deve estar com saudade — Sorrir de lado, ela ficou parada me olhando com raiva mas suas bochechas estavam vermelhas como maçãs o que alargou ainda mais meu sorriso.

— você é um idiota — Ela deu as costas para mim mais segurei seu braço e puxei seu corpo colando ao meu, e Suspiro próximo ao seu ouvido.

Meus dedos deslizam por seus braços e os seguro forte e a viro para mim, estava tão perto podia ouvir seu coragem frágil bater tão acelerado que quase podia senti-lo pulsar nas minhas mãos, aproximo meu rosto do dela, podia sentir a ponta dos seus lábios e sentir o gosto de morango do seu gloss, mordi meus lábios.

Passei lentamente minha língua por cima dos lábios dela, ela fechou os olhos suspirando baixinho, e ela abre aqueles lindos olhos oceânicos me deixando hipinotizado como sempre.

— Faça uma boa viagem bruxinha — Falo contra seus lábios e me afasto arrastando a língua por cima dos meus lábios, podia sentir o gosto do morango e como eu queria tomar aquela boca apenas para mim mais me mantive no mesmo lugar.

—Espero te encontrar no inferno.

— Vou está lá te esperando com uns litro de vinho minha bruxinha — Ela resoira fundo e sai sem dizer mais nada batendo os pés fortemente no piso.

Sorrir com aquela vitória, seu cheiro ainda estava preguinado em mim o que dificultava em tudo, me envolvi demais, não deveria ter acontecido nada disso.

Volto olhar para o quadro e fico vendo aquele sorriso falso e me lembrava de como eu não tinha uma foto com eles, nem mesmo pinturas, Herie sempre estava presente em todas obque me faz odiá-lo ainda mais, meu pai sempre estava triste nas fotos, me lembro de minha mãe lhe repreendendo por nunca Sorrir ao pinto que sempre ia na nossa casa para registrar o momento da família.

Eu semore estava escondido pelos cantos, mais era uma dor terrível ver que em nenhum momento importante ela me chamava ou me colocava no meio, semore era esquecido.

O ódio dentro de mim queria vim atona mais respirei fundo e aquela necessidade de sa gie passou e o sangue vinha tão perto do meu nariz mais me controlava o máximo para não me deixar ser consumido ou talvez isso melhore ou piore tanto faz não quero isso para mim agora.

Desço as escadas e vejo meu irmão falando ao telefone mais no instante em que percebe minha presença ela encerra a ligação.

— Porque desligou? — Pergunto enquanto caminho em direção a mesa, olho em volta e Não vejo Adele.

— Nada importante......Adele foi embora para o antigo apartamento.

— Você deve estar arrasado por não ter mais um brinquedo para usar.

— Esqueça isso Albert eu estava bêbado, bêbado diz qualquer merda.

— Imagino que sim — Sorrir forçado não queria ter uma dor de cabeça tão cedo por causa de uma idiotice do meu irmão por mais que ele merecesse uns bons socos nesse nariz ridículo que lembrava tão horrivelmente ela.




Desculpe pelo capítulo ser pequeno KKKKK

estão gostando da história?

Votem bastante e me desculpe qualquer erro.

O que acharam do passado do nosso Caçador?

Até o próximo capítulo

O Mundo Sombrio de AdeleOnde histórias criam vida. Descubra agora