Cúmplice de Bellatrix

|º1º|

!!TW!!- abuso mental e físico/pensamentos suicidas

Finalmente acordei depois de uma longa e excruciante sessão de tortura sob a maldição imperiosa. Fui enfeitiçada porque era desafiador e não tinha vergonha de responder.

Sofri tanto que desmaiei. Eu sabia que não tinha ido para o inferno quando comecei a ouvir os gritos assustadores de outros presos. Foi o suficiente para te deixar louco, porém, eu já estava. O inferno parecia ser a melhor opção no momento, então eu estava bastante arrasada por ainda estar viva.

"Acordada agora, senhorita S/L/N?" Levantei lentamente meu corpo enfraquecido para ver quem estava falando comigo. Foi o mesmo guarda que me torturou. "Você! Você vai pagar por isso" eu rosnei. Ele riu, pressionando o rosto contra as grades celas que me mantinham dentro. "E como você acha que vai se vingar quando está trancada aí e eu estou aqui fora? Eu tenho minha varinha, lembra?"

Ele ferveu meu sangue. "Agora, coma sua maldita comida antes que eu te azare novamente" eu zombei em resposta. Por que devo comer? Eu nunca vou sair. A menos que eu esteja com ela, não há sentido em viver.

Peguei minha bandeja quando não consegui vê-lo e joguei-a na parede. Ele colidiu com a parede, fazendo um enorme barulho. O mesmo guarda voltou correndo. Ele olhou para minha bandeja e depois para mim. "Tudo bem, se você quiser jogar assim"

Ele destrancou a porta e entrou na minha cela. Ele pegou minha bandeja e jogou em mim, mal roçando minha cabeça. Olhei para ele com raiva, mas não havia nada que eu pudesse fazer a respeito. Ele se aproximou de mim e agarrou meus pulsos acorrentados, me puxando ligeiramente para cima.

Ele agarrou meu queixo, me forçando a olhar para ele. "Uma garota tão bonita. Pena que você vai desperdiçar aqui. Você tem muitos admiradores do lado de fora. Mal sabem eles que você é um homossexual um pouco sádico" Eu rosnei para ele, fazendo com que ele me soltasse . Eu caí no chão em uma pilha. "Você só está chateado porque eu não vou te dar o que você quer" eu sorri.

Ele zombou "Da próxima vez que você receber sua refeição, coma. Eu não quero que você morra aqui. Torturar você é bom demais e vou sentir falta quando você for embora" Eu soltei uma gargalhada longa e alta . Eu sabia que morreria em breve, não poderia me importar menos. Nada na vida importava mais do que minha garota.

Minha garota de quem sinto falta cada dia mais. Desejo poder abraçá-la, falar com ela, dizer o quanto a amo. Mas acima de tudo, seja ilegítima com ela.

~~~

Continuei entrando e saindo do sono. Até que ouvi algo que me acordou completamente. Ouvi guardas levando alguém para a cela à minha frente. Eles estavam desprezando aquela pessoa quando a jogaram na jaula, como um animal.

Suponho que somos todos animais aqui, mas isso não significa necessariamente que devamos ser tratados como eles. Alguns dizem que merecemos morrer porque fizemos coisas imperdoáveis, mas somos apenas humanos.

Eu não tinha energia para me esgueirar até a porta e espiar quem era meu novo companheiro de cela adversário. Isso foi até que ouvi suas risadas.

Era tão familiar, mas tão distante. O som disso era como música para meus ouvidos. Quase como se eu já tivesse ouvido isso em algum lugar antes. Mas onde?

Eu lentamente me apoiei nos cotovelos antes de forçar meu esqueleto a ficar de pé. Cansadamente, caminhei em direção à porta da cela.

Olhei pelas barras para a cela oposta. Eu não conseguia acreditar no que estava vendo!

Toda a minha vida passou diante dos meus olhos...

_______________________________

mais uma da nossa maioral! @helenabonhampaulson