Capítulo 32

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Nunca pensei que a minha primeira declaração de amor fosse acontecer em um corredor, por culpa de um mal-entendido ainda por cima

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Nunca pensei que a minha primeira declaração de amor fosse acontecer em um corredor, por culpa de um mal-entendido ainda por cima.

Mas não estou chateada, precisava que ele entendesse que eu não quero o Guilherme, eu o quero e somente ele. Pedro tem dominado os meus pensamentos, meus sonhos e cada um dos meus anseios.

E tudo bem, posso não ter nenhuma garantia de que ele gosta de mim da mesma maneira que gosto dele, porém, não perderei a oportunidade que tenho de mudar isso.

Luana garantiu que seguindo tudo à risca, Pedro acabará se apaixonando. Não posso desistir. E já tenho um grande resultado parando para pensar. Ele ficou morrendo de ciúmes de mim.

Pedro ficou com ciúmes de uma mensagem do Gui.

Era um resultado e tanto, e olha que nem foi proposital, o que indica que as minhas chances estão bem altas.

Isso é demais!

— Então, você escolhe o anjo? — inquiriu, sua voz cheia de provocação e convencimento.

Coloquei uma mecha de cabelo para atrás da orelha, sentindo as bochechas esquentarem em resposta. Pedro riu, aproximando-se para me abraçar, e tê-lo me envolvendo fez uma sensação gostosa se infiltrar em meu corpo.

O abraço dele era o melhor do mundo. Não há dúvidas.

— Eu sempre escolherei o anjo — garanti, agarrando sua cintura e me aconchegando melhor em seus braços calorosos.

— E eu sempre protegeria a minha pequena borboleta.

Um sorriso bobo se desenhou em minha boca, os meus batimentos ganharam um ritmo frenético no peito. Aquela sensação gostosa voltava a me envolver e, desta vez, era ainda mais reconfortante, gelou por completo a minha barriga.

Pedro não sabia, mas aquela era a declaração mais linda que já escutei, pelo simples fato de ser sincera e repleta de outros significados. Eu ser a sua pequena borboleta, que sempre teria o seu cuidado e proteção. Quem sabe futuramente até o seu amor.

Soltei um suspiro apaixonado, tendo as minhas bochechas envolvidas por suas mãos no segundo seguinte. Ele esboçava um lindo sorriso, seu rosto completamente iluminado e reluzindo o brilho intenso em suas pupilas.

— Sei que fui idiota antes e peço desculpas, pequena. Mas aquele garoto não te merece — se redimiu, ainda que nem fosse necessário, seus dedos se arrastando lentamente por minha pele. — Se me permitir, gostaria de prosseguir com o meu plano inicial e te mostrar o que preparei.

Toquei suas mãos, mordiscando o meu lábio, e o olhei com ainda mais paixão. Agora que havia admitido os meus sentimentos, sentia-me mais deslumbrada por ele e toda a sua perfeição.

— Se sentiu levemente ameaçado, entendo isso, anjo. — Sorri. — E para mim será um prazer ter a sua companhia.

— Ótimo, pequena, porque planejei uma perfeita programação para que se sinta bem relaxada.

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