Lágrimas de Amor - Livro [1].

1: Resiliência

. 𝐶𝐴𝑃𝐼́𝑇𝑈𝐿𝑂. ༄ 𝄞............

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𝑬𝒔𝒄𝒓𝒊𝒕𝒐𝒓𝒂;
Queridos leitores;

Escrever este livro foi uma jornada incrível, cheia de altos e baixos, momentos de inspiração e também de dúvidas. Cada personagem, cada cenário, cada diálogo foi criado com muito carinho e dedicação. Eu queria que vocês sentissem cada emoção, cada dilema, como se estivessem vivendo a história junto comigo. Então espero que gostem do livro, obrigada pela colaboração e divirta-se embarcando nessa história cheia de emoções.

Emma Belmonte ;

Tenho observado como algumas pessoas têm sido privilegiadas, quantas delas vivem em companhias agradáveis e parecem estar completas. Parecem ter atingido o objetivo de suas vidas. Por outro lado, tenho observado a minha própria vida. Como é ruim viver sozinha, sem companhia, sem rumo. Digo isso para mim mesma enquanto observo o primeiro homem que já amei, com outra ao seu lado, dando-lhe flores, coisa que ele nunca fez comigo. Sinto-me tão desprotegida em meio aos problemas dessa vida, sem orientação em meio à violência desta cidade. Minha vida tem estado tão conturbada que me pergunto: irei apelar? Sim, apelei pela sua proteção, mas não era comigo que você estava, e sim com ela. Era ela quem você estava protegendo; era a ela quem você estava prestes a beijar.
Quando ele me viu do outro lado da rua, olhei para baixo assim que ele olhou para mim e finji que não o vi; apenas entrei pela porta do apartamento e segui em direção ao elevador. Sim, ele mora no apartamento da frente, e não vai ser fácil esquecer ele por completo, até porque somos vizinhos. Confesso que fiquei com um pouco de ciúmes dele por ele estar tratando ela daquela maneira, como ele nunca me tratou. Eu não quis acreditar que o que vi era real, mas estava ciente de que tudo que vi era, sim, pura realidade. Respirei fundo, fechei a porta logo atrás de mim e segui em direção à cozinha.

Eii!! Pensei que não fosse chegar nunca. Emma, você está bem?
Diz a Melô, minha melhor amiga, que mora junto comigo há uns 4 meses, a minha baixinha. De cabelos lisos, olhos verdes claros e magrinha.

- Não, mas vou ficar. Só preciso esfriar a cabeça um pouco.
Sem dizer mais nada, deixo as compras e vou para o quarto para terminar uma pintura de uma flor que, há um tempo, eu tinha começado e não tinha terminado.
Quando finalmente finalizei minha pintura e queria mostrar a Melô o meu quadro e o quanto eu melhorei minhas habilidades, confesso que nunca fui muito boa na pintura, mas essa ficou perfeita. Até que, quando chego perto da sala, vejo um homem sentado na sala de estar. Seu cabelo era ondulado, preto e meio grande. A Melô está sentada de frente para ele, e logo pensei que era um namorado que ela não me contou ou, ao certo, um novo amigo. Para tirar minhas dúvidas, decido ir lá.

Olá, tudo bem? Boa tarde.
Digo ao homem que está sentado no meu sofá e na minha sala.

- Olá. Tudo bem? Prazer, eu me chamo Vincent. Eu sou o novo vizinho de vocês. Desculpa o incômodo, mas é que, bem como eu havia dito antes para Melô, eu estou aqui para convidá-las para um café e também para conhecer vocês. A minha avó Marta fala muito de vocês.

- Ah, a sua avó é um doce de pessoa! Faz tempo que não a vejo no prédio. Eu me chamo Emma, prazer! Desculpe por não ter me apresentado antes.
Vendo-o assim mais de pertinho, ele é muito bonito; seus olhos são castanhos caramelados, lábios avermelhados, magro e alto. Ele estava com uma camisa de manga longa preta e calça jeans.

- Sem problemas, o prazer é todo meu, Emma. E então, aceitam meu convite para um café?
Ele gaguejava um pouco, mas de uma maneira engraçada. Fiquei tentando entender o que ele realmente queria comigo e com a Melô. Ok, mas eu não tenho culpa de ser uma pessoa que desconfia de certas coisas.