Não tenho medo.

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Notas da autora:

AVISO: CONTÉM INCESTO! TIO x SOBRINHO!

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Sete e quarenta e cinco da manhã, em ponto. A hora em que meu tio e vizinho costuma sair para correr, o que o ajuda a manter o porte físico escultural de um Deus grego. Claro que antes ele fica se alongando na porta de sua casa, atiçando meus desejos mais proibidos.

Reformulando: sete e quarenta e cinco da manhã, minha hora favorita do dia, na qual eu tenho o privilégio de "secar" ele, que me excita de uma maneira excepcional. Por exemplo, no momento presente, estou duro, louco para subir nele e rebolar com vontade em cima de todo aquele volume.

— Sonhe menos, Itadori — Pela quinta ou sexta vez, respirei fundo e desviei meu olhar do seu belo par de coxas cobertas pelo fino calção verde musgo e meia calça preta — que o protegia do breve vento gelado que balançava meus fios rosados.

Na próxima vida quero nascer como uma peça de roupa e de preferência, uma boxer.

Perdido em pensamentos nada puritanos em relação a ele, não notei quando Sukuna caminhou em minha direção, fazendo movimentos de vai e vem com os braços, aquecendo-se.

Vou ficar louco.

— Dia bonito hoje, não? — Ah, a voz grossa e rouca de Ryomen Sukuna, bem baixinha e próxima a mim... — Yuuji~? — Não fala meu nome assim, tão arrastado! Minhas pernas tremeram, junto de minhas mãos, que num surto de nervosismo deixaram que o celular que eu segurava encontrasse o piso marrom.

Que bela merda! Espero que não tenha trincado a tela!

— Itadori Yuuji, aconteceu algo? — Como costume, lá estava o homem da minha vida, preocupado comigo.

— ... Oi? Sim! — pensei por alguns instantes, ajuntando o aparelho do chão. Ufa, somente nicou minimamente na borda do lado direito. — Quero dizer, não! Estou bem e sim, é um belo dia hoje — mordi o lábio ao constatar que ele sorrira, semicerrando os olhos, impedindo-o de notar meus olhares direcionados para seu torso coberto pela camisa preta, coladinha em seus bíceps que pareciam rasgar o tecido. Infelizmente havia a droga da jaqueta amarrada em sua cintura, impedindo-me de vê-lo por inteiro.

Meu sonho é ver — e lamber — cada gominho de seu abdômen definido e bem trabalhado na academia da corporação de bombeiros onde ele trabalha.

Ah, Sukuna, use sua mangueira para apagar o meu fogo, eu te imploro!

— Você parece meio avoado hoje — disse ele e agarrou o corrimão da escada, dobrando uma perna de cada vez, segurando-as para trás. Este calção ainda vai rasgar com a grossura de seus músculos. — Sabe que pode contar comigo para qualquer coisa, né? Aliá, somos tio e sobrinho.

— Sei — dei um sorriso pequeno e ajeitei a bolsa em cima de meu colo, escondendo minha ereção —, mas não se preocupe, está tudo bem, de verdade! — afirmei e torci a boca, não conseguindo mais evitar de observá-lo.

Sei que é errado, que eu devia esquecer o fato de que quero transar com o meu tio quinze anos mais velho do que eu, porém, desde que eu me entendo por gente, não consigo evitar de desejá-lo mais e mais, de o ansiar me agarrando com suas mãos grandes, me enlaçando em seus braços fortes, enquanto afago seus cabelo curto e rosa como o meu...

— E aí, vai passar o Dia dos Namorados com quem? — fui direto. Eu sabia que ele namorava com uma mulher irrelevante que morava a dois quarteirões de distância de nós, mas vai que eles tenham terminado?

Entre família │ Jujutsu KaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora