Fall Fallen (corrompido pelo sangue)

Capítulo 1

_Sebastian você está pronto? - fala minha mãe.- Seu pai está nos esperando.

_ Sim já podemos ir - digo.

_ Pra onde vamos? -pergunto um tanto quanto ansioso.

_Jantar fora. Sair um pouco - fala ela entrando no carro.

Entrei no carro no banco de trás e espero meu pai da a partida.

_ Sebastian.. - meu pai fala. - o cinto - sorri forçado.

_ Sinceramente não gosto de ficar amarrado.

_Isso é apenas segurança -minha mãe responde. Na verdade meu pais sempre foram super protetores de certa forma até demais.

_Eu sei. Mas qual o motivo desse jantar mesmo? - falo tentando sair do assunto chato.

_Nada de mais, só para espairecer mesmo, sair um pouco de casa -- fala minha mãe e sorri olhando pro meu pai.

_Chegamos - fala meu pai.
Tiramos o cinto. O maitre veio nos recepcionar e meus pais optaram por uma mesa mais discreta a mesa estava no fundo, com uma toalha branca e com detalhes avermelhados, um arranjo de flores e três cadeiras.

_Garçom - chama meu pai.

_Boa noite - fala o garçom. - Posso apresentar o cardápio ou vão querer o prato do chefe?

_Vamos optar pelo cardápio - ele responde. E garçom nos entrega.
Olho o cardápio e vejo muitas comidas estranhas.Parece grego dei uma risada com algum nome engraçado de uma comida.

_O que vai querer Sebastian? - pergunta minha mãe.

_Sinceramente, eu não faço ideia do que está escrito aqui. - sorrimos..

_Já sei -diz ela chamando o garçom.

O garçom vem, anota o pedido e se retira.

_O que você achou do lugar ? - pergunta minha mãe com um sorriso.

_ É bem legal - falo.

_Sebastian, como vai a escola? - pergunta meu pai.

_Está tudo bem, só a mesma chatice de sempre - falo sem nem um pouco de entusiasmo.
Desde a morte do meu amigo Finn, há três meses, não me divirto muito, parece que minha vida perdeu seu lado legal, na verdade minha vida perdeu a pessoa legal dela e o que me resta é desenhar.

Finn era um amigo. Quase irmão. Eu o conhecia desde pequeno, sempre estudei com ele. Mas, há três meses atrás, quando íamos saindo da escola indo para casa, um cara bêbado vinha em alta velocidade em um carro. Quando eu vi pra onde o carro deslocava, parecia que tudo estava em câmera lenta, desde o momento em que o carro de chocou contra o seu corpo, até quando ele caiu no chão. Fiquei sem reação quando vi, o que tinha acabado de acontecer, as pessoas corriam e meu corpo estava parado ali, observando apenas.
Por causa da irresponsabilidade de um cara que não pensou e saiu bêbado dirigindo sem condições, eu fiquei sem meu melhor amigo e a sua família que perde um filho e hoje compartilhamos do mesmo sentimento a tristeza.

Desperto dos meus pensamentos quando o garçom chega trazendo três pratos de sopa e, com certeza, eu não tinha visto o nome "sopa" naquele cardápio, pra falar a verdade aquilo nem gosto de sopa tinha.

Depois que jantamos fomos caminhar um pouco, em um parquinho bem ali na frente do restaurante. Foi quando meu pai viu um homem e pediu licença e saiu para conversar com ele.

_Quem é aquele? - perguntei curioso.

_Deve ser algum amigo do Bernardo - fala ela, com um jeito meio estranho.

_ Eu achei uma boa irmos janta fora, já estava ficando enjoado com a mesmo comida todos os dias, sem querer ofender mãe. - falo brincando rindo, sozinho.

_Que bom.- diz ela tão distraída que nem percebe o que eu falei .

_Mãe está tudo bem?- pergunto já me irritando com essa situação.

_ Sim só estou pensativa - fala ela com um sorriso sem graça.
Tem algo errado, ela não é de se distrair fácil, só quando a algo que a preocupa muito.

_ Não quer falar mesmo né? - pergunto, quando ela da uma olhadinha rápida para meu pai e para seu suposto "amigo". Ela tenta desfaça para eu não percebe.

_Nada demais, só que eu acabei de lembrar que me esqueci de fazer algumas coisas. - fala ela mexendo no cabelo.

Eu não pergunto mais nada, vejo meu pai vindo em nossa direção e para não criar discussão me calo. Com uma cara de preocupado e diz:

_Vamos temos que ir agora - fala ele olhando para minha mãe.

Olho em volta procurando o tal homem, mas ele já tem sumido, entramos no carro tento pergunta o que esta havendo mais o clima está tão tenso que ele nem responderam.

_Vocês podem me dizer o que esta acontecendo? Quem era aquele homem ? - pergunto já meio preocupado e com medo.

_Agora não Sebastian! -fala minha mãe gritando.

De repente algo passa na frente do carro e meu pai perde o controle,a única coisa que lembro de ver é a luz e ouvir os gritos da minha mãe. Acordo no meio das ferragem e vejo tudo embaçado e rodando tento sair do carro mais logo desmaio, novamente.