Dostoiévski se encontra em um ambiente caótico pra si, havia acabado de voltar de uma falha missão por culpa de Gogol. Agora está parado na entrada da sala de sua residência, observando Sigma impedir Goncharov de dar uma vassourada em Nikolai.
Já que de acordo com o russo de cabelos prateados, é falta de educação entrar na casa dos outros com os sapatos sujos e ainda por cima gritando.
Fyodor apenas preferiu ignorar aquilo, não está com bom humor pra aguentar mais um dia caótico dessa casa. O moreno sai do local e caminha até seu quarto.
Chegando no cômodo e abrindo a porta para poder entrar, pode-se vê seu violão celo encostado próximo a parede. Dostoiévski se coloca dentro do cômodo e fecha a porta de madeira atrás de si e em seguida tira a capa negra que sempre usa para esquenta -lo do frio congelante da Rússia.
Em seguida, Fyodor dobra o tecido macio e deixa sobre uma poltrona que se encontra no cômodo. Dostoiévski se aproxima de uma estante de livros e em seguida começa a escolher um para iniciar sua leitura, algo apenas para descansar a mente.
Não demora muito para a porta do quarto ser aberta e fechada, o som das dobradiças se movimentando acaba entregando que esteja entrando. Dostoiévski solta um suspiro assim que sente dois braços rodarem sua cintura o abraçando.
- Ainda tá bravo comigo?- questiona um voz manhoso rente ao ouvido de Fyodor
- O que você acha?- diz com a voz calma e o rosto neutro
- Que você me ama- diz enquanto aproxima seu nariz do pescoço do russo sentindo seu arroma, enquanto o moreno apenas revira os olhos
- Koyla!- diz num tom espantoso ao sentir a língua quente do albino tocar sua pele
- Algum problema meu amor~- diz com a voz rouca rente ao ouvido do russo
- Nikolai pare já com isso!- diz num tom irritado, afinal não gosta de toques físicos, principalmente nesse sentido.
- Poxa Dos-kun, a gente tá tão distante ultimamente - diz o albino fazendo um bico com os lábios enquanto aperta um pouco a cintura fina do russo
- O que está insinuando?- questiona e em seguida morde os lábios inferiores ao sentir as mãos bobas do albino o apartamento
- Você sabe o que quero dizer Fyodor ~- diz com a voz rouca.
- Nem pensar!- diz se virando bruscamente, ficando de frente para o uncraniano que ri da reação do moreno.
- Poxa Feyda, a gente tá nesse lenga lenga faz mais de dois meses - diz se aproximando de Dostoiévski novamente
- E se depender de mim vai continuar assim, você é muito tarado Nikolai - diz num tom áspero, enquanto olha indignado para o albino
- Tá bom, posso pelo menos ganhar um beijinho?- diz fazendo um biquinho com os lábios, fazendo um sorriso bobo surgir se desenhar no rosto do russo
- Tá bom, mas só um- diz Fyodor, e rapidamente seus lábios são tomados pelo albino.
Um beijo calmo se inicia, Fyodor leva uma de suas mãos até a nuca de Nikolai enquanto o albino segura com um pouco de mais força a cintura do moreno. Aos poucos o beijo começa a se intensificar, Gogol aproveita para invadir a boca do russo com sua língua. Dostoiévski logo começa a se arrepender com isso.
Não demora muito para a falta de ar se fazer presente e os dois se separarem ofegantes, Nikolai não deixa de dar um sorriso divertido vendo as bochechas pálidas com uma leve coloração avermelhadas.
- Tão fofinho com essas bochechas vermelhas - comenta Gogol se aproximando do rosto de Dostoiévski e começa a distribuir beijos no rosto do moreno.
- Koyla, menos - diz envegonhado pela quantidade desnecessária de carinho vindo do uncraniano
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It's wrong, but it's so good~
FanfictionÉ errado, mas é tão bom~ Mesmo que eu esteja fazendo um grande pecado, eu não me arrependo, pois é com você que estou cometendo.