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Meu coração começou a acelerar quando ele depositou um beijo casto no canto da minha boca, foi como se minha mente ficasse em branco

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Meu coração começou a acelerar quando ele depositou um beijo casto no canto da minha boca, foi como se minha mente ficasse em branco.

Vi seu sorriso crescendo quando notou minha face avermelhada.

- Isso é porque diz que não gosta nem um pouquinho de mim.

Provocou e eu resmunguei.

- Vem, está frio. - ele se levantou com cuidado e passou pela janela voltando para o quentinho do quarto. O segui um tanto atônito. Sequer tive tempo para respirar o ar aconchegante que esse quarto me oferecia pois Keeho fez questão de me tirar o fôlego, ele estava sentado na beira da cama enquanto abria os primeiros botões da camisa, não sei ao certo o que era tão atraente naquela simples cena, o fato de suas pernas estarem abertas na medida certa ou o tecido de sua camisa mostrando seu corpo sarado, talvez o contraste que a luz de led roxa dava em seu corpo, sua feição concentrada ou até mesmo os suspiros fundos que ele soltava, eu estava simplesmente preso ali, meus olhos se negavam a desviar da cena.

Caralho que homem.

Seus olhos se ligaram aos meus então ele sorriu.

- Aqui é calor, você não acha? Está cheio de agasalhos vai suar assim, deixe-me te ajudar. - Me chamou com seu dedo indicador e eu como um belo submisso que sou fui sem questionar, meu corpo fez questão de ir sem permissão.

Ele me prendeu entre suas pernas e pôs as mãos na barra de meu casaco moletom de sempre. Meu interior estremeceu com suas mãos quentes em contato com a minha derme.

Ele puxou meu casaco com cuidado e logo jogou em sua poltrona, ele continuava com aquele sorriso presunçoso.

- Argh que droga Keeho. - resmunguei colocando minhas mãos em seu rosto o impedindo de sorrir para mim. - Por que você é tão...Argh.

- sou tão...bonito? Gato? Engraçado?

Perguntou contra as minhas mãos, ele não lutava contra elas, mas ele as mordia levemente entre as perguntas.

- Irritante, você é tão irritante, mas que droga. - grunhi e ele começou a rir. - Cala a boca.

Tirei minhas mãos de seu rosto e logo as engatei em seu pescoço trazendo seu rosto em minha direção, num impulso fechei os olhos e juntei nossos lábios.

Era isso que eu queria fazer há um tempo.

De primeira ele assustou mas logo retribuiu meu beijo desajeitado. Ele apertou minha cintura me trazendo para si e eu me sentei em seu colo. Ele sugava minha língua com possessividade, me apertava como se eu fosse sumir, diferente da última vez.

Quando a falta de ar se fez presente nos separamos levemente e sinceramente não tive tempo para respirar de fato pois uma de suas mãos vieram em cheio em minha nádega, um tapa que deixaria marca. Keeho atacou meu pescoço mordendo e chupando a área sensível, abri o resto de botões que faltava em sua camisa para cair de seus ombros e caralho eu nunca vou me cansar de dizer o quão fascinado eu sou naqueles piercings nos mamilos de Keeho.

Closer enough - Keeho & SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora