E vamos de mais paredes quebradas??

Espero que gostem, boa leitura!!

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[2018]

Seu celular tocando fez Madara grunhir sonolenta. Ela bateu a mão em cima da mesinha-de-cabeceira até achar o aparelho e por fim atendeu, levando até o ouvido sem nem abrir os olhos para isso.

— Alô? – Ela resmungou, a voz arrastada e cansada, fazendo Hashirama se remexer mais até poder abraçar seu corpo por trás, fazendo a mesma sorrir de canto, os olhos ainda fechados por puro sono.

Madara, merda! Temos um problema! – A voz desesperada de Mikoto fez ela grunhir de novo e franzir mais o cenho.

— Que problema, chiquita? – Ela bocejou, quase pegando no sono uma outra vez quando começou a receber carinho no topo da cabeça.

A porra dos músicos, Madara! É só a porra dos músicos do espetáculo de hoje!

Levou exatamente dois segundos para os olhos de Madara abrirem o máximo que dava e com força, todo o seu corpo recebendo uma descarga de adrenalina antes de ela pular da cama, fazendo Hashirama sobressaltar e encarar ela assustado e confuso.

— Puta que Pariu, Mikoto! O que aconteceu com os músicos!? – Ela gritou, correndo para o banheiro para escovar os dentes.

Eu não sei qual a merda de ideia que eles tiveram ontem, mas foram pouco profissionais o suficiente para encherem a cara e estarem passando tanto mal, que alguns deles até tiveram que ser internados por conta de coma alcoólico! – Ela retrucou, emputecida e com toda razão. — O que estava em melhor condição, ligou para a nossa professora e falou que nenhum deles vai receber alta a tempo da apresentação, o que quer dizer que estamos sem a droga dos músicos, Madara!

— De repente eu sinto uma vontade de matar algumas pessoas. – Ela rosnou, cuspindo a pasta na pia com o estômago borbulhando por desespero e raiva. — Reúna o grupo no teatro, eu tive uma ideia.

Sabia que podia contar com você, minha gêniazinha! – Mikoto comemorou aliviada e Madara riu ainda muito irritada. — Já vou avisar a todos, até daqui a pouco.

— Até. – Desligou, correndo para o quarto para poder se trocar e tropeçando na sua bolsa já pronta para o espetáculo, que estava no meio do caminho, o que fez ela cair de joelhos no chão. — Porra!

— Amor, o que está acontecendo? – Hashirama questionou confuso, sonolento e preocupado, vendo parcialmente a morena no chão, socando sua bolsa como se a culpa fosse dela.

— Ah. – Ela parou seu ato de violência e sorriu quadrado para o namorado, assoprando a mexa de cabelo que estava em frente ao rosto. — Desculpa, querido. Eu nem me toquei de todo o escândalo que estava fazendo. Vou ficar bem quietinha até sair, pode voltar a dormir.

— Sair? – Ele franziu mais o cenho, se virando para olhar o horário no relógio digital ao seu lado. — Mas são três e dezesseis da manhã?

— Merda, eu vou estar caindo de sono na hora da apresentação! – Ela rosnou ainda mais brava, mas se colocou de pé e voltou a correr pelo quarto, se vestindo depressa com a roupa reservada para o último ensaio geral que teriam ainda naquele dia... que seria a tarde! — Aconteceu um problema e eu vou precisar ir lá resolver agora. Nos vemos na hora da apresentação? – Quis saber, colocando a bolsa no ombro antes de se apressar para ir até ele, beijando seus lábios com pressa.

— Não vai voltar para cá até a apresentação? – Ele tentou falar rápido, para não deixar ela ainda mais ansiosa, mas estava morrendo de sono e tudo parecia mais difícil de compreender assim.

A Nossa Vez - Versão Hashimada [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora