– Você não é minha, Hinata?
A voz da mulher soou até a morena que olhava a outra pingar pelo chão enquanto mantinha os braços cruzados abaixo dos seios. O óculos de sol prendia a franja molhada.
– O que faz no meu quarto? – a menor se encolheu no colchão e abraçou o livro que lia contra o peito, vendo a mais velha dançar com os olhos de um lado para o outro, caminhando sem pressa.
– Até onde eu me lembre, a casa é minha – sorriu. – Vou para onde eu quiser e quando eu quiser, não devo justificativa das minhas ações para ninguém.
– Deve sim, à polícia, à justiça! – Tentou parecer firme, mas a risada baixa e irônica que a outra deu, a fez pensar que era inútil.
– Nada que dez mil ou um saquinho com doces não resolva – piscou para ela.
– Por que não vai se divertir com os outros e me deixa em paz? – desviou o olhar quando as jades a encaravam profundamente a medida que Sakura se aproximava, dando a volta no móvel.
– Você é mais interessante – parou ao lado dela, se sentando no colchão que afundou enquanto os lençóis se molhavam.
– Mentirosa – murmurou.
– Mais bonita – ela corou. – Mais fofa – segurou uma das mãos da menor que a observou levar a mão dela até os lábios, deixando um beijo do dorso desta. Sakura estava fria. Sua mão, seus lábios, mas não suas palavras. – Mais atraente... – subiu para o braço.
– Deixa disso – falou envergonhada.
– Seus olhos – a Hyuuga a encarou, encontrando os orbes verdes embebidas de desejo. Sentia como se estivesse sendo manipulada pelas belas palavras da serpente mais impiedosa e manipuladora de todas. – Me lembra a lua numa noite sem nuvens, brilhando fortemente junto das estrelas. – Depositou um beijo molhado no ombro da garota. – Seu sorriso – deslizou para o pescoço sem afastar seus lábios da pele alva, arrancando um grunhido baixo quando Hinata sentiu a respiração dela e logo depois um outro beijo molhado, ela sabia que aquilo deixaria marca, – é uma das coisas mais belas que eu tive o prazer em ver.
Lentamente, de uma forma que a mais nova nem notasse, a rosada deitou ela e ficou por cima, mantendo suas bocas próximas e os olhos vidrados.
– Pare... – sussurrou num fio de respiração.
– E o seu beijo – apoiou o corpo em um cotovelo, ao lado esquerdo da garota, deixando sua mão direita na cintura dela, dando leves apertos para vê-la se desestabilizar mais enquanto se posicionava entre as pernas da morena – é a coisa mais doce que já provei.
Com um sorriso cafajeste, Sakura tomou os lábios de Hinata num beijo selvagem e necessitado. A menor manteve as mãos juntas no peito enquanto tinha sua boca explorada por sua carcereira que fazia questão de arrancar até seu último fio de ar.
Aos poucos, a morena deslizou as mãos para a nuca de Sakura que apertou a cintura dela e obteve um leve gemido além de sentir a Hyuuga tentar colar mais ambos os corpos, o que fez a maior a puxar para si enquanto se sentava no colchão com ela em seu colo.
Sem fôlego, Hinata separou ofegante, vendo os olhos da outra pegando fogo. O rosto corado da menor fez a mais velha sorrir e ir deslizando ambas as mãos, que apertaram mais uma vez a cintura dela, até as coxas fartas que estavam abaixo do vestido e, ali, ela as apertou – sem machucar –, causando um arrepio na Hyuuga e algo formigar em suas partes.
– Hina – ela a chamou num murmúrio carregado de malícia com um sorriso sacana que mal disfarçava. – Como pode? – subiu as mãos para a bunda coberta pela saia longa. – Tão perfeita.
A boca da mulher achou um trajeto novo, beijando da forma mais profana e viciante o pescoço alvo e sem marcas, mordendo e deixando chupões por ele e pela clavícula da garota.
Os atos imorais estavam fazendo a garota se arrepiar, grunhir e, principalmente, gemer baixo entre a respiração desregulada e os suspiros manhosos. Sentia seu interior pulsar pela rosada, sua boceta latejava para ter Sakura nela, fosse sua boca ou seus dedos. Já as mãos frias e longas pareciam que queriam atender ao pedido silencioso da jovem ao se enfiarem por debaixo da saia do vestido, sentindo a pele quente e macia das coxas sobre suas palmas. A Haruno voltou a devorar a boca de sua prisioneira, fazendo ela se contorcer em seu colo, apertando seus ombros enquanto sentia os dedos da mulher se afundarem em sua bunda.
– Quer que eu continue? – sorriu entre o beijo. – Se quiser – voltou as mãos para a cintura dela, as arrastando até segurar as mãos da garota. –, eu te fodo aqui mesmo – desceu o toque de Hinata, de seus ombros, até os seus seios encobertos pelo sutiã do biquíni. – E então? – a menor deu um leve aperto enquanto a rosada deslizava suas mãos mais uma vez para baixo do vestido da garota. – Hina – a chamou, atraindo a atenção dos olhos lunares que encaravam seus seios, levando sua direita até a calcinha da garota, a dedilhando e esfregando, arrancando alguns gemidos baixos. Mas só no primeiro toque, a garota já havia gemido manhosa pela sensibilidade que o local estava por causa daquela mulher.
Os olhos lunares diziam sua resposta durante os gemidos manhosos e sofregos sobre a mão de Sakura, mas quando iria falar algo a mais, alguém as interrompeu ao entrar no quarto sem ao menos bater.
– Hina, achei melhor trazer um doce para você, já que anda meio tristinha.
Neji falava sem prestar atenção na cena que acontecia sobre o colchão macio, mas quando seu olhar saiu do carrinho que trazia para a cama, seu rosto tomou todas as colorações de vermelho possíveis.
– Ai meu Deus! – O primo de Hinata exclamou, largando o carrinho para trás e fechou a porta.
Com um suspiro frustrado, Sakura riu baixo, vendo a morena voltar a si, mas a beijando mais uma vez antes de deita-la.
– Mais tarde continuamos, princesa – piscou e se levantou, saindo enquanto colocava o óculos de sol novamente para voltar para a festa, deixando para trás uma garota com o corpo em chamas e uma vergonha avassaladora.
A tarde foi se passando devagar e, a aquela altura, os mais novos estavam no seu sono mais profundo graças as brincadeiras enérgicas de mais cedo, mas, os adultos que ficaram lá estavam fazendo suas brincadeiras. Guy, Kushina e Assuma apostando quem ganhava no vira, Choji beliscando e tomando uma cerveja enquanto conversava com Kurenai, Naruto falava com outros membros sobre banalidades e, com seu copo de drink com vodka, Sakura dançava a música tranquila que tocava entre Kurama e Itachi, já que o pobre Shisui estava jogado no gramado desmaiado de bêbado pois teve seu ego ferido ao ouvir do ruivo que ele era fraco pra álcool. Possivelmente acordaria com uma baita enxaqueca.
Os dois rapazes mantinham uma mão livre na cintura da mulher e seguravam suas taças, até o ruivo virar o resto de seu copo e o pôr sobre uma mesinha antes de sorrir para a mulher levemente corada e se aproximar devagar, a beijando logo depois.
Itachi não ficou para trás e se abaixou um pouco apenas para beijar o pescoço bronzeado de sua amiga e chefe, tomando o lugar de Kurama nos lábios dela quando o ruivo desceu para os ombros.
Sem muita demora, o maior pegou a menor no colo e entrou com o moreno em seu encalço, subindo até o quarto da mulher onde se trancaram.
O Uchiha, assim que viu a mulher ser deitada em sua cama, se prostrou ao seu lado, a beijando com desejo, deixando sua mão sobre a cintura dela, mas o ruivo resolveu tirar logo o sutiã dela, beijando e marcando o pescoço dela enquanto tinha sua mão preenchida pelo seio da mulher que gemia baixo no beijo, mas quando a Haruno virou o rosto para beijar Kurama, foi sentindo o moreno descer sua boca numa trilha de beijos até sua calcinha, na qual apenas a tirou e iniciou os trabalhos, a chupando e lambendo.
O ruivo desceu seus lábios até os seios da mulher, os chupando, mordendo e massagendo, aproveitando os gemidos de sua garota enquanto ela abraçava sua cabeça ali e mergulhava seus dedos nos fios escuros de Itachi que tinha as fartas coxas dela ao redor de sua cabeça.
Com certeza, a noite e o álcool daquela noite duraria bastante, principalmente com a chefe estando de férias.
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Cafeína & Nicotina: O Café Da Máfia || Concluída (SakuHina)
FanfictionSakura Haruno, a famosa traficante e mafíosa de toda Europa. Cheia de dinheiro, luxo e inimigos perigosos. Hinata Hyuuga, uma universitária que trabalha meio-período em um café perto do campus. Ingênua, inteligente e linda. E se a rosada acabasse da...