ARCO 4 (3/5) - Estandarte de Jade

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Olá!

Uma ótima noite!Peço perdão pela demora na postagem de hoje, mas está tudo certo!É com imenso prazer que anuncio que terminei ontem a primeira fase de Estandarte de Jade, e juro que esse capítulo aqui não poderia sair em melhor hora!!!Espero que gostem! Me desejem sorte com a próxima fase (será a última)... Muitos segredos revelados e muitas coisas por vir. Curiosos sobre o destino de Kim Narae? Curiosos sobre o Estandarte Bangtan? E sobre o que Seonghwa vai se tornar? Como Jughwan está, lidando agora sozinho com tudo o que seu irmão deixou para trás?! Eu tenho tudo isso prontinho para entregar para vocês. Boa leitura e ótima noite! Amo você!!!

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Yeonsang não nega quando entrelaço meus dedos aos seus e me levanto para seguir o mesmo caminho que ele abre por entre a praça lotada. Ele sorri fraquinho quando chegamos ao nosso destino. E mesmo que Sang esteja decidido a fazer algo, eu me martirizo por não conseguir fazer o mesmo quando a imagem desolada de Yunho já está próxima o suficiente de nós dois. 

— Oi. — Ele diz quando nos vê.

Ele se demora assistindo aos nossos dedos entrelaçados e então sorri, tão grande quando é incondizente aos seus olhos inchados e vermelhos

Yeonsang o estende uma das mãos, e Jaelin que estava próxima se afasta para continuar alguma brincadeira com as outras crianças. Yunho hesita, então eu também o estendo minha mão livre. Ele se surpreende por um momento, mas aceita nosso convite.

Andamos assim, no nosso mundo embalado pelas vozes animadas e risadas frenéticas de todos os que comemoram sem represálias à nossa volta. Apesar de tudo, entre nós há uma quietude confortável, e eu odeio ter que interrompê-la quando nos afastamos demais da movimentação extrema da praça:

— Para onde estamos indo?

Yeonsang ri baixinho e abraça Yunho pelos ombros, soltando minha mão mas mantendo um de seus ombros colados a um dos meus enquanto os dedos de nossa companhia continuam firmes ao meu aperto.

— Eu andei bastante mais cedo. Achei algo que gostaria de mostrar a vocês. — É a resposta que tenho.

— Ele é assim. — Yeonsang conta. — Está sempre descobrindo e enxergando coisas que nenhum de nós se atenta o bastante para ver. Então nos carrega para compartilhar o que quer que seja.

— É bonito demais para que seja visto só por mim. — Yunho concorda. — Me sinto no dever de compartilhar com aqueles que amo.

Há algo borbulhando em meu peito. Tão intenso que se funde em um sorriso, tão largo quanto posso suportar sem que minhas bochechas acabem doendo.

— Aqui. — Yunho diz, entrando em um pequeno corredor entre uma contrução e outra.

Nós nos esprememos pelo beco apertado, segurando mesmo nossa respiração. Quando chegamos, não posso deixar de pensar que talvez seja proposital: é obrigatório não respirar, porque é tão lindo que qualquer mínimo inspirar parece suficiente para fazer desmoronar essa parte intocada da vila central.

— Acho que ninguém deve vir muito aqui. — Yeonsang diz, se aproximando de uma das plantas cobertas por cristais de gelo. Vapor está saindo por entre seus lábios. — São flores?

São flores. São flores roxas espalhadas por todo o lugar, resistindo ao frio extremo que nos rodeia.

Estão espalhadas e bem posicionadas ao redor de uma lagoa congelada. Um pequena cascata paralisada me faz aproximar da superfície gélida, afim de olhar mais de perto.

Estandarte de Jade |• ATZ (Poliamor)Onde histórias criam vida. Descubra agora