Capítulo 17

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Hoje acordei já querendo que a noite chegasse para eu saber a resposta do Snape logo. Eu até iria em sua sala para perguntar de uma vez antes do café, mas acho que ele ficaria implicando comigo e não quero arranjar mais problemas com relação a ele.

Novamente tomei o café da manhã e almocei junto com a Teloa, e dessa vez o Draco também ficou conversando com a gente. É bom que os dois tenham se dado bem.

Está cada vez mais difícil esconder dela que na verdade eu fui criada como uma trouxa. Por mais que ela não queira invadir meu espaço pessoal e respeite a minha decisão de não contar, ela sempre faz questionamentos do porquê eu não sei algumas coisas que supostamente são básicas.

Sigo tentando evitar as perguntas - principalmente quando o Draco está por perto, me olhando com censura sempre que ela pergunta algo assim - e ainda penso em quando eu poderei contar para ela tudo. Espero que em breve, já que a cada minuto que passa eu me sinto mais próxima e confortável com ela.

O dia foi correndo bem. Muito bem, na verdade. Tão bem que, o que mais me preocupava de manhã tinha sumido totalmente da minha mente pela noite.

—MEU DEUS! — exclamei em um pulo, me levantando do sofá em que eu estava sentada.

—S/n!? Que susto! O que foi? — Teloa, que estava sentada ao meu lado agora com a mão em seu peito, franzindo a testa.

—Quantas horas são agora? — começo a me exasperar cada vez mais.

—Calma s/n! — agora Draco, que estava sentado ao lado da Teloa, se pronuncia —São 22:27. — disse olhando em seu relógio. —Por quê?

—Ferrou! Meu pai amado, ferrou, ferrou, ferrou!— sem deixar com que nenhum dos dois pudessem falar mais nada subi correndo para o meu dormitório para colocar minha capa cobrindo meu pijama, sem ter tempo para trocar de roupa adequadamente.

Quando voltei a sala comunal com um par de sapatos e meias nas mãos, os dois me olharam confusos, assim como alguns outros alunos que estavam espalhados pela comunal.

—Eu esqueci totalmente de ir na sala do Snape! — o olhar de confusão do Draco não sumiu. Assim como o de Teloa que não estava entendendo nada.

—Como assim? O que você quer com ele? — Draco começou a se levantar também.

—Não se lembra? — perguntei me sentando para calçar meus sapatos. —Ele falou para eu ir vê-lo... para ver se ele continuaria me dando as aulas extras. — falei a última parte para que apenas os dois ouvissem.

—Ah, é mesmo. — Draco suspirou. —Você... eu ia falar que está encrencada, mas acho que ele só vai falar que você chegou tarde o suficiente para de dar a resposta.

—Você tem razão... — pensei um pouco. —Mas é melhor eu tentar do que nem aparecer lá. — disse me levantando, agora com os calçados colocados.

—Aulas extras? Faz sentido, você não se dá muito bem com poções... mas por quê? Afinal, ele não parece do tipo que dá aulas extras assim, sem mais nem menos. — concluiu com o pouco que sabia sobre o homem.

—Depois te explico Teloa. — saí com pressa, fazendo com que ela não tivesse mais tempo de me perguntar mais nada.

Quando estava atravessando a passagem da nossa casa eu escutei Draco falar um "boa sorte" alto o suficiente para que eu pudesse ouvir.

Fui o mais rápido que pude até chegar ao escritório do Snape, que é o provável lugar que ele deve estar agora.

Só espero que ele não esteja dormindo... ah, convenhamos. Ele não deve estar dormindo nunca, acho que ele nem dorme.
Concluindo meus pensamentos, bati apressada em sua porta.

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⏰ Última atualização: May 26 ⏰

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