Meninas não choram - Pâni no sistema.

um novo... Recomeço?

( Recomendo que veja o filme antes de ler,boa leitura )

Doutor bigode,já não tinha mais nenhum bigode; porém,no coração da família de Filipa ainda haviam muitas esperanças.

Dia sete de agosto de 2023, um possivel recomeço.

Eram exatas 8 e meia da manhã.
Dois dias haviam se passado,48 horas desde que o transplante de Filipa,pipa pros íntimos, havia dado errado. O corpo da garota não havia reagido como o esperado,e assim se passaram 48 horas passando um mal-estar,e cada vez mais se aproximava da possível morte, bom, era oque ela pensava.

Ouvia-se três batidas na porta,doutor bigode, sem seu bigode, entrou pela porta do quarto hospitalar de Pipa. Podendo ver a mãe da garota chorando de bruços no peito da filha.
- oi - pronunciou-se a mais nova num tom baixo e tímido.
- Oi pipa,como havíamos dito anteriormente eu analisei seus exam - o homem foi interrompido pela menina.
- Não precisa me dizer senhor bigode, eu já tenho a plena convicção do que vai acontecer comigo. - ela dizia com a voz folha e dava de se ver um tom brevemente irônico nas falas. Por mais que seu corpo estivesse gelado, seu coração queimava pois sabia que iria como heroína... entretanto, ver sua mãe chorar no seu peito por que você irá morrer em breve não é uma experiência muito legal.
- definitivamente vou sentir sua falta, doutor.
O médico em frente a garota esboçou um sorriso grandioso nos lábios, mostrando até os dentes. Pipa estranhou o sorriso tão puro e feliz num momento como esse.
- Pipa, você não vai ter que sentir me falta, pode deixar que eu vou te visitar.
Dessa vez a mãe da menina havia dado ouvidos e erguido a cabeça.
- Como assim doutor...?
Perguntará a de rosto cansado e choroso.
- Quero dizer com isso que o transplante feito a dois dias, não deu certo pelo estado de desespero da Filipa,a ansiedade da menina se resultou em uma crise e aconteceu oque ninguém esperava,as reações imediatas. Tendo isso em mente, Iremos colocar ela para que faça uma sessão de terapia diária durante duas semanas,até que seja feito o transplante... Temos um novo doador.
O doutor sorriu.

A mãe da menina se levantou enquanto o médico explicava a situação, assim que acabará de ouvir, o choque de realidade tocou as postas dos teus dedos, a felicidade esbanjava seu corpo dando assim um abraço apertado na filha.
Pipa, esbanjou um sorriso e olhou pro médico, depois olhou para a mãe, e assim foi intercalando os olhares até se tocar do que acabou de ouvir, uma segunda chance,uma chance única de se sentir...viva. assim retribuiu o abraço da mãe empolgada.

2 horas haviam se passando, e todos os familiares e amigos já haviam sido notificados da ótima notícia que a mãe e a filha tinham recebido.
O pai da mais nova adentrou o quarto dela e passou um certo tempo festejando com a esposa e a filha. Pipa ainda não estava 100% bem, mas aquele notícia de fato havia melhorado seu humor consequentemente também o seu estado físico.

E então 3 horas se passaram e o doutor bigode, sem bigode, entrou no quarto da jogadora.

- pipa, podemos marcar a sua primeira sessão hoje às três da tarde? - o homen questionou.

- sério?! - soltou num tom memorável - quer dizer...claro doutor ! Eu estou muito feliz.

- Fique tranquila,você vai adorar a nossa querida pietra. - saiu assim, após dizer o nome da psicóloga.

Filipa então olhou o relógio na parede do quarto e viu que faltavam 2 horas. O pai da menina ficava em casa com a irmã mais nova enquanto a mãe cuidando e fazendo companhia no hospital mas... pipa queria o namorado e os amigos.

- mãe, hoje você vai passar a noite comigo novamente ?
- Ué querida, esse era o plano. Por que a pergunta ?
- então mãe, é que... - pensou em uma questão de segundos oque iria inventar mas nada surgiu em sua mente então. - eu quero ver meus amigos. Estou com muitas saudades...
- ah querida... por mim ótimo, acho até bom você ver eles novamente. Porém não sei se você pode ainda receber visitas.
- hmmm eu irei perguntar a enfermeira.

E então Filipa tocou o sino e chamou a enfermeira e tiveram uma conversa rápida que resultou e pequenos gritos de felicidade da garota. Ela veria seus amigos !
Chamou todos eles para estarem lá em 30 minutos e então sua mãe disse   a ela que iria ao centro, não iria nada, apenas ficaria na sala dos acompanhantes, não tinha coragem de deixar a filha sozinha, nunca mesmo, mais sabia que a menina precisava de um pouco de privacidade.
O tempo foi passando e então sua amiga chegou no seu quarto.
Sua reação imediata foi sorrir e abraçar a amiga que vinha correndo em seus braços, sua querida Lany (alana) como gostava de apelidar a garota. Seu amigo não pode ir pois sua mãe estava com alguns problemas em casa porém Lany havia passado na casa do colega e pego a carta que o mesmo tinha feito para pipa. A menina guardou não gaveta e sorriu, deixanddo um lembrete mental de ler mais tarde. Conversa vai conversa vem até a cacheada resolver deixar pipa e heitor a sós.
Avistou Heitor atrás de Lany e pode sorrir largamente.
- Tchau Tchau pombinhos... - se despediu dos mesmos.
- oi.. - Heitor disse em baixo tom com um sorriso receoso no rosto.
- Heitor, estamos sozinhos, pelo amor de Deus me beije. - e então assim ele fez. Em passos largos caminhou até a garota e tocou a maçã do Rosto da namorada com a palma da mão. Abraçou a Menina num abraço calmo, esperançoso, apaixonado, e tudo que nesse mundo à de bom.
- eu estava com tanta saudades, pipa. - ele se soltou do abraço e sentou no cantinho ao lado de pipa. Acariciando sua mão ela respondeu.
- Ei, agora que eu não vou morrer...podemos discutir oque somos? -  a garota brincou, mais obviamente também queria saber a resposta para a pergunta.
- oh meu Deus - riu de canto - podemos linda, por mais que eu te considere uma namorada... podemos conversar sobre isso.
A única reação de pipa foi se sentar e puxar o garoto para si, beijando profundamente o mesmo.
Até ouvir-se batidas na porta.