Capítulo 34

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Eu não conseguia parar de pensar na promessa dele

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Eu não conseguia parar de pensar na promessa dele.

Cada passo que eu dava, cada sorriso oferecido as pessoas que vinham nos cumprimentar, só me deixavam mais ansiosa pelo fim disso.

A minha região mais íntima pulsava, a umidade escorria por toda a minha coxa, já que não pude colocar uma calcinha, evitando que marcasse na porcaria do vestido. E tê-lo acariciando a minha cintura, com aquela mão pesada, piorava tudo.

O meu corpo estava pegando fogo, o ar parecia cada vez mais escasso. Aquilo começava a me enlouquecer.

— Vou ao banheiro — disse, livrando-me de seu contato. Pedro anuiu, deixando um beijo rápido em minha bochecha.

Segui o caminho que, Rosália, a anfitriã da festa havia me indicado antes e fui direto até a pia. Precisava me refrescar um pouco, diminuir todo o calor febril viajando por minha pele.

E embora já estivesse longe, podia sentir a mão dele em minha pele, podia sentir a minha vagina se contraindo e mais líquido escorrendo de mim.

Podia ser algo novo, mas sabia exatamente o que isso significava. Por um segundo tive vontade de voltar até ele e implorar que no "tudo" estivesse incluso me ajudar a ter um orgasmo, porque precisava muito de um.

Precisava descobrir se seria como nos livros que leio ou mil vezes melhor. Precisava descobrir qual a sensação de ser desejada como a única coisa importante no mundo. E o principal, queria que fosse ele a me mostrar tudo.

Respirei fundo, passando um pouco mais de água por minha nuca e aproveitando que já estava ali, limparia as minhas coxas meladas de lubrificação que escorria por culpa do anjo mais lindo que eu já vi.

Quando terminei, ajeitei o meu vestido, dando um último ajuste em meu cabelo, então abri um sorriso singelo e saí dali, esbarrando, sem querer, na pessoa que entrava no banheiro.

Para a minha infelicidade, não era uma desconhecida qualquer, mas sim, a megera ruiva que feriu o meu namorado de mentira.

— Desculpa — disse baixinho, tentando passar despercebida pela mulher.

Não adiantou, Geovana, a ex do meu anjo, segurou o meu pulso e me fez parar no lugar, seus olhos faiscando raiva e o rosto repleto de nojo por mim.

Soltei uma longa lufada, pensando a razão daquilo acontecer logo comigo e hoje, ainda por cima.

— Ele trouxe você para a Festa dos Trevos? — havia incredulidade em seu tom, um risada lhe escapou junto.

Afastei-me de seu toque, ajeitando a pulseira de borboleta em meu pulso, ponderando comigo a sua surpresa com aquilo.

Tudo bem que a Clara deu a entender que este não era o tipo de evento favorito dele, no entanto, a megera fez parecer uma coisa de outro mundo Pedro estar aqui.

— Por que isso seria do seu interesse? — contive o meu nervosismo e deixei escapar cheia de confiança, mesmo que eu nem tivesse muita.

A ruiva soltou um riso nasalado, balançando a cabeça em negativa enquanto cruzava os braços e me olhava como se fosse melhor do que eu.

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