+18|| Duas pessoas completamente diferentes poderiam se unir?
| A vida de Bella Addams nunca mais será a mesma depois de seu caminho se cruzar com o de Theodore Evans, um CEO bilionário famoso, conhecido pelas grandes construções de sua empresa.
Est...
Resmungo manhosa, abraçando a almofada e balançando as pernas contra o colchão.
— Lunaaaaa..! — Choramingo o nome da loira, que tinha uma expressão entediada. A mesma revira os olhos, arrancando a almofada dos meus braços.
— Ficar aqui lamentando não vai adiantar nada! Você tem que falar com ele, Bel.
Meu choramingo aumenta ao ouvir sua sugestão e eu afundo meu rosto no colchão. Eu sei que o que ela estava dizendo era o óbvio e que ela está certa, mas eu não quero ouvir uma resposta… quero uma solução de fulga da situação, mas infelizmente isso não é uma opção no momento.
— Odeio quando você é sensata. — Minha voz sai abafada contra o colchão e eu apenas ouço o barulho da risada dela, seguido da sensação do colchão afundando ao meu lado.
Sinto uma carícia suave no meu cabelo, que me faz ficar menos tensa por alguns segundos.
— Se quiser, não precisamos falar sobre isso agora. Vamos sair pra fazer algo legal hoje, amanhã é outro dia.
Levanto meu rosto ao ouvir sua sugestão e a olho por alguns segundos, tentando decidir se era ou não uma boa opção. Por fim, concluo que realmente seria melhor se saíssemos para nos distrair, ao invés de ficar me lamentando atoa.
— Pra onde vamos? — Ao ouvir minha pergunta, Luna logo se agita e se levanta da cama num pulo.
— Vamos pro meu restaurante favorito, Le Pavillon! Existe algo melhor do que comer algo gostoso quando se está mal?
Ergo a sobrancelha ao ouvir o nome do restaurante. — O Le Pavillon não é um restaurante estilo francês? Pensei que você odiasse comida francesa.
Lanço um olhar desconfiado em sua direção, mas ela me olha como se eu estivesse louca e dá uma risada.
— Eu disse que não gosto da comida Chinesa, a francesa eu gosto sim.
Dou de ombros, decidindo deixar isso pra lá. São tantas coisas na minha cabeça que às vezes eu me confundo.
— Então eu vou me arrumar no banheiro de baixo. — Ela assente e eu pego uma muda de roupas na pequena mochila que havia trazido no dia anterior, saindo do quarto em seguida.
Demoro por volta de duas ou três horas até estar pronta, já que, por algum motivo, Luna reclamou da minha roupa estar muito simples e me fez trocar de vestido 4 vezes até estar com um que fosse do agrado dela. O escolhido foi um vestido azul royal longo, de manga única e uma fenda na coxa.
Achei um exagero, já que só estávamos indo à um restaurante, mas Luna jura que lá vai estar cheio por ser um restaurante mais chique do que o comum. Por fim não questionei, estava louca pra sair de casa e tomar algumas boas taças de vinho e ignorar o caos que está minha vida amorosa.
Quando entramos no táxi já eram por volta das 21:30 da noite, as ruas já estavam iluminadas por postes e pelos anúncios de telões, principalmente a própria time square que mais parecia um show de tanta gente e iluminação que havia naquela área.
O restaurante ficava há uns 25 minutos da casa de Luna, mas já estávamos quase lá, quando a loira me olhou de uma forma que eu conhecia de longe. Eu sabia que ela estava escondendo algo de mim, mas só era uma suspeita, digo era porque confirmei minha suspeita assim que vi a culpa estampada em seus olhos.
— O que você fez? — A desconfiança é visível em minha voz.
Ela solta um suspiro, como se estivesse prendendo a respiração por algum tempo e só agora que voltou a respirar. — Não me mata Bella, você vai me agradecer depois.
Minha desconfiança aumenta ao máximo. Eu já estava ficando com vontade de matá-la, e ainda nem sabia o que ela tinha feito, mas sabia que não era nada bom.
— Desembucha, Luna Smith!
Ela morde o lábio inferior, parecendo nervosa, e começa a falar rápido e embolado. — Estamos indo encontrar Theodore.
As palavras que saem de sua boca me faz arregalar os olhos, meu sangue gela por alguns segundos. — QUÊ?
Me recuso a acreditar no que meus ouvidos entendem, Luna não me foderia assim.
— Você nunca viria se eu tivesse te dito a verdade. — Ela resmunga baixinho, cruzando os braços. — Eu só adiantei um pouquinho as coisas, você iria ter que encarar ele de qualquer forma.
Respiro fundo uma, duas, três, oito vezes, mas quanto mais vezes eu respirava pra me acalmar, mais irritada (e aterrorizada) eu ficava.
— Você não deveria ter feito isso sem me contar! E agora??? — O desespero aumenta e eu começo a ver o restaurante se aproximando pela janela do carro. — Quero ir pra casa, agora!
Não sei exatamente o porquê de estar tão nervosa. Afinal, não é como se essa fosse a primeira vez que eu vejo ele. Mas, definitivamente, era algo que eu queria evitar por agora, é constrangedor olhar pra ele com aquele silêncio desconfortável entre nós.
— Você precisa me explicar isso direito, Luna. — Reclamo agitada, percebendo que o carro estava começando a diminuir sua velocidade gradualmente até parar em frente ao restaurante.
— Não temos tempo, vá logo. Amanhã nós conversamos e você vai me agradecer. — Ela abre a porta do carro e fica me empurrando até eu sair.
Repito ‘não’ várias vezes, querendo fugir dali. Tento sair do aperto dela, mas a traidora não dava uma brecha para que eu corresse. Quando percebi eu já estava na porta do restaurante, tendo visão de Theodore encostado em uma parede da recepção, ele olhava ao redor, parecendo procurar alguém impacientemente, até que seus olhos se fixam nos meus.
Amanhã, eu mesma vou matar Luna Smith.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Gente, eu tava pensando em escrever outro livro quando terminasse esse, mas não tenho certeza se vocês iriam gostar. O que acham de eu postar um livro mais brasileiro com uma vibe verão + enemies to lovers?