Pov SanaSe eu revelasse de imediato que o vestido era especialmente para ela, soaria invasiva. Então esse foi o momento propício para presenteá-la com o deslumbrante vestido vermelho cereja. E oh céus, era uma visão que transcendia até mesmo os mais vividos sonhos que eu tivera dela o usando.
E lá estava ela, serena, sentada no banco da frente do meu carro, perdida na contemplação das estrelas que pontilhavam o céu noturno, como se o próprio brilho delas não fossem suficiente para rivalizar com o seu.
Eu me deliciava em observa-la, suas mãos delicadas e sutis. As mechas se mexiam em sincronia com o vento que passará sobre eles, emoldurando seu rosto angelical que transpirava uma delicadeza inebriante, mas ao mesmo tempo uma sensualidade que desafiava qualquer descrição. As maçãs do rosto levemente rosadas, realçadas pela pele impecável e luminosa. Realmente como uma deusa.Continuo a dirigir, lutando para manter o foco na estrada, mesmo com ela ao meu lado, uma tentação irresistível. Cada curva do seu perfil, cada gesto gracioso, desperta em mim um desejo quase incontrolável de parar o carro e admira-la sem reservas. No entanto resisto a tentação, consciente da responsabilidade de manter nossa segurança, ainda que meu coração insista em puxar na sua direção.
-"Quer falar sobre o que aconteceu, ou vamos ficar nesse silêncio com energia de enterro...."- Digo pisando no acelerador, queria chegar o mais rápido. Ela bufa em resposta.
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.A casa no lago de Nayeon não ficava tão longe, dependendo do clima ou do trânsito chegávamos em 50min, o problema é que por algum motivo o pneu ficou zangado com o carro. Escuto um chiado vindo da roda de trás.
-"Merda..."- Aperto meus dedos no volante em revolta. Estávamos no meio do nada, os postes de luz que nos davam um pouco da visão da estrada, piscavam a cada 2 segundos. Eu iria desenvolver labirintite como presente.
Paro o carro fazendo Jihyo em reação acordar da soneca.-"O que houve?"- sua voz meio ensonada, escapava entre grunhidos e murmúrios, lutando para emergir de um sono profundo. A encaro atentamente, observando seus olhos que teimavam em se manter abertos, enquanto Park se encolhia diante de mim como se estivesse sendo sugada por um vácuo invisível. Mesmo encolhida, sua beleza não perdia o brilho; ao contrário, sua vulnerabilidade a tornava ainda mais fascinante.
-"O pneu do carro furou"- Digo fazendo um bico, trazendo forças o máximo possível para trocá-lo.
-"Ah meu Deus Sana, o que faremos?"- Sua cara de preocupação a deixava tão fofa, mesmo com esse corpo totalmente inapropriado.
-"Relaxa querida, eu dou um jeito e você"- aponto em sua direção.-"Trate de ficar aqui"- desligo o motor do carro, garantindo que o pisca alerta esteja acionado. Com um leve suspiro, abro a porta e desço sentindo o ar da noite envolvendo meu rosto. Vou até o porta malas, escutando cada passo ecoar na estrada deserta, e começo a buscar meticulosamente as ferramentas necessárias para resolver o contratempo do pneu.
Park Jihyo
Sana havia saído do carro muito rápido, não tive tempo de raciocinar o que realmente tinha acontecido. Passo os dedos nos meus olhos com intenção de tirar a sonolência mas consigo apenas uma visão embaçada. Abro a porta do veículo e sinto uma pontada gelada em meus pés, me lembrando que estava sem calçados. Me enrolo na blusa de sana já que o vento ficará cada vez mais rigoroso.
-"Sana...."- Digo me aproximando da sua figura.-"Sana, o que pensa que esta fazendo?"- Ela para por alguns segundos se apoiando no carro.
Seus olhos envolventes se encontram com os meus completamente confusos.-"Bom eu"- Ela passa a língua nos lábios, os deixando molhados. -"Eu vou trocar o pneu"- E sorri.
-"O que? Não você não vai, tá frio, a gente chama os profissionais ou o guincho pra isso..."- Ela toma a liberdade de colocar seu indicador em meus lábios, silenciando-me com gentileza e audácia, enquanto isso a mesma que havia desbloqueado uma sensação fervente em meu corpo, soltará um sorrisinho ladino.
A sensação do calor emanando de sua pele era perceptível apenas pelo toque do seu dedo, um contraste intrigante com o frio da noite. Deixando -me surpresa e ainda mais envolvido pela sua presença.
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Minha mulher daquele homem
Fiksi PenggemarPark Jihyo é casada com Kang Daniel a 5 anos, seu marido é pastor, por isso parte da sua vida gira em torno da igreja. Até que seus novos vizinhos chegam, Jung que é um antigo amigo de Daniel, e Minatozaki Sana, mudam em frente a casa do casal.