Uma garota de uma vida tranquila na Coreia do Sul com emprego e vida estável um dia se tromba com um estranho muito suspeito de olhos pretos como azeitonas e um largo sorriso que lhe dava arrepios, mas surpreendentemente ele olha com uma cara de fel...
Eu estava encostada na porta do carro com minha cabeça apoiada na janela.
‐ Que droga de chuva... - Atlas fala olhando através da janela com sua mão direita coçando sua testa.
- Olho para ele o encarando sem dizer nada.
- Ele me olha pelo retrovisor - Tá bem?...
- Uhum. - Desvio o olhar.
- Pode...dormir, se quiser, deitar aí atrás no banco.
- Ah, não precisa...- Amarro meu cabelo em um coque e deixando minha cabeça apoiada novamente na janela.
Ele desvia o olhar voltando a encarar a chuva e a neblina.
Agora que percebi, os olhos dele são tão brilhantes e...Para de ficar pensando nisso, eu hein! Ele é um estranho que eu conheci a poucos dias!
Fecho meus olhos para dormir pra ver se paro de pensar em merda, e fora que eu estava com sono.
Durmo com minha cabeça apoiada na janela e meu corpo encolhido pelo frio mesmo que ele tenha ligado o aquecedor.
Atlas Richard
Olho para ela pelo retrovisor mas vejo que ela está dormindo e dou um leve sorrio bobo ao ver o quão fofa ela estava.
Se recomponha Atlas!
Paro de encarar ela com meu sorriso sumindo.
Mas ela deve estar desconfortável naquela posição...E se...
Me viro para ela e penso em quão desconfortável devia ser dormir naquela posição então eu seguro a cabeça dela e suas costas e com a outra mão suas pernas, coloco ela deitada no banco.
Acho que assim deve ser mais confortável...Ela fica mais linda ainda dormindo...Se recomponha, se recomponha!
Me desequilibro e quase caio em cima dela de não fosse pela minha mão apoiada numa parte do banco, fico mais perto dela ainda, do seu rosto. Encaro seu rosto.
E se...
Me afasto dela rápido antes que eu fizesse algo, então eu me sento logo no banco do motorista voltando a encarar aquela neblina pensando em quanto ela iria embora.
Se a neblina não fosse embora não iria ser tãoo ruim assim...
Olho por um breve momento para May e desvio meu olhar dela.
< 1:15 >
A neblina se foi...Vou levar ela pra casa.
Ligo o carro e começo a andar devagar para não acordar ela.
Ela tem sono pesado viu.
Continuo a caminho da sua casa andando a 80km/h com a intenção de não acordá-la. Felizmente meu plano da certo e May não acorda.
< 1:56 >
Estaciono o carro em frente a sua casa e me viro para ela ainda dormindo.
Paro de encará-la e abro a porta do meu carro e saio, ando em direção a porta dela e a abro. A pego no colo tentando não acordá-la.
Vou em direção a porta e pego a chave dela que estava pendurada na bolsa e abro a casa entrando e hesitando por um momento se eu deveria ou não entrar, entro de qualquer forma e vou a procura de seu quarto até encontrá-lo. Encontro o quarto que imagino ser o dela, por ter fotos dela e de amigos? Enfim, deixo ela sobre a cama e a cubro com o edredom dobrado em cima da cama.
Saio da casa dela e tranco sua porta e jogo a chave por debaixo da porta. Logo entro no meu carro e estaciono ele em frente minha casa em menos de 5 minutos já que era logo em frente a casa dela. Entro na minha casa me preparo para dormir, me deito na minha cama e durmo.
Kim Soo May
Acordo um pouco dolorida mas feliz que hoje era final de semana. Abro meus olhos confusa em como cheguei na minha casa.
Como que eu cheguei aqui?! Eu dormi no carro do Atlas e acordei aqui. Que merda aconteceu?
Me levanto da cama e vou tomar um banho e me troco já pronta para ir a casa de Atlas tirar algumas dúvidas. Vou até minha porta e percebo a chave no chão mas ainda confusa, então pego a chave para abrir a porta.
Caminho até o outro lado da rua e bato na porta dele. Alguém abre, não era Atlas e sim a mãe dele?
- Olá! Está procurando alguém querida? - Diz a senhora com um sorriso doce.
- Ah, sim. Estou procurando o Atlas, você deve ser a mãe dele, certo?
- Sim eu sou a mãe dele, ele está em casa vou chamá-lo só um momento.- A senhora sai andando pelas escadas ouço ela o chamando no quarto falando que tinha alguém o procurando, então ele desce as escadas com o cabelo todo bagunçado.
- Ah, oi May. - Fala o garoto esfregando seus olhos, aparentemente acabou de acordar.
- Como horas eu fui parar na minha casa depois de eu ter dormido no teu carro?
- Ah...É que você dormiu aí depois de um tempo a neblina foi embora e eu te levei para casa e peguei sua chave e...Te peguei no colo e coloquei num quarto que imaginei que fosse seu..
- Ah...Entendi, obrigada. - Coço a nuca. - Era só isso mesmo, e bom dia. - Saio andando devolta para minha casa.
< 12:32 >
- Que tédio... - Fico encarando o teto enquanto estou deitada na minha cama, me sento na cama rápido tendo uma ideia - Vou sair para almoçar. Vou chamar o Mathew.
- Penso melhor - Que nada! Vou sozinha, não preciso que ninguém venha comigo, eu hein.
Vou me arrumar para sair e pego minha bolsa. Saio de casa e paro na calçada pegando meu celular para chamar um uber. O uber chega e eu entro no carro.
Saio do carro e entro no restaurante e me sento numa mesa pegando o cardápio e pedindo o meu prato logo já que eu estava com bastante fome.
< 13:15 >
Peço a conta e vou embora de uber. O carinha do uber para um pouco antes da minha casa, uma rua atrás, mais ou menos, porque tinha alguns carros de polícia e a rua estava fechada...
Saio do uber, pago o cara e vou andando um pouco rápido para minha casa confusa do porque a polícia está na minha rua. E quando eu chego...
Continua...
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☆Notas da autora:☆
O clima entre os dois. Nesse capítulo a May não teve um "quase morreu" kkk. Espero que tenham gostado desse capítulo. E desculpe a demora para postar mais. Não esqueçam de votar que me ajuda muito. ☆♡
