☆ - Único - ☆

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Na torre da grifinoria a lareira estava acessa, cadeiras, almofadas, pufes e sofás se enchiam dos grifinorios, pelas janelas um breu era acompanhado do vento congelante, alunos passeavam pelo salão comunal com suas cobertas e chocolates quentes, conversavam trivialidades, sobre um acontecimento do dia, de como foi engraçado quando Tiago Potter foi tentar pregar uma peça em Lily Evans e acabou escorregando um lance inteiro de degraus por conta do gelo, mas naquela comunal havia um garoto em específico que só queria estudar sobre transfiguração, mas era impedido disso.

– Ah, SIRIUS! – resmungou Lupin encolhendo os ombros tentando tirar a boca de Sirius do seu pescoço.

– O que precisa, meu amor?

– Preciso, meu amor, que você me deixe estudar – as palavras do garoto Lupin foram calmas, mas a entoação de voz feita por ele não.

– Rê, você ficou a tarde toda nos livros, eu quero um pouquinho do meu namorado hoje – resmungou Black com sua carinha de cachorro abandonado, quase que se jogando sobre Remus.

– Sabe a sua resposta, preciso ter essa matéria em dia, as provas já estão chegando. Falando nisso, por que você não está estudando?

– Porque meu namorado lindo e perfeito está fazendo isso por mim? – a resposta de Sirius tirou um leve riso do castanho, que se permitiu relaxar um pouquinho, ainda tinha um mês para os exames semestrais.

– Okay, okay, vou parar por hoje, mas...

– Mas?!

– Quero um chocolate quente, e não esquece de colocar canela.

...

No corredor indo para os quartos.

– Monny, agora você está preso, não pode mais fugir – Sirius beijou os lábios finos com volúpia, tirando o ar de Remus e lhe deixando a sua mercê.

O moreno empurrou Lupin até a parede, deixando-o sem saidas, Sirius segurou na cintura magra do outro, apertando com firmeza enquanto se pressionava mais e mais sobre ele, moveu seu joelho para cima pressionando o membro do outro que gemeu.

– Pads, aqui não, vamos para o quarto.

– Com todo prazer, amor.

...

Entre gemidos e suspiros Aluado se sentia cada vez mais perto, Sirius beijava sua clavícula, seu peito, seus lábios lhe tirando todo o ar, entre as cortinas da cama fechadas o casal se conectava com carinho, amor e vontade.

– Esta gostoso assim? – perguntou Sirius ofegante perto da orelha do parceiro, soprando ali em seguida.

– Ah, sim, sim Sirius, por favor – o garoto se arqueava sob o colchão, seus olhos mel se reviravam de prazer. Seu namorado sabia onde tocar, conhecia seu corpo até mais que ele próprio.

– Garoto, eu vou te fuder a noite inteira por ter me feito esperar tanto – sussurou o cacheado roçando seus lábios numa provocação inocente.

Quase como se tivesse revigorado as forças Sirius voltou a estocar no garoto abaixo de si, junto disso voltou sua boca para o pescoço dele deixando marcas e mordendo seus pontos mais sensíveis. Lupin se sentia queimar, estava tão perto, mas sempre que chegava lá Sirius parava tudo.

– Pads, por favor – soluçou o garoto, finas lágrimas escorriam por suas bochechas, estava tão sensível.

Um sorriso se abriu nos lábios do Black. Sirius desceu uma de suas mãos para o pênis esquecido do parceiro e junto das estocadas o masturbou. Na mesma hora o garoto começou a tremer em baixo de si, e seus gemidos aumentaram, se tornaram mais agudos.

Com um último revirar de olhos a coluna se Remus se tencionou, suas pernas abraçaram a cintura do cacheado com tamanha força que com certeza deixaria roxos, seu interior se contraiu quase que esmagando Sirius e então seu sêmen saiu em grande quantidade levando Sirius junto, que com uma última estocada veio com força no interior do namorado. Ofegante o Black se deitou sobre o namorado, lhe massageando devagar e com delicadeza para prolongar o orgasmo.

– Você esta bem, Monny?

Após uns segundos Remus respondeu fraco.

– Sim.

– Então já está pronto para a segunda rodada? –  perguntou o cacheado endurecendo novamente.

...

– Eu te amo, Sirius Black, te amo como nunca amei algo na vida.

– Eu te amo, Remus Lupin, e prometo cuidar de você, te amar, até virarmos estrelas.

– Quando morrermos?

– Não, quando o universo não nos aguentar mais e nos separar, nem a morte vai me tirar de você, Monny. E quando você for uma estrela, vou fazer questão de ser um planeta na sua órbita.

...

– Cruzes, como eu odeio esses dois – Tiago Potter amava os melhores amigos, os tinha como família, mas quando seus melhores amigos transavam no quarto sem lançar nenhum feitiço de silêncio ou algo do gênero ele ficava puto, muito puto.

– Pera, então você está me enchendo o saco a uma da manhã, nesse frio, para reclamar que o casal estava transando quando você foi para o quarto dormir? – perguntou uma Lily incrédula e quase caindo no sono.

– SIM! Ah Lily, você me entende tão bem, sabia que eu não era o único indignado nessa história.

– Sinceramente, Potter, se fosse você transando naquela hora talvez não estivesse tão chato como está agora. Isso aí é tesão acumulado – resmungou a ruiva enquanto se levantava, alguns passos e ela estaria de volta em sua cama quentinha – arranja alguém para transar e para de reclamar que nem um bebê chorão.

– Quer me ajudar com isso, Evans?

– Que?

Minha estrela - WolfstarOnde histórias criam vida. Descubra agora