6

338 21 4
                                    

🚨Alerta de gatilhos - Violência física, moral e psicológica.

🚨Alerta de gatilhos - Violência física, moral e psicológica

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐋𝐢𝐳
𝚂ã𝚘 𝙿𝚊𝚞𝚕𝚘 • 𝚂𝙿
"Eu não posso"

A luz que entra da janela atinge meus olhos e me faz despertar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A luz que entra da janela atinge meus olhos e me faz despertar. Giro na casa e olho o lugar vago ao meu lado. Veiga não está mais ali. Suspiro profundamente e me sento na cama.

Não aconteceu nada entre nós, além dos beijos. Simplesmente, começou um temporal, impossível de sair por aí e Veiga acabou ficando.

Ele pegou a muda de roupas que deixa sempre no carro e tomou um banho. Eu preparei macarrão à bolonhesa para o jantar e comemos tomando um vinho. Curtimos o restante da noite conversando e assistindo um filme.

Mas é claro que o Raphael não estaria mais aqui, Liz. Como você é uma idiota! Óbvio que o cara ia meter o pé na primeira oportunidade.

Passo as mãos pelo meu rosto, na tentativa de segurar as lágrimas que se formam nos meus olhos.

Eu não queria me sentir assim. Nunca me senti assim. Só que, desta vez, acho que tudo veio junto e me fez querer voltar no tempo.

Levanto e vou direto para o banho. Saio já arrumando meu cabelo, faço uma maquiagem leve, que consumo usar no trabalho, e visto algo que seja formal, mas que não me deixe passar calor. Calço meu tênis, que combina com a roupa e não me deixa desconfortável. Passo meu perfume de sempre e saio, indo direto para a cozinha.

A cena que vejo me faz dar um passo para trás e reformular o pensamento que tive em meu quarto.

Raphael não foi embora. Muito pelo contrário, o jogador está só de bermuda, sentado na mesa, tomando café da manhã e conversando mais do que a boca com dona Ana.

— O assunto chegou, Aninha. – Ele brinca assim que me vê.

— E chegou toda produzida, olha só, Raphael. – A mulher pega uma xícara e coloca na mesa, no lugar onde puxo a cadeira para me sentar. – Bom dia, Liz.

— Bom dia, Ana. – Sorrio para ela. – Já tomou seu café?

— Sim, estava agora mesmo conversando com o Raphael, tomando um cafezinho e colocando o papo em dia.

𝐂𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐫𝐭𝐞 | Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora