sinopse . Feito por outras mentes!

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💫 Kaleb

Kaleb — Eu não vou cancelar essa merda, apenas por cantar sobre mim! – Digo, enquanto me preparo para minha apresentação na Itália.

Desta vez, eu não precisarei de ajuda para começar algo. A minha vida toda, eu fui guiado por alguém maior, claro, eu não tinha autonomia própria. Mas viver sabendo que existe alguém observando seus passos e sendo julgados, levados à chacota e seus sonhos à lama de mais baixa escala. Também não era legal.
O mais foda era que isso foi feito pela minha própria família, e então eles me moldaram. Mas não fizeram um bom trabalho.

Vamos relembrar o que já fui antes.

Raquel — Mas, mãe, eu não aguento mais! Estou cansada de trabalhar feito uma cachorra e chegar em casa, ver ele dançando como um viado, cantando como viado. – Sinto minha garganta travar e meus soluços continuarem sem cessar.

Célia — Não fale mais isso! – Ouço o estalo ecoar pela sala. Você quis engravidar cedo, sustentar barriga agora, aguente.

Com a música, eu me sentia livre, e naquele dia minha mãe havia se irritado por me ver dançar e descontou todas suas frustrações em mim. Algo que já estava acostumado, mas viver em uma família religiosa e ser chamado de “bixa” pela minha própria mãe, foi como um tiro. Não bastava na rua, escola e agora em casa. Isso estava me consumindo e me levando à loucura extrema.

Célia — Meu amor, não ligue para o que ela diz. Ela está estressada, ela não quis te chamar disso. – Eu apenas concordava, chorando silenciosamente.

Naquele dia, aprendi a chorar sem fazer barulho, sem deixar os soluços saírem.

Célia — Me diz, você é isso que sua mãe te chamou, meu amor? Não, você não é! Você será um levita na casa do senhor. Se Deus quiser!

Kaleb — Não, vovó… – Digo envergonhado.

Voltando ao presente.

Respiro fundo enquanto converso com Ítalo, meu Style.

Italo — Se acalma, Baby, tudo vai dar certo! Você subirá naquele palco e fará o que nasceu para fazer.

Kaleb — Espero, Baby, eu espero... – Voltamos às nossas conversas banais.

Italo — Ouvi dizer que Karl barrou Sky na Chanel, nunca ri tanto em minha vida. Aquela bixa gosta de derrubar as outras pessoas! – Caio em risadas, que logo foram interrompidas por um grande tumulto do lado de fora.

Kaleb — O que é isso? – Me levanto rapidamente e vejo o que está acontecendo. A polícia e um homem jovem vestido de branco e preto parado com uma feição nervosa, junto à polícia.

Homem — Então, você não vai ceder ao que foi pedido, com carinho? Saiba que não queremos garotos promíscuos como você, mostrando aos nossos jovens como serem afeminados e eróticos. Acabe com isso!

Kaleb — Você é algum tipo de maluco italiano? Eu não acabarei com meu show por conta de vocês! Já está decidido. — Digo, me controlando para não xingar o cara em minha frente.

Homem — Acabe logo com isso, seu afeminado, sem vergonha! — Diz o homem, me fazendo voltar novamente ao passado.

Neste momento, uma tensão palpável pairava no ar. Eu podia sentir a raiva e a frustração borbulhando dentro de mim, mas também uma determinação feroz para não ceder à intimidação. A polícia observava atentamente a situação, pronta para intervir se necessário.

Eu olhei nos olhos do homem, minha voz firme e decidido:

Kaleb — Eu não vou desistir. Este show é importante para mim. Se não quiser ver, pegue sua arrogância e vai embora. Eu não te convidei para estar aqui!

O homem parecia ainda mais furioso com minha resposta desafiadora. Ele se aproximou, seu rosto a centímetros do meu, e sussurrou ameaçadoramente:

Homem — Você vai se arrepender disso. Nós sabemos onde encontrar você. E vamos garantir que sua carreira acabe antes mesmo de começar.

Kaleb — Okay querido, até nunca mais! – Ele apenas riu de nervoso e virou as costas.

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⏰ Última atualização: May 09 ⏰

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