Amor Doce *imagines*

Castiel

Personagem: Castiel
Hot: Não
Avisos: Gatilho de suicídio
Me segue no insta hey_banana_vintage, boa leitura.

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Normalmente preparamos cada detalhe de um plano esperando que ele dê certo, mas infelizmente nada na minha  vida  dá  certo,  nem  se eu  detalhasse  cada  passo ainda   assim   não   daria   certo.
Meu plano era simples, como não queria ser encontrada morta por minha mãe decidi fazer isso no escritório da Hina, na NevermoreStudios, depois do ensaio com as meninas é normal que eu fique até mais tarde para aperfeiçoar meus vocais, então decido tirar proveito disso também. Vejo todos aos poucos saíndo da empresa, e aos poucos tudo vai ficando vazio, silêncioso e escuro, quando já não escuto voz alguma pego minha mochila e subo as escadas até o andar do escritório de Hina, apenas a luz do corredor está acessa e o silêncio do local acalma meu nervosismo, caminho calmamente até a porta do escritório que está aberta, então entro e a fecho sem trancar, olho ao meu redor e vejo a sala iluminada apenas por um abajur de mesa, um sentimento reconfortante me atinge ao ver um retrato meu junto a Hina e Sebastian, ao olhar para a parede e vejo outro retrato meu ao lado das minhas colegas de grupo/banda, e logo abaixo o retrato que mais me emocional minha mãe, eu e minhas colegas juntas abraçadas.
Respiro fundo em uma tentativa de me recompor, pego minha mochila e dela tiro um pote de pílulas e vou para o banheiro.

- Vamos Anne, chegou a hora desse seu sofrimento acabar. – Digo encarando meu próprio reflexo no espelho.

Abro o pote de pílulas e quando estou prestes a tomá-las ouço a porta do escritório se abrir, e logo uma voz masculina chamar por Hina.

- Merda! – Digo derrubando o pote de pílulas aberto na pia.
- Oi? Tem alguém aí? – Novamente ouço a voz porém dessa vez mais próxima, abro a porta do banheiro e saio o mais rápido que consigo dando de cara com.

- Castiel? Oque faz aqui? – Minha voz soa meio nervosa.

- Hina me pediu para vir aqui depois do ensaio, acabei me enrolando um pouco e só consegui vir agora. – Vejo o rapaz de cabelo avermelhado coçar a nuca enquanto encara um papel que esta em sua mão.

- Que pena acho que ela se esqueceu disso, porque ela já foi embora. – Merda Hina tinha que chamar ele aqui justo hoje. – Acho melhor você ir embora, amanhã ela fala com você. – Tento não transparecer meu nervosismo.

- Hum, tá bom? – Ele me analisa notando meu nervosismo, mas mesmo assim vira as costas e vai até a porta.

Observo ele caminhar até a porta e tentar abri-la, porém nada, logo ele tenta de novo e mesmo assim a porta não abre.

- Olha Anne, acho que a porta tá trancada ou sei lá. – Seu olhar calmo encontra o meu olhar desesperado.
- Merda.. Merda...... Merda. – Praguejo em voz baixa enquanto me aproximo da porta e tento abri-la, mas a porta nem se move. – Droga o que a gente faz?

- Hãm, não tenho a mínima idéia. – Sua expressão é de indiferença para a situação. – Talvez gritar por ajuda, vai que quem trancou a gente ainda esteja por aí.

- ABRE A PORTA..... SOCORRO...... ALGUÉM ME TRANCOU AQUI. – Grito por alguns segundo mas de nada adianta.

- Bom, vamos ter que passar a noite aqui. – Castiel se afasta da porta e se senta no sofá enquanto eu o encaro incrédula. – Oque quer que eu faça? Arrombe a porta?