47Y | PARTE 1

244 3 0
                                    

Audrey, 20 anos

Gostar de mulheres mais velhas nunca foi estranho para mim, apesar de não me relacionar com tantas, essa em questão é uma novidade.

A mulher mais velha aparentava ter por volta de 45 a 47 anos, e o despertar desse desejo foi crescente, nutrido por uma aparência delicada e com necessidade de ser desejada.

Eu a observo discretamente por dias, apenas ouvindo sua voz, olhando em seus olhos de forma curiosa, tentando entender se o que havia ali era realmente o que falavam. Alguém que não se relacionava a anos, sem ficar com homens, tampouco mulheres.

Os dias passaram e eu passei a querer que ela percebesse o meu desejo, que entendesse que em qualquer oportunidade eu
a tomaria em meus braços, mas isso não aconteceu, ou ela somente não transpareceu, não quis acreditar.

Em um determinado dia, enquanto eu a observava passar, deslizei meus olhos por todo seu corpo e suspirei baixo. Eu agradecia a todos os deuses por amar mulheres, independente de como sejam, amo mulheres.

A mais velha tinha um cabelo curto, pele negra em um tom claro, altura mediana, pesando em torno de 80kg. Nunca me apeguei a estética, e para que ligar pra isso quando ninguém é perfeito e cada mulher tem sua delicadeza, seu mistério.

A única coisa que eu queria era tê-la para mim, em meus braços, para que eu pudesse fazer com que ela se sentisse amada, que gozasse para mim.

A observei entrar no banheiro e caminhei atrás dela calmamente. Ela sorriu de leve acenando enquanto entrava na cabine, eu parei em frente ao espelho e observei minha imagem, respirando tranquilamente e me concentrando.

Ao sair, a observei e fingi estar arrumando o cabelo.

Posso te fazer uma pergunta?

Ela me observou e sorriu.

Claro que sim, Audrey.

Você já ficou com mulheres?

A mulher me observou contra o espelho e engoliu em seco.

Não fique assustada, por favor. Só quero saber se não percebeu o que estou tentando te passar a dias.

— Audrey... Eu nunca fiz isso... Eu... Não.

Mordi meu lábio e me aproximei. A mulher deu passos imediatos para trás até se encostar no balcão baixo que tinha ali. Suas mãos pararam em meu peito tentando impedir qualquer proximidade, mas foi em vão.

— Sabe, eu tenho te observado a tanto tempo, você tão reservada e tão solitária ao mesmo tempo...

Passei a ponta dos dedos em seu queixo e inspirei seu perfume que exalava forte dentro do local. Seus olhos se fecharam ao sentir meu toque, seu peito subia e descia de forma frenética buscando ar.

— Há quanto tempo não se sente assim?

Nós não podemos fazer isso, Audrey. Você tem idade para ser minha filha...

Mas não sou, certo?

Levei minha mão até sua cintura e apertei de leve enquanto sussurrava e respirava perto de seu ouvido. Em silêncio, deslizei minha mão por algumas curvas de seu corpo.

Há quanto tempo não se sente desejada desse jeito?

Voltei a olhar nos olhos.

— Eu te quero tanto... Te observo todos os dias pensando no tanto que poderia estar te fazendo se sentir amada, desejada. Fazendo você se sentir mulher.

Minha voz atingiu um tom de rouquidão enquanto o tesão e tensão aumentava entre nós duas. A mais velha podia negar, tentar impedir, mas seu corpo exalava desejo.

— Deixa eu te tocar, sentir você...

— Não... Eu não posso!

Certo, mas quero que me diga que não quer, só assim eu irei parar.

O silêncio se instalou no banheiro, a adrenalina de alguém poder entrar ali e nos ver daquele jeito me possuía, não mais do que vê-la vulnerável, entre a vida e a morte, entre o tesão e a tensão, entre o sim e não.

Diga que não quer!

Ordenei enquanto descia devagar uma de minhas mãos até o botão de sua calça. A mais velha encostou sua cabeça em meu ombro denunciando seu nível de necessidade, naquele momento ela não pensava em mais nada, diferente de mim, que pensava em quão deliciosa ela seria.

Deslizei para baixo o zíper de sua calça calmamente enquanto distribuía beijos e mordidas leves em seu ombro. Nesse estágio eu podia vê-la complementarmente entregue pra mim, sem objeções, sem interrupções.

Adentrei com meus dedos sua calça social e suspirei sentindo o pano úmido da calcinha.

Não faz isso... - ela implorou segurando minha mão.

Eu a observei, e segui com meus movimentos abrindo um pouco sua perna com um dos meus pés. Em um estágio de necessidade, coloquei sua calcinha de lado e soltei um gemido abafado ao sentir sua buceta úmida.

Caralho!

Exclamei sentindo o quão molhada aquela mulher estava. Deslizei meus dedos para dentro do local quente e mordi forte meu lábio quando a senti inchada.

Porra, que delícia. Toda babada...

Em um piscar de olhos, a mulher mais velha puxou minha mão de dentro de sua calça e fechou as pernas logo depois me empurrando de leve.

Fechei os olhos rapidamente e voltei a encará-la.

Você é louca!

Exclamou e saiu quase correndo do banheiro. Suspirei e me encostei na parede, neguei com a cabeça e abaixei o olhar encarando meu dedo encharcado com o líquido daquela mulher.

Levei delicadamente meus dedos até minha boca e os chupei, sugando cada gota daquela mulher, de olhos fechados suspirei e ao engolir cheguei a uma grande conclusão.

Eu preciso comer essa mulher.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: May 10 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Contos Lésbicos | Parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora