O Porque.

9-TU FALA PORTUGUÊS?

Olá meus queridos! Como estão?

Talvez eu tenha demorado um pouquinho pra trazer esse capítulo...me desculpem.

Mas espero que curtam e gostem da história ;)

                ☆ ☆ ☆ ☆

A primeira coisa que Fantôme sente ao acordar é um frio absurdo e uma dor de cabeça fodida.

A cada minuto que ele passava deitado, mais ele odiava o seu cérebro por ter o acordado.

–¿Hasta cuándo se acostará la princesa?(Ate quando a princesinha vai ficar deitada?)-Uma voz masculina fala de forma sarcástica.

Não demorou muito para Fantôme descobrir de quem é essa voz irritante de se ouvir.

A sua única ação é levantar o braço para cima e mandar o dedo do meio para o seu companheiro de cela e murmura algumas maldições.

–¡Ui ui ui, la princesa está enojada!(ui ui ui, a princesa está bravinha!)- A voz, que agora se sabe ser de  Ragno, fala com a mesma forma sarcástica.

  Fantôme conta até dez para se acalmar e abre seus olhos, mas se arrepende quase que na mesma ora.

Seus olhos foram diretamente para o homem na sua frente, ele não percebeu que Ragno estava tão perto de si.

–Por que estás tan bravo?-Ragno pergunta, dando um peteleco em sua glabela.

Uma risada baixa sai do mais alto, percebendo a indignação do homem deitado.

–Por que caralhos você fez isso?-Fantôme pergunta, começando a se levantar de forma lenta.

Ele ficou tão indignado, que nem reparou na mistura de português e espanhol do outro.

Ao olhar para Ragno, vê que ele apenas deu de ombros e se sentou ao seu lado com um sorrisinho.

–Estabas todo franzido aí, nunca ouviu falar que esto te deixa com rugas?-Ragno fala com convicção.

Fantôme apenas levanta uma das sobrancelhas, não acreditando no que foi dito.

–Tanto faz.-Fantôme resmunga, esfregando a mão na testa por causa da maldita dor de cabeça.

Ragno percebe a ação e faz uma cara de confusão, tentando entender.

–Está tudo bien?-Ragno pergunta de forma preocupada, deixando de lado o sarcasmo.

Ele é ignorado por alguns minutos, mas depois de um tempo ele escuta um suspiro.

–Apenas estou com dor de cabeça nessa merda-Fantôme fala baixo, não querendo levantar muito o seu tom de voz.

Ele não dá muita importância para o homem sentado, preferindo voltar a se deitar.

Seus pés são apoiados nas pernas do outro de forma preguiçosa.

–Estás cómodo aí?-Ragno pergunta com uma risadinha baixa.

Ele apenas escutou o resmungo descontente do seu garoto, então decidiu fazer uma leve massagem nos pés descalços.

Os pés pareciam dois pãezinhos, eles estavam um pouco inchados por algum motivo, deixando eles mais fofinhos ainda.

Um som de gemido é escutado, dando para perceber a satisfação de Fantôme.

Eles ficaram assim por algum tempo, mas não demorou muito para alguns sons serem escutados do lado de fora da cela.

Provavelmente já tinha dado a hora do café da manhã e os policiais estavam começando a abrir as celas.