Midnight Rain

Clean

Boa noite, leitores e leitoras, passando para comemorar a marca de mais de cem votos para a estória, o retorno de vocês me estimula a escrever mais e mais...#AjudeORioGrande Meus corações estão com vocês...

E antes que eu me esqueça fiz uma playlist no spotfy com músicas relacionadas a Fanfic, postei o link no twitter @Stupid_TB

Agradecer à minha coautora Jaqueline (@fearntjihyo), que me ajuda a elaborar o roteiro e revisar os capítulos. Por favor, comentem, reclamem, deixem suas sugestões e o votinho também lá no final do Cap. À disposição no twitter @Stupid_TB Boa leitura!!!

ALÉM DA RAZÃO

POV FREEN

Nam, percebendo minha confusão e agitação, decidiu que era melhor irmos para um lugar mais tranquilo. Ela dirigiu até uma cafeteria próxima, um lugar aconchegante que costumávamos frequentar quando precisávamos de um tempo para nós mesmas. Sentadas em uma mesa reservada na cafeteria, o aroma do café recém passado pairava no ar, enquanto minha amiga olhava para mim com preocupação evidente em seus olhos. Ela sabia que algo estava profundamente incomodando minha mente, algo que ultrapassava os limites do cotidiano. Com uma gentileza compassiva, ela me encorajou a compartilhar o que estava me afligindo.

— Freen, estou aqui pra você. Você sabe disso, não sabe? Por favor, me conte o que aconteceu agora há pouco. — Nam disse suavemente com a voz carregada de calma e apoio.  

Eu olhei para ela, uma gratidão se misturando com a turbulência de minhas emoções internas. — Amiga, eu sei que isso vai parecer completamente insano, mas... — Minha voz vacilou enquanto eu tentava reunir as palavras certas para explicar o inexplicável. 

— Ei, não se preocupe com julgamentos aqui. Você pode me contar qualquer coisa, — A agente interrompeu, colocando sua mão sobre a minha com um gesto tranquilizador.

Respirei fundo tentando organizar meus pensamentos antes de responder. — Nam, você se lembra daquela vez que eu te contei sobre a garota da chuva? — perguntei olhando para ela. Ela assentiu com uma expressão de surpresa em seu rosto. 

— Sim, eu me lembro. Você disse que a salvou de um atropelamento. Mas o que isso tem a ver com a mulher de hoje? – Ela perguntou com a sua testa franzida. 

— Eu... eu pensei que fosse ela — admiti sentindo um nó se formar em minha garganta. — Havia algo nela, algo que me fez pensar que era a mesma pessoa. Eu não sei explicar, amiga. Foi como um impulso, algo que eu não conseguia controlar. — Me mexi desconfortavelmente na cadeira, sentindo o peso da loucura pairando sobre mim. — Eu sei, eu sei. É completamente absurdo. Mas naquele momento, enquanto a via caminhar na calçada, algo dentro de mim simplesmente... reagiu. Como se eu soubesse, como se meu coração tivesse certeza de que era ela.

A agente observou-me atentamente, processando minhas palavras com uma expressão ponderada. — Minha amiga, eu te conheço há anos! Você sempre foi centrada, racional, esse tipo de comportamento impulsivo... é completamente fora do seu padrão.  

Suspirei ciente da verdade em suas palavras. — Eu sei... E é isso que me assusta. Eu não entendo o que aconteceu lá fora, por que eu agi daquela maneira. 

Nam me olha por alguns segundos e logo quebra o silêncio. — Você acha... que talvez tenha desenvolvido algum tipo de conexão com essa mulher? Algo além do que podemos compreender racionalmente? - Ela sugeriu com a sua voz carregada de curiosidade e preocupação.