capítulo 32

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CAPÍTULO 32.
CAPÍTULO PELA AUTORA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.

A polícia chegou no local minutos depois de Lennon ligar. A agitação na rua não ajudava, a polícia tentando contato com Carlos que não devolvia resposta. O policial comandante optou por não invadir a casa diante da informação de que Carlos estava armado.

Rayssa, Geizon, Irene, Lidi, Caio e Martins estavam no local. Léo ligou avisando o acontecido e todos foram. A angústia de todos não cessava, em nenhum momento.

Minutos depois do policial falar com Carlos, do lado de fora elea puderam ouvir algo.

— TÁ ME MACHUCANDO, ME SOLTA. — o grito de Mirella foi escutado.

Lennon no mesmo segundo saiu entre os amigos pra ir até lá, mas foi segurado.

— ME SOLTA. — Lennon fala tentando se soltar.

— A minha filha... — Irene chorava nos braços de Irene.

— PRECISO QUE MANTENHAM A CALMA. — o policial fala com todos, principalmente com Lennon. — Desse jeito só piora as coisas, por favor, não atrapalhem.

Os meninos soltaram Lennon, que passou a mão no rosto nervoso, deixou a mão no topo da cabeça e focou no portão, pedindo a Deus que Mirella passasse por ali bem.

— EU QUERO QUE ABRAM O PORTÃO. — Carlos grita lá de dentro. — ABRE O PORTÃO E SE AFASTA.

O policial olhou pra um dos outros e assentiu. O policial foi até o portão, empurrou algumas vezes, e quando abriu se afastou dando a visão do quintal para todos que ficaram desesperados.

Carlos segurava Mirella na frente dele, com a arma na cabeça da mesma que estava chorando muito, e quando viu todos ali, ela desabou de vez. Lennon deu um passo apressado, e Leo puxou ele no mesmo segundo que Carlos apontou a arma pra ele.

— Não. — Mirella suplicou em um sussurro.

— EU QUERO UM CARRO, EU VOU SAIR DAQUI COM ELA. — Carlos fala de início.

— EU VOU TE MATAR SEU FILHO DA PUTA. — Lennon grita enfurecido, fazendo os amigos segurarem ele.

— EU VOU SAIR DAQUI COM ELA, ELA É A MINHA GARANTIA DE QUE VOCÊS NÃO VÃO FAZER NADA COMIGO.

— CARLOS, SOLTA A GAROTA. — o policial fala. — SOLTA A GAROTA E VAMOS CONVERSAR, VAMOS NEGOCIAR.

— NÃO QUERO NEGOCIAR MADA MAIS DO QUE EU JÁ DISSE. QUERO UM CARRO, E DEPOIS QUE ESTIVER LONGE, EU LIBERO ELA.

— QUAL A GARANTIA DE QUE VOCÊ VAI TÁ FALANDO A VERDADE?

— É PEGAR OU LARGAR.

— Meu carro, dá a chave do meu carro. — Lennon fala tirando a chave do bolso. — Só garante minha mulher bem.

— É arriscado, não dá pra confiar. — o policial responde. — SEGUINTE CARLOS, EU TENHO A CHAVE DE UM CARRO, MAS PRECISO DE UMA GARANTIA.

— ELA TÁ VIVA, ESSA GARANTIA É O SUFICIENTE.

— ISSO NÃO É O SUFICIENTE.

Carlos dá os ombros depois da resposta do policial, e dá um passo pra trás puxando Mirella como se fosse voltar pra dentro da casa. Mirella começou a se debater nos braços dele que segurou no cabelo dela.

Lennon nesse minuto estava sendo segurado pelos amigos, ele não conseguia ficar parado vendo Mirella na situação que estava.

— Coé Lennon, tu vai fuder tudo. — Martins fala com ele. — CALMA.

Amor culposo | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora