Ser mãe estava longe dos sonhos da Liz.
Ela estava focada em ter a sua tão sonhada carreira de modelo e dar uma vida melhor para as pessoas que ama... ela não só não contava que o universo ia brincar com a sua cara, mostrando que nem tudo acontece...
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Ainda não entendi tudo que aconteceu na minha vida em menos de duas horas.
Porra, de manhã eu estava vivendo normalmente e agora estou indo pro aeroporto viajar pra encontrar o pai do meu filho.
TEM UM BEBÊ NA MINHA BARRIGA.
—Você ficou calada, tudo bem?— a minha amiga passou a mão no meu braço.
—É que tipo assim, tem um feto crescendo na minha barriga— olhei pra ela. —Eu estou pensando se vale a pena me jogar do carro em movimento.
—Amiga, deixa pra surtar quando o Leclerc falar o que ele como pai vai fazer— ela respondeu. —Então quando vocês conversarem e chegarem a uma decisão juntos sobre toda essa situação, você pode surtar.
—Por que será que ele pediu pra eu ir pra lá?— perguntei deitando a cabeça no ombro da Yas.
O carro que o Leclerc mandou para buscar a gente no apartamento estava chegando ao aeroporto e entrando em uma parte diferente das outras pessoas.
—Será que é entrada para carro?— a minha amiga perguntou olhando pela janela. —E eu acho que ele só quer conversar pessoalmente sobre a gravidez, perguntar como você descobriu e entre outras coisas.
—Falar que não vai assumir ou pedir um teste de DNA— respondi me afastando dela. —Se ele me ofender de alguma maneira, eu juro que não vou responder por mim.
—Eu vou matar ele se acontecer isso— ela sorriu tirando o cinto de segurança assim que o carro parou. —Não entendi.
Olhei pra fora do carro e vi um avião na pista pronto pra decolar.
—Povo rico é foda né, olha o avião pronto só esperando entrar— soltei um sorriso assim que saí do carro.
Quando fui pegar a mala, o motorista impediu e me mandou ir pra parte de dentro do aeroporto.
—Boa tarde— falei.
—Os passaportes por favor— a mulher pediu.
Entreguei o meu passaporte e comecei a olhar por toda a sala e ela estava vazia.
Só eu e a Yas de pessoas e para um aeroporto de Miami, eu posso garantir que isso é estranho.
—Aqui está, uma boa viagem— a mulher entregou os passaportes. —O avião já está pronto à espera das senhoras.
—Que?— perguntei arqueando a sobrancelha.
—Como assim esperando a gente?— a minha amiga perguntou. —Você ficou maluca?
—As senhoras não vão de voo comercial— ela falou sorrindo. —O avião que está na pista está esperando vocês.
Olhei pra Yasmin, ela me olhou de volta e com a boca aberta.
