Knocking' On heanven's Door

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꧁✫𝒜𝓇𝑔ℯ𝓃𝓉𝒾彡 🌹

Eu estava sentado na sala de reuniões da delegacia, a luz fria dos fluorescentes lançando um brilho pálido sobre a mesa de madeira coberta de documentos e mapas. Um dos chefes que era responsável por esse momento e que estava no comando da reunião se chamava Akihiko, sua presença autoritária preenchendo o ambiente enquanto ele falava sobre nossa missão mais recente e mais perigosa: desmantelar a organização criminosa que vinha assolando a cidade, a máfia Stradlin. Eu e mais uma das chefes da delegacia, Gyun-Won estávamos sentados um do lado do outro, ouvindo o que Akihiko tinha à dizer. Meu nome é Argenti, e sou delegado da polícia. Eu sabia que esta operação seria crucial para a segurança da nossa cidade, e estava determinado a fazer o meu melhor, já que dei tudo de mim para me formar o mais cedo possível, assim que meu pai faleceu.

Akihiko fixou o olhar em mim, ajustando os óculos antes de falar. — Como vocês sabem, nossa principal missão agora é desmantelar a organização criminosa que tem causado caos na cidade. Temos informações de que o líder dessa máfia, usa um nome falso, ele é chamado de Butohiru por seus capangas, é extremamente perigoso e evasivo. — Ele puxou um grande mapa da cidade que estava debaixo de seus documentos, destacando várias áreas com alfinetes vermelhos. — Esses são os pontos onde acreditamos que a máfia está mais ativa. Argenti, você será o responsável por liderar esta operação. Seu conhecimento da cidade e sua habilidade em obter informações discretamente serão cruciais. O doutor Ratio e sua equipe de logística trabalharão com você. Acione o Gallagher e a professora Himeko, para estudar o caso e nos dar mais vantagens... Aliás, será uma honra para eles trabalhar com você, Argenti. Afinal, você é um delegado. — Assenti, absorvendo cada palavra com a concentração necessária. — Compreendo. Farei o possível para garantir que todos os passos sejam dados com precisão. Temos alguma pista concreta sobre a identidade de... "Butohiru"? — Antes que Akihiko pudesse responder, a porta da sala se abriu com um estrondo. Boothill, meu amigo íntimo e próximo abriu a porta da sala de Akihiko sem autorização, como sempre. Sua presença instantaneamente dominando o ambiente, ele sempre fazia isso, mesmo quando eu chamava sua atenção. Ele usava uma camisa preta, colada e de gola alta, por cima ele usava uma jaqueta, também preta só que de um tom mais claro que a cor de sua blusa. Sua calça também era preta e ele calçava um par de coturnos limpos e com alguns detalhes pratas, como um pequeno berloque com o formato de cruz e etc; Por fim, ele usava um chapéu preto, com uma faixa da mesma cor amarrada em volta da parte elevada do chapéu, e de enfeite, uma pena de algum animal cuja cor era igual à do chapéu, dando um charme à mais em suas peças de roupa. Seu sorriso sedutor e olhos cínicos miraram os meus, ignorando a formalidade do local.

— Boa noite, minha rosa. E noite também pros seus colegas. Eu interrompo? — Disse Boothill, com uma voz suave e ao mesmo tempo, provocativa. Ele sabia que eu estava sim ocupado, porém fazia isso de propósito para me irritar. — É óbvio que atrapalha, Boothill! Não está vendo que estamos em uma reunião?! — Me viro para o de chapéu, tentando ser rude com ele mesmo essa não sendo minha personalidade. — Perdoem-me, senhores... Eu prometo fazer de tudo para termos sucesso nessa missão, ouçam o que eu digo. Agora, se me dão licença... Tenham uma boa noite, eu mando informações sobre o que eu conseguir descobrir. — Digo um pouco apressado, me levantando da cadeira e colocando uma de minhas mãos sobre o peitoral de Boothill, o empurrando para fora da sala, enquanto a outra mão puxou a porta do escritório de Akihiko, a fechando. "Será que aquele homem era o namorado do delegado, chefe?" Pude ouvir Gyun-Won atrás da porta perguntando à Akihiko, o que me fez encarar o homem à minha frente de forma intimidadora e irritada.

— ...Olha o que você fez, Booth. Eu já falei pra parar de vir aqui com frequência, você quer fazer eu perder o meu emprego? — O repreendo, cruzando os braços enquanto chamo o elevador para descermos ao hall de entrada. — Shh, qual é, ruivo. Eu sei que você adora as minhas visitas, e além do mais, estou entediado... Você sempre tira o meu tédio, não é mesmo? Eu sei que também te divirto um pouco, e por isso, vim aqui lhe acompanhar para uma cafeteria que abriu recentemente...  — De forma convencida o homem se dirige à mim, me olhando de canto, enquanto entro no elevador que havia chegado ao meu andar.
— Você que vai pagar o meu café, por culpa sua agora estão achando que você é o meu namorado... Que ridículo. — De forma irritada e insatisfeita proponho, me encostando na parede do elevador enquanto observo o homem entrar atrás de mim, sorrindo com seus dentes pontudos como os de um tubarão. Devo confessar que essa era uma das características dele que me atraíam bastante, mas do jeito que ele é, não deve gostar de homens.
— E isso é tão ruim assim, princesa? Sei bem que eu faço o seu tipo, é só pedir por um beijo meu que eu lhe concedo. — De forma convencida ele afirmou, o que me fez revirar os olhos e fechá-los no final, respirando fundo enquanto eu recuperava minha compostura. O ignorando, saímos do elevador em direção à saída da delegacia, onde logo parei no meio do caminho. — Espera, eu só vou trocar de roupa... é rápido, detesto sair com esse uniforme. Ele é apertado e... enfim, me espera no carro, eu já volto. — Dei algumas batidinhas no ombro do homem, e quando vi que ele assentiu, fui até o vestiário, pegando as minhas coisas no armário e indo para uma cabine me trocar.

GUNS N' ROSES - ARGENHILLOnde histórias criam vida. Descubra agora