* Meus Pêssegos Suculentos, quem estava com saudades???? Eu!!!!!!!!!!!!!!
* Estou escrevendo 4 livros ao mesmo tempo e nenhum quer acabar, rsrsrs, então, vou postar Segredos para vocês, enquanto a criatividade está fluindo bem neste conto.
* Obsessão 2 está chegando, assim como o 2º livro do Sheik e mais uma surpresa do mundo árabe.... ufaaaa!
* Então, encontro vocês nos comentários.
* Beijos molhadinhos
Catarina
Termino de arrumar a minha mala, o irmão da minha mãe está doente e vou ficar alguns dias com ele, ajudando nos cuidados com meu tio, a casa e a alimentação.
Sou a única com disponibilidade de tempo, já que finalizei o ensino médio e ainda não decidi qual curso quero fazer.
As pessoas querem, que aos dezenove anos, já saibamos qual profissão seguir, mas é complicado.
Não consigo decidir o que fazer, então, enquanto isso, vou dando suporte a minha família.
Me despeço de minha mãe, é papai quem vai me levar para o sitio do meu tio.
Meu primo disse que não há necessidade, que ele e o irmão estão resolvendo as coisas, só que mamãe não acredita nisso.
Enxergo nesta situação a possibilidade de testar a função de enfermeira, já que é uma das profissões que penso em seguir.
Estou animada, mesmo que os três sejam rabugentos o tempo todo, sei que vou conseguir ajudar e facilitar as coisas na casa.
Leva aproximadamente uma hora de carro, até que meu pai estaciona o veículo na frente da casa.
Ninguém aparece para nos receber, pudera, meu tio está na cama e meus primos, no trabalho.
Pego minha mala e vou entrando.
Paro quando percebo a bagunça do lugar. Eles sempre foram caprichosos, mesmo depois da morte da minha tia, essa casa nunca esteve numa situação tão conturbada.
— Você terá muito trabalho, querida — papai diz, olhando ao redor.
— Vim para isso, não se preocupe.
Vamos até o quarto do meu tio, a cortina fechada, assim como a janela, deixa tudo muito quente e abafado.
Meu pai acende a luz, meu tio está deitado na cama, o peito forte nu, apenas um lençol sobre o ventre e parte das pernas.
O gesso cobre do pé até a coxa, outro, mantém o braço dobrado. O tombo foi pior do que contaram para a família.
— Sebastião — papai se aproxima da cama, chamando meu tio.
O homem está dormindo, me aproximo pelo outro lado e vejo gotas de suor sobre o peito bronzeado.
Coloco a mão na testa do meu tio, que está queimando em febre.
— Procure por um antitérmico — meu pai pede. — Vou abrir o quarto e limpar ele.
Corro para a cozinha, sobre a mesa, uma caixa cheia de medicamentos está aberta, encontro o remédio e pego um copo com água.
Meu pai está com uma toalha molhada, ele passa no pescoço do meu tio, que resmunga.
— O remédio — entrego para meu pai.
— Tome o medicamento, Sebastião.
Meu tio segura o comprimido com a mão boa e joga na boca, meu pai o ajuda a sentar na cama e vejo o homem beber a água.
Papai fica monitorando meu tio, enquanto, começo a organizar o quarto. Não posso varrer, então, pego um pano molhado e passo pelo chão, retirando o excesso de pó.
Lavo o banheiro do quarto, separo as roupas para lavar e peço ajuda do meu pai, para trocar os lençóis sujos.
Quase duas horas depois, o quarto está limpo, dentro do possível e a febre do meu tio cedeu.
Ele dorme confortável na cama e levo meu pai até o carro.
— Querida, qualquer coisa me liga — ele olha para o relógio. — Logo seus primos chegam, daí eles te ajudam.
— Fique tranquilo pai.
— Amanhã cedo, ligo para saber notícias, combinado?
— Sim senhor.
Ele se despede e fico na varanda, até que o carro desapareça na estrada.
Vou até a minha mochila, deixada na sala. Separo um short curto, que gosto de usar parra arrumar a casa e uma regata branca.
Troco de roupa no banheiro do corredor, encaro os azulejos encardidos e apenas nego com a cabeça, enquanto prendo meus cabelos em um rabo alto,
Aciono a playlist no celular e começo a organização pela cozinha. Várias louças e panelas estão sujas na bancada espaçosa, assim como na mesa de jantar.
As portas dos armários abertas denotam a bagunça geral. Ajeito primeiro as louças, retiro o excesso de comida dos recipientes, aciono um pouco de água em tudo e preparo a mesa.
O atoalhado está imundo, jogo num canto, enquanto separo alguns panos de prato que precisam de ficar de molho e já coloco outro pano na mesa.
Limpo os armários para só então, lavar a quantidade enorme de coisas sobre a pia.
Faço a limpeza da geladeira e do fogão, despejo água e produtos de limpeza no chão e fico de joelhos, esfregando os pisos encardidos.
Sei que preciso desengordurar os azulejos das paredes, mas ainda tenho que preparar o jantar para meu tio, então, opto por deixar para a manhã seguinte.
Quando fico satisfeita com o resultado inicial, jogo mais água e puxo para a porta lateral, encontro um pano de chão limpo na área de serviço e seco completamente a cozinha.
Na máquina de lavar, coloco a toalha e os panos de prato de molho.
Estou toda suada, minha roupa, normalmente larguinha em meu corpo, completamente colada.
Vou adiantar as coisas para o jantar e preciso de um banho, decidida, entro na cozinha e deparo com meus dois primos, parados, encarando o ambiente.
Eles são bem mais velhos que eu, sendo Márcio de 34 e Renato de 32 anos.
Eles são grandes e fortes, já que trabalham no sítio o dia todo. O mesmo acontece com meu tio Sebastião, que apesar dos seus 58, é muito forte e saudável.
Márcio sequer me cumprimenta, vira as costas e segue para a área dos quartos.
— Cresceu, heim, prima? — noto que ele olha diretamente para meus seios.
Constrangida, cruzo meus braços imediatamente, o safado apenas pisca o olho e segue o irmão.
Olho para a minha blusinha e vejo que ela está um pouco transparente por conta do suor e da água que bateu, enquanto lavava tudo.
Apenas ignoro e vou para a sala, onde pego um vestido, calcinha e meus itens de higiene.
O fecho da porta está quebrado e bufo, inconformada com isso, mas entendo, numa casa onde só vivem homens, eles não precisam de trancas nas portas internas.
Coloco uma toalha de rosto na parte superior e empurro a porta, garantindo que ela não abra sozinha.
Tiro a minha roupa e entro sob o jato de água morna, me deliciando com a sensação de frescor depois de uma tarde toda cuidando da cozinha imunda.
* Não se esqueça do votinho (só eu sei que você está aqui e juro que guardo segredo)
* Adoro os comentários, então, vamos deixar os dedinhos tão escorregadios quanto os meus.
* O livro foi postado na íntegra aqui, agora, preparando para lançar na Amazon. Espero vocês lá.
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Segredos - O melhor de três é sempre o quarto - Degustação - em breve na Amazon
Short StoryCatarina recebe a notícia que o tio se acidentou e que precisa de cuidados. Decidida, ela segue para a fazenda onde Sebastião vive com seus filhos, Márcio e Renato. O que os três homens não imaginam é que a mulher jovem possui muitos desejos e quer...