Eun-ji estava encerrando seu plantão e passou pela última vez pelo corredor que até decorou a quantidade de azulejos. O quarto estava completamente vazio, a maca arrumada e havia apenas o resquício das últimas flores que estiveram no ambiente.
A médica respirou fundo e sorriu, seu trabalho estava feito, Ji-hoon havia recebido alta e estava mais que pronto para recomeçar sua jornada, a sua segunda chance.
Rum-ji caminhou até o estacionamento do hospital atrás do seu carro.— Eun-ji. – a voz um pouco rouca fez a pausar seu trajeto e olhar para trás.
O rosto de Ji-hoon se iluminou com um sorriso tímido ao ver a médica, que agora estava diferente, pois ele costumava a ver no seu estilo médica, não com os cabelos soltos e uma roupa social. Ela era linda.
— Oi Ji-hoon - ela retribui o sorriso — Achei que já tivesse ido embora.
— Não poderia ir embora sem me despedir - ele franze os lábios e afasta a que até então estava atrás das costas, revelando um buquê de flor.
— Isso é pra mim? – ela diz e seu sorriso aumenta quando ele estende para ela. — Obrigada Ji-hoon.
— Eu que sou extremamente grato por ter insistido em mim e me salvado. – ele se aproxima e Eun-ji o abraça. Era um abraço terno e reconfortante, a médica afasta as lágrimas que ameaçaram surgir e o músico apoia seu queixo na cabeça dela, lembrando de todos os momentos e esforços da médica em sua recuperação.
Os dois se afastaram do abraço e olharam um nos olhos do outro, talvez as coisas tivessem saído de um controle que nunca existiu. E no fim Ji-hoon descobriu o que tinha no final da estrada. Eun-ji.
O coração de ambos palpitavam, e Ji-hoon arriscou se aproximar, mesmo que suas mãos estivessem trêmulas e talvez no auge da loucura, a médica não desviou seu olhar por nenhum segundo, em seu estômago podia sentir as milhares de borboletas, todas as estradas eram incertas, mas todas davam em só um lugar, e este diminuiu a distância entre eles selando seus lábios no dela.
...
Da-yun andava de um lado pro outro enquanto escutava atentamente a voz do outro lado da linha, enquanto Jin rabiscava algumas coisas em seu caderno de anotações, e tinha seu violão apoiado em baixo do braço.
— Certo, muito obrigada. - ela diz com um sorriso e desliga o telefone. — Meu apartamento já está pronto, já posso voltar.
Jin a encara.
— E a segurança está reforçada não se preocupe.
Jin apenas balança a cabeça e deixa o violão de lado um pouco chateado.
— O que foi JinJin?
— Foi apenas uma semana que você ficou aqui, e já me acostumei com a rotina de te ver todos os dias. - ele diz com um bico.
— Realmente foi estranho, parece que me sinto em casa quando estou aqui. Mas é o certo voltar, não quero que pensem além do que já pensam.
— Seria tão horrível assim passar a ideia de que você está em um relacionamento comigo?
— Não foi isso que eu quis dizer - ela suspira e finalmente se abaixa no chão junto com ele. - E a gente está em um relacionamento?
— Você está me usando, então sim. - ele diz e recebe um tapa no braço. — Eu não quero que volte para seu apartamento.
— Mas eu vou. - ela aperta as bochechas dele — Não vai ser o fim do mundo, seria caso não pudéssemos viver nossas vidas normalmente por um breve descuido.
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Através dos seus olhos [ Kim Seokjin ]
Fiksi PenggemarKim Da-yun é uma diretora de cinema muito conhecida na cena artística, tendo em vista seus dramas coreanos de muito sucesso. E como em cada história contada através das telas, Da-yun precisa entregar um drama perfeito que ultrapasse as expectativ...