𝗱𝗼𝗲𝗻𝘁𝗲

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𝗣𝗼𝘃: 𝗣𝗿𝗶𝘀𝗰𝗶𝗹𝗮 𝗖𝗮𝗹𝗶𝗮𝗿𝗶

Sempre que estou fraca, fico um pouco sensível e eu odeio quando isso acontece, principalmente quando tem alguém na minha casa que não seja a Joice.

Depois que minha mãe foi embora eu fiquei ouvindo a Beatriz falar algumas coisas pra mim por alguns minutos e dizendo que uma amiga dela viria pra cá fazer um trabalho. Sinceramente eu nunca imaginei que precisaria autorizar alguma pessoa a chamar uma amiga pra cá para fazer um trabalho.

A Beatriz ficou falando muitas coisas em menos de minutos e eu não consegui raciocinar tudo o que a mesma estava falando porque ela não parava de falar, eram 5 palavras em menos de dez segundos como ela consegue?

Eu cochilo por um tempo no quarto da Beatriz mesmo pois não consegui me levantar para sair e ela não deixou também então decidi não perder a cabeça com isso e cochilar um pouco.

Quando acordo vejo que ela e sua amiga estão me encarando sentadas na cama e quando olho para o lado vejo a Beatriz com alguns lanches.

Priscila: O que vocês estão fazendo?

Beatriz: A gente decidiu trazer um lanche que a Joice fez porque você não pode levantar senão cai e tem que se alimentar.

Priscila: Não precisa disso...

Carol: Precisa sim! Minha mãe é enfermeira e disse que se você não começar a comer direito pode estragar seu estômago e você pode para no hospital.

Beatriz: E eu não vou entrar em hospital nenhum para te visitar, toma.

A Beatriz coloca a bandeja com o lanche no meu colo enquanto eu sento.

Priscila: Se eu fosse para o hospital você não iria precisar me visitar... ia voltar a morar com sua mãe e seu pai por enquanto...

Tentei amenizar a situação mas não funcionou pois ela arregalou os olhos e deu um passo para trás, foi quando lembrei o porquê de ela estar na minha casa.

Beatriz: Já comeu?! Eu não quero voltar, pode tratar de ficar bem logo.

Olhei para ela incrédula e comecei a comer um biscoito que tinha na bandeja.

Carol: A gente terminou de fazer o trabalho você quer ver?

Eu pensei um pouco e vi que não estava fazendo nada então concordei.

Beatriz: A gente vai te mostrar aí você diz o que acha, se dá pra melhorar alguma coisa ou se tá bom...

Priscila: Esse trabalho é pra qual matéria?

Carol: Para Geografia.

A Beatriz saiu do quarto e voltou alguns minutos depois com uma maquete incrível.

Priscila: Como você conseguiu trazer isso pra cá?

Beatriz: Deu um pouco de trabalho, mas está aqui.

A maquete era simplesmente impecável, ela era enorme com muitos detalhes bem caprichosos e era uma cidade, tinha um pouco da floresta ao lado da cidade e ainda tinha um mecanismo que fazia com que uma luz percorresse toda a maquete como se fosse o sol na terra, a luz começava em uma parte da maquete e terminava em outra, eu achei aquilo muito incrível e queria saber como funcionava o mais rápido possível.

Priscila: O que vocês querem mostrar com essa maquete?

Carol: Queremos mostrar como funciona mais ou menos uma cidade, tem algumas regras que precisam seguir para que se torne uma cidade.

Priscila: E quais são elas?

Beatriz: Para ser reconhecida como uma cidade, geralmente há requisitos legais e administrativos que precisam ser atendidos. Isso pode incluir ter uma certa população mínima, uma estrutura governamental estabelecida, serviços básicos como água, eletricidade e saneamento, e uma economia funcional. Além disso, algumas regiões podem ter critérios específicos estabelecidos por autoridades locais ou governamentais para designar uma área como uma cidade.

𝕆 𝕥𝕒𝕝 𝕒𝕞𝕠𝕣Onde histórias criam vida. Descubra agora