Fury ritmou o tempo todo desde que Ellie tinha ido embora, certo que algo ia dar errado. Segurou-se para não correr até a sala de controle para espionar a reunião com as câmeras instaladas ao redor de Homeland. Tinha acesso a esses serviços já que era chefe de segurança e segundo no comando. Ele não foi, porém, querendo ficar em casa aguardando o seu retorno.
Confiava em Justice e em seus homens para proteger Ellie. Treinou todos os funcionários da segurança pessoal, cada um, e seu povo sabia o quanto ela era importante para ele. Sentia falta do seu cheiro, de ouvir sua voz musical, e quando fechou os olhos, seu rosto apareceu, queimando em sua memória.
Dormir com Ellie, sentir sua pele contra a dele, enquanto conversavam até tarde da noite era maravilhoso antes de dormir. Queria fazer isso todas as noites e ouvir cada detalhe de sua vida – menos a menção sobre qualquer homem que conhecia. Não queria imaginar alguém tocando sua Ellie. Iria procurá-los e matá-los. Se seu marido aparecesse em Homeland querendo Ellie de volta como sua esposa, não estava brincando sobre bater no homem até que mudasse de ideia. Ela era sua, agora e para sempre.
O pensamento do seu ex-marido lembrou-o de seus pais. Fury parou seu ritmo e olhou fixamente para a porta. Ela nunca ficaria sozinha de novo. Tinha a ele e todo o seu povo como sua família. Iria garantir isso e torná-la conhecida de que pertencia a ele. Lutaria com unhas e dentes com Justice se precisasse para formar uma lei dos Nova Espécie que todos os humanos que estiverem com um Nova Espécie fossem considerados como um deles. Queria que tivesse os mesmos direitos que ele tinha, sabendo que ela não fazia nenhuma distinção entre eles de modo que nada poderia ser feita contra ela quando se tratasse de seu povo. Deve ser considerada uma Nova Espécie.
Assentiu, decidido a empurrar essa nova lei a Justice, quando começarem a governar seu povo. Logo gerenciariam sua própria Homeland e ele falaria com Ellie para fazerem seu relacionamento ser permanente. Que já era, para ele.
Ela só precisava voltar para casa.
Para sempre pareceu acabar quando a avistou pela janela. Lutou contra o instinto de correr para fora, correr para ela, e segurá-la, mas manteve a calma, tanto quanto podia. Ninguém tentou tomar Ellie desde que não parecia com medo. Justice e os membros da equipe pareceram completamente à vontade. Empurrou a porta da frente.
Fury saiu e caminhou em direção a Ellie, seu alívio evidente em seu rosto.
— Estamos sendo observados — Advertiu Justice suavemente. — Ellie, entre na casa como se você não desse a mínima. Fury, não pareça tão feliz em vê-la. Ela acabou de mentir para uma sala cheia de pessoas. Não faça seu esforço ficar sem sentido por beijá-la à vista de qualquer pessoa. Vamos conversar por um minuto assim parecerá que você correu para interagir comigo.
Ellie continuou andando. Queria tocar Fury quando se cruzaram, mas conseguiu não fazer, se recusando a sequer olhar na sua direção até que entrou na casa. Fechou a porta, tirou os sapatos, e passeou pela sala. Fury entrou uns minutos depois na sala e trancou a porta atrás dele. Seus olhares se encontraram por uma fração de segundo antes que se lançasse para ele. Braços fortes pegaram-na e a abraçaram com força.
Os pés de Ellie não tocavam mais o chão quando descobriu seu rosto enterrado contra o pescoço de Fury. Agarrou-a com tanta força que quase a machucou.
— Não consigo respirar. — Engasgou.
O aperto de Fury aliviou.
— Você está de volta.
— Estou de volta.
Fury pegou-a em seus braços e caminhou pela casa, levando-a para o quarto para senta-la na borda da cama. Estendeu a mão para sua camisa e puxou-a sobre sua cabeça. Ellie sorriu para ele.
— Quando você chegou em casa ontem à noite pensou que eu estaria sensível demais para fazer qualquer coisa, apenas deixar você me abraçar, enquanto dormimos. Esta manhã quando acordou você se recusou a ir ao chuveiro comigo, porque disse que eu precisava de mais alguns dias para me ajustar a você. Por que você está se despindo?
Fury tirou os sapatos e abaixou as calças. Seu olhar escuro, sexy, fixo nela.
— Isso foi antes de levarem você de mim. Tenho que ter você agora.
Ellie levantou-se e começou a se despir. Um Fury nu esperava e observava-a em silêncio até ela terminar de remover suas roupas. Ela deu um passo mais perto dele.
Ellie engasgou quando Fury avançou, agarrando-a e girando em torno dela. Encontrou-se debruçada sobre a cama de joelhos antes que pudesse recuperar o fôlego. Seu corpo curvado sobre a dela, prendendo-a sob ele.
— Fury?
Ele rosnou, em seguida, enterrou o nariz contra seu pescoço. Inalou profundamente e suavemente gemeu.
— Você está indo só montar em mim? —A surpreendeu. — Sem preliminares? Nada?
— Você é minha.
Um pouco de medo correu em Ellie. — Você está me assustando. Meu corpo não está pronto para você.
— Não foi minha intenção. — Ele mordiscou seu lóbulo da orelha. — Só quero você. Andei todo o tempo em que você se foi, imaginando o pior. Só quero estar dentro de você. Quero você gritando meu nome e seu perfume enchendo minha cabeça. Preciso sentir o seu calor úmido, a enterrar-me fundo e você me prendendo lá por quanto tempo puder nos manter conectados.
— Esqueça as preliminares. — Ellie disse com uma voz trêmula, excitada por suas palavras.
Suas mãos agarraram os quadris de Ellie, mas moveu-se para deslizar para cima de suas costelas até seus seios em concha e usando seu poder para puxá-la mais firmemente contra seu peito. Sua boca se abriu sobre o seu ombro para permitir a sua língua rastrear a pele lá. Suas mãos apertaram-lhe os seios, seus polegares provocando os mamilos até que responderam endurecendo.
Ellie estendeu a mão entre seus corpos até que as palmas das mãos repousavam sobre suas coxas. Hesitou por apenas alguns segundos antes que as movesse em concha em suas nádegas. Puxou-o apertado contra o seu corpo e mexeu freneticamente a bunda contra o seu pau duro.
Ellie soltou o seu traseiro e contorceu a mão entre seus corpos até que seus dedos se enroscaram em torno da carne, quente e dura do seu espesso eixo.
Fury movia contra os dedos, permitindo-lhe acariciá-lo. Ellie moveu seus quadris e baixou seu peito para o colchão. Posicionou-o até que a cabeça de seu pênis estava exatamente onde queria e então ele empurrou para frente. Estava molhada e pronta para ele quando lentamente começou a pressionar em sua vagina. Um gemido alto saiu de sua garganta. Ele encheu a necessidade dolorida que sofria. Seu corpo esticou para acomodar sua ampla ereção. Era maravilhoso. Gemeu, movendo os quadris para empurrar de volta contra ele.
Fury retirou um pouco e depois suas mãos soltaram seus seios para deslizarem em sua pele para seus quadris. Mãos firmes curvaram em torno dela lá, com uma boa aderência, e empurrou em sua forma mais rápida, mais profunda. Ellie gemia mais alto do prazer maravilhoso de seu pau batendo.
— Você está tão apertada e quente. Tão molhada para mim — ele rosnou. — Não quero feri-la.
— Você não pode — ela ofegou. — Deus. Parece que só há você. Quando se move dentro de mim é tudo que existe.
Fury retirou e depois entrou nela duro e rápido. Ellie choramingou. Fury congelou, seus quadris parando no lugar, seu pau enterrado bem fundo em Ellie.
— Não pare — ela implorou.
— Eu te machuquei.
— Não. Deus não. Você é tão bom. Não pare, Fury.
Rosnou e mordiscou seu pescoço. Sua língua trabalhava a carne sensível no lado do pescoço, dentes raspando a pele, tornando-a ciente delas, e isso marcou a sua paixão. Ellie tentou empurrar de volta contra ele, mas Fury segurou seus quadris firmemente no lugar, segurando-a ainda.
Começou a se mover novamente, dirigindo para dentro e fora de seu canal cada vez mais rápido. O corpo de Ellie ficou tenso na expectativa de seu clímax pendente e seus dedos em garras na borda da cama. Os dentes de Fury afundaram em seu ombro, agarrando-a com firmeza, mas não rompeu a pele. Não daria a mínima se a mordesse naquele momento. Apenas o prazer de condução dentro dela quando rosnou e martelou-a firmemente, esfregando contra as terminações nervosas que doíam para a liberação.
Fury moveu e levou-a mais e mais em um novo ângulo, acertando o ponto que a levou para uma insanidade de êxtase emocionante. Seu corpo clamava por Fury. Tremeu quando chegou ao clímax. O corpo de Fury quase esmagou-a contra a cama enquanto soltou o ombro dela de seus dentes. Jogou a cabeça para trás e um som alto rasgou de seus lábios quando começou a inchar dentro dela.
Ellie jogou a cabeça para trás contra o seu ombro quando mais ondas de prazer a atingiram. Gritou o nome de Fury novamente.
Ambos estavam sem fôlego e deitados sobre a cama com Ellie presa sob ele, quando a calma caiu sobre eles após o rescaldo do sexo.
Eu amo Fury. Nunca soube que algo tão forte poderia existir entre duas pessoas. Nunca quero deixá-lo e nunca quero ficar sem ele. Foi por isso que me afastei da minha vida anterior. Estava certa, de uma vez por todas, que fez a coisa certa.
Fury se recuperou mais rápido do que Ellie. Levantou um pouco de seu peso fora de suas costas e deu uma riu.
— Eu realmente senti sua falta.
Ela abriu os olhos e esticou o pescoço para olhar para ele por cima do ombro.
— Só estive fora por uma hora.
— Foi uma longa hora.
Ellie riu.
— Lembre-me de sair de casa mais vezes se é isso que receberei quando vier para casa.
Ele riu.
— Esqueça. Acho que deveria apenas amarrá-la na minha cama e mantê-la aqui. Não preciso que você saia para estar exatamente onde eu quero.
Seus corpos estavam relaxados e pareciam terem derretido juntos. Para Ellie, era um sentimento celestial. Fury a tocava, suas mãos acariciando-a onde poderia alcançar. Ellie fez pequenos sons de prazer. As palmas das mãos sentiam-se incríveis em sua pele. Fury gentilmente tirou seu pênis após a pressão do inchaço criado por sua libertação diminuir.
— Quão flexivel você é?
Ellie deu de ombros.
— Não sei.
Fury ficou parado. Ellie deslocou-se ao redor dele para ficar de pé, mas de repente Fury inclinou-se para colhê-la em seus braços. Sorriu quando contornou a cama para colocar suavemente sua cabeça no travesseiro em cima da cama e ajeitou-a confortavelmente até que estava estendida de costas.
— Você vai quebrar alguma coisa se continuar me carregando por aí. — brincou Ellie. — Poderia ter simplesmente me arrastado até aqui, se você apenas me dissesse que este é o lugar onde queria que eu estivesse.
— Você não é forte o suficiente para me machucar. Sou muito mais forte do que você. Poderia carregá-la por horas e não derramar um suor.
Ele agarrou sua panturrilha e levantou a perna para cima. Ellie assistiu em silêncio enquanto Fury subia na cama com ela, empurrou a perna para dobrá-la, e estabeleceu seus quadris no berço de suas coxas. Ellie estendeu a mão para tocar seu peito, deixando as pontas dos dedos explorarem cada sulco do músculo ali, encontrando um monte deles em seu corpo em boa forma. Seu olhar vagou seus ombros, desfrutando olhar para ele. Ele era lindo. As pontas dos dedos escovaram os mamilos e ele inalou acentuadamente à medida que respondiam imediatamente e frisaram. Ellie pousou sua boca fechada sobre uma de suas protuberâncias.
Sua língua traçou um círculo ao redor do mamilo endurecido e seu corpo ficou tenso acima dela. Fury gemeu. Ellie sorriu ao redor de sua pele e depois chupou seu mamilo em sua boca. Seus dentes levemente beliscando a ponta. O corpo de Fury tremeu e ele rosnou. O seu pau respondeu imediatamente contra o berço do seu colo, crescendo com força contra ela, preso entre seus corpos. Não esperava que ele se recuperasse do sexo tão cedo. A maioria dos homens precisam de tempo para se recuperar. Fury, ela pensou, não era nada parecido com a maioria dos homens. Eu amo isso nele também.
Ellie soltou seu mamilo e deixou suas mãos surfarem sobre suas costelas para suas costas. As unhas arranharam sua pele levemente nas costas até sua espinha. Fury arqueou o peito, lembrando-a de um gatinho muito grande. Sorriu e lambeu a pele entre os mamilos. Desejou ter mel. Adoraria escorrê-lo em sua pele e lambê-lo. As unhas traçaram para cima e para baixo de suas costas desde os ombros até a curva da bunda esculpida, amando o jeito que ele arqueava e estremecia.
— Você está suando.
Fury sorriu.
— Disse que era não forte o suficiente para me fazer suar, mas você é definitivamente quente o suficiente para me fazer suar com a necessidade.
Ela riu.
— Percebi.
A boca de Fury baixou e Ellie levantou a dela para se encontrar com a dele. Ellie adorava a maneira como a beijava. Não havia nada hesitante sobre ele. Dominou a sua boca, seus lábios cheios, fortes e seguros. Sua língua brincou, explorando a sua boca com lambidas e empurrões, uma promessa silenciosa do que seu corpo faria com ela. Mal tinha consciência de seus dentes afiados quando o lado de sua língua raspou contra eles. Gemeu em sua boca, arqueando o corpo dela contra o dele, o querendo mais. Seu corpo queimava por ele para fazer amor com ela novamente.
A mão de Fury deslizou em torno de sua coxa. Segurou-a atrás do joelho e puxou sua perna para envolver em torno de sua cintura, enquanto ia para cima dela, pressionando seu corpo contra o colchão. Ellie tentou romper o beijo, mas Fury colocou sua mão segurando a bochecha e o queixo para segurá-la ainda. Continuou a beijá-la, recusando-se a parar, e gemeu em sua boca quando moveu seus quadris. Seu pau esticou nas paredes vaginais enquanto deslizava lento, completamente, para enterrar profundamente dentro dela. Ellie gemeu contra sua língua.
Fury finalmente quebrou o beijo. Abriu os olhos e Ellie olhou para ele.
— Olhe para mim, doçura. Seus olhos são a coisa mais incrível que já vi e ver como você responde quando toco em você é a coisa mais linda que eu já vi.
Ellie queria chorar ao ouvir tais maravilhosas, tocantes palavras. Nenhum homem jamais havia falado tais coisas notáveis a ela como ele fez. Realmente quis dizer isso. Acreditava com todo o seu coração.
— Essa é a coisa mais doce que alguém já me disse.
Seus olhares se encontraram enquanto Fury começou a se mover dentro dela. Apertou seus ombros, agarrou-se a ele quando impulsionou para dentro de seu corpo lentamente, profundamente, criando um êxtase com cada movimento. Jogou a cabeça para trás, seus olhos fechando a partir do prazer. A mão de Fury pegou em concha seu rosto tenso, segurando-a no lugar.
— Continue a olhar para mim. — Ordenou. — Quero ver seus olhos quando você gozar.
Ellie parou de pensar, apenas capaz de sentir e fazer o que ordenou. Tornou-se próximo da tortura enquanto Fury lentamente impulsionou para dentro e para fora dela. Intensificando o sentimento, mas queria que se movesse mais rápido. Seus olhos quase fechando novamente, mas Fury rosnou quando seus quadris se chocaram com os dela rígidos.
— Olhe para mim.
— Mais rápido. — ela implorou. — Não aguento isso. É uma sensação muito boa. Eu preciso...
Fury impulsionou mais rápido, mantendo o contato com os olhos com o dela o tempo todo, e Ellie agarrou-o mais apertado enquanto batia nela. Ficou tensa, sentindo algo semelhante a dor através de seu abdômen antes do arrebatamento explodir quando atingiu o clímax. Nunca desviou o olhar de seus olhos lindos.
Observava os olhos apertados e então seu rosto se contorceu em uma satisfação selvagem. O marrom dos seus olhos pareciam ficar escuros quando a sua boca se abriu e rosnou seu nome. Podia sentir seu pau inchar dentro dela enquanto seu sêmen aquecido derramava de sua libertação. Fury sorriu.
— Diga-me que não se sente melhor.
Percebeu que suas unhas haviam cavado em seus ombros. Horrorizada, o soltou. Havia travessões onde as unhas haviam estado e o sangue derramava da pequena marca no segundo que as unhas saíram.
— Me desculpe!
Fury riu. Ele virou a cabeça para olhar para o dano em um ombro. Seu olhar encontrou o dela.
— Estou contente.
— Você gosta de marcas de arranhões?
— Espere até você ver a parte de trás do seu ombro. Não me sinto tão culpado agora.
Tentou olhar para os ombros, mas Fury desabou em cima dela. Não a esmagou, mas definitivamente fixo-a lá. Beijou-a rapidamente e, em seguida, levantou a cabeça e sorriu para ela.
— Eu mordi você, Ellie. — Piscou. — Eu meio que rasguei um pouco a pele. Pronta para um banho?
Ele realmente me mordeu? Ellie sabia que provavelmente deveria estar perturbada, talvez horrorizada, mas não se sentia assim de modo algum. Não doeu quando agarrou-a com os dentes, pensando no momento em tudo o que fez, então não tinha queixas se tivesse tirado sangue. Sorriu em vez disso. Nenhum dano, nenhuma falta, decidiu. Não pode ser pior do que as minhas marcas de unha.
— Sim. E também estou com fome. Perdemos o almoço.
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Fury - novas espécies 1 - Laurann Dohner
RomanceSipnose: Ellie fica horrorizada ao descobrir que a companhia farmacêutica em que trabalha está fazendo experimentos ilegais. Cientistas da empresa associam o DNA humano com o do animal, criando novas espécies exóticas. Uma tal "experiência" captura...