Ellie estudou o Diretor Tom Quish com suspeita. O homem de olhos azuis tinha um rosto bonito para alguém de sua idade. Adivinhou que com seus sessenta anos e em boa forma. Podia ver claramente desde que usava uma blusa e um par de calças de moletom. Estava correndo antes de parar na casa de Fury. Foi uma surpresa encontrá-lo na porta quando a campainha tocou. Reconheceu-o da sala de conferências, jamais poderia esquecer o homem que demitiu o Diretor Boris. Foi uma coisa gratificante de ver.
— Posso entrar?
Ellie saiu da casa e foi até a varanda ao lado dele. Viu dois oficiais NE do outro lado da rua, sabia que Fury os mandou vigiar a casa, mas quando encontrou seus olhares, não viu alarme. Eles, obviamente, não acreditavam que o novo diretor era uma ameaça para sua segurança. O teriam impedido de alcançar a porta da frente de qualquer forma. Relaxou um pouco.
— Não é realmente a minha casa, como você sabe, e não me sentiria confortável convidando-o para dentro. — Respirou profundo. — Posso ajudá-lo?
— Espero que sim. Estou aqui para oferecer o seu trabalho de volta ao dormitório das mulheres. As mulheres respeitam e gostam muito de você, Srta. Brower. Decidiram substituir a mãe da casa e o seu nome veio à tona.
Ellie tentou esconder o desânimo causado pela sua declaração. Os olhos do homem estavam frios e azuis, lembrando-a pedaços de gelo. Embora tivesse linhas de riso ao redor de sua boca, desviou seu olhar frio e desconcertante. Parecia bom o suficiente e acreditou que seus motivos eram honestos, mas não sabia como responder. Se aceitasse o emprego, teria que deixar a casa de Fury e não queria fazer isso.
— Posso pensar nisso? — Acalme-se, ordenou a si mesma. — Foi muito traumático para mim quando fui demitida. Isso me deixou sem-teto e desempregada, ao mesmo tempo.
Ele percorreu seu olhar para cima e para baixo dela. Seus olhos eram inteligentes, talvez até demais.
— Claro que você pode pensar sobre isso. O trabalho é seu se quiser. Gostaria apenas de pedir que se decida em breve. Precisamos de uma supervisora no interior do dormitório o mais rapidamente possível. Como você sabe, temos mais mulheres que chegarão dentro das próximas semanas.
— Não sabia disso — admitiu Ellie. — Pensei que iam apenas enviar umas poucas dúzias de mulheres no início para terem certeza de que seria um bom ambiente.
— Decidiram que é. — Ele sorriu. — Você ajudou a tomar essa decisão. Cada mulher no dormitório altamente indicou você como um modelo positivo. Ouvi dizer que suas aulas de culinária eram as favoritas.
Ellie sorriu de volta.
— Tentei torná-las divertidas.
— E você conseguiu. Elas gostam muito de você.
— Sinto falta delas — ela admitiu. — Gosto delas também.
— Ouvi que precisaram de ajuda para aprender como fazer quase tudo.
Ellie deu de ombros.
—Ficaram trancadas no interior de celas estéreis dentro das instalações de teste. Aprender a tirar poeira, fazer café, e cozinhar panquecas não era exatamente algo que tiveram a oportunidade de saber onde foram criados. Lembro-me como assustadora era a máquina de lavar quando me tornei uma adolescente e minha mãe me disse que eu tinha que lavar minha própria roupa. Quando são criados com todo esse material, você aprende um pouco de cada vez. Elas tiveram toda essa tecnologia de repente empurrada para elas, são todas as coisas que nós não damos valor. Imagine enfrentar uma secretária eletrônica quando você nem sequer sabe o que era um telefone antes.
Algo despertou interesse em seu olhar.
— Elas falaram com você sobre suas vidas antes de serem libertadas?
Ellie estudou o homem desconfiada. Recusou-se a compartilhar detalhes privados que lhe havia sido dada na amizade.
— Algumas. Por quê?
Sua expressão suavizou.
— Li os relatórios e conversei com um monte deles. É horrível o que tinham de lidar em todas as suas vidas. Jurei a Justice North que faria das tripas coração para garantir que o resto de suas vidas não sejam nada semelhante ao passado. É muito importante para mim que os Novas Espécies sejam felizes e seguras. Quero o que é melhor para eles e acho que isso inclui você, por suas mulheres.
Isso a tocou. Ellie teria aceitado o emprego de volta num piscar de olhos, se não fosse por ter deixar Fury. Pegou um brilho de satisfação dentro dos olhos de Tom Quish e abriu a boca.
— Você é realmente bom em manipulação. Você sabia disso?
Um sorriso curvou nos lábios.
— É o meu trabalho. De que outra forma você acha que fui capaz de obter todo o financiamento para Homeland tão rapidamente quando os militares falavam em desistir? A razão é quase totalmente construída e podemos mudar para aqui tão rápido porque tinha sido marcada para uma nova base do Exército. Charme e bons amigos em posições altas têm suas vantagens. Você vai assumir o cargo, Srta. Brower?
Queria mas não podia.
— Tenho que pensar sobre isso ainda.
— Você parece como alguém que vê um doce que deseja muito, mas está com medo de pegá-lo porque você foi ensinado a nunca confiar em estranhos.
Ela sorriu.
— Não poderia ter dito melhor.
— Sou bom com as palavras também.
— O que está acontecendo? — Fury invadiu a calçada olhando para o novo Diretor de Homeland. Moveu-se para o lado de Ellie, tenso e irritado.
Ellie olhou para ele e quis recuar. Olhava como se fosse um namorado ciumento, e adivinhou que ele era. Se não conseguir controlar suas emoções o Diretor teria que sido um idiota se não visse que estavam envolvidos. Olhou para ele e deu-lhe um olhar de advertência, mas se recusou a olhar para ela. Estava muito ocupado olhando ameaçadoramente para o Diretor.
Tom Quish deu alguns passos para trás.
— Estive conversando com a Srta. Brower. É bom ver você de novo, Sr. Fury.
— O que você quer com ela? Ela fica aqui. Você não tem poder para fazê-la sair.
O olhar de Quish foi de Fury para Ellie e depois para Fury de novo. Ellie quase podia ver a mente do homem estudando a cena, seus pensamentos indo onde temia, e o que só confirmou quando deu mais um passo para trás, cauteloso. Uma expressão — Oh merda — empalideceu suas feições bronzeadas.
— Vim para oferecer a Srta. Brower seu emprego de volta. As mulheres realmente sentem falta dela e dispensaram a última mulher que ocupou a posição da Srta. Brower. Afirmaram que desejam a srta. Brower de volta para o dormitório. Disse a Justice que as mulheres poderiam escolher a sua própria mãe da casa. Vim aqui para lhe dizer que o trabalho está aberto e disponível para ela se estiver interessada.
— Ela não quer isso — declarou firmemente Fury em um rosnado furioso.
Merda, pensou Ellie. Fury não está se mantendo calmo de jeito nenhum. Seu olhar voou para Tom Quish. Estudou-a e então ele olhou para Fury novamente.
— Ela poderia continuar vivendo dentro de sua casa, se você está preocupado com sua segurança. Podia trabalhar no dormitório durante as suas horas de trabalho. Não é exatamente as horas de trabalho que implicavam, mas tenho certeza de que todos seriam capazes de trabalhar em torno de uma agenda se você achasse adequado.
Fury finalmente olhou para Ellie.
— O que você acha?
Espantou-a que pensou em pergunta-la a sua opinião depois de como reagiu antes, recusando-se da oferta de emprego. Assentiu. Sabia que Tom Quish assistia a ambos com fascínio. Fury acenou de volta. Seu foco voltou a Tom Quish.
— Ela vai aceitar o trabalho na condição de que viva comigo.
Tom olhou divertido de repente.
— Ótimo. Srta. Brower, você pode começar amanhã às nove?
— Sim — respondeu antes que Fury pudesse abrir a boca e falar por ela novamente.
O diretor parecia satisfeito.
— Ótimo. Vou fazer as ligações e deixar tudo preparado. Alguém da segurança irá aparecer mais tarde com o seu novo emblema.
— Obrigada — Ellie gritou, enquanto observava o novo diretor correr para longe e fora de vista antes que se atrevesse a olhar a para Fury. Atirou-lhe um olhar irritado. — Droga. Você deveria ter mantido a calma. Agora sabe que somos um casal. Você agiu como meu namorado.
O olhar de fury escureceu, sua boca numa tensa linha.
— Eu sou.
— Bem, ninguém deveria saber disso. Lembra-se? E obrigada por me deixar tomar uma decisão, finalmente. — Invadiu para dentro da casa.
— Por que você está com raiva? — Fury seguiu e fechou a porta.
Ellie girou e colocou as mãos nos quadris.
— Nós deveríamos esconder a nossa relação, lembra? Você quer os médicos nos incomodando para fazer testes e ter pessoas exigentes nos perguntando como fazemos sexo? Eu não. E se quiserem filmar? E você disse que eu não queria o trabalho sem sequer me perguntar primeiro. Tenho saudades do dormitório, mas quero viver aqui com você também.
Fury sabia que estava confuso. Ficou instantaneamente alarmado quando ouviu de seus homens que Tom Quish, o novo Diretor, tinha chegado à sua porta. Não poderia haver nenhuma razão para um humano estar nessa seção de Homeland, exceto por Ellie. Apressou o passo, sabendo que todos no lado humano preferiam que Ellie não morasse com ele. Ouvido suas preocupações e ignorou a cada um.
Ellie adorava trabalhar com as mulheres Novas Espécies, sabia o quanto elas significavam para ela, então quando ouviu Tom oferecer-lhe o emprego de volta, imediatamente disse não sem pensar. Tinha que ser uma isca para levá-la a deixá-lo, mas um olhar para o rosto de Ellie lhe disse que estragou tudo, respondendo por ela. Mulheres humanas poderiam ser tão teimosas como as Novas Espécies. Exigiam o direito de tomar suas próprias decisões, e enquanto apreciavam alguma proteção, não eram de tudo fracas o suficiente para não serem capazes de cuidar de si mesmas em caso de necessidade.
Recuou quando recebeu a garantia de que Ellie pudesse viver com ele e que o trabalho não era um suborno para deixar sua casa. Relaxou quando o novo diretor se afastou, mas a raiva de Ellie permaneceu. Estudou suas feições e sabia que ainda estava incomodada com ele. Exagerou, mas só queria proteger e mantê-la com ele.
Estava cansado de esconder seu relacionamento. Estava orgulhoso de estar com Ellie, mesmo que alguns de seu povo não entendessem. Alguns deles ainda estavam um pouco amargos com os humanos. Eles que lidem com os problemas deles, e enquanto não o tirassem de Ellie, poderiam liberar lentamente o preconceito em seu próprio tempo.
Sabia que precisava acalmar a raiva de Ellie. Tinha um raciocínio rápido, um grande senso de humor, e não guarda rancor por muito tempo. Todas as coisas que aprendeu sobre ela. Sexo também trabalhava para amolecê-la e levá-la a perdoá-lo.
Os lábios de Fury se curvaram num sorriso.
— Você sabe o quanto você é atraente para mim quando está com raiva? Vídeos, hein? Poderia comprar uma câmera e nos filmar fazendo sexo.
—Não! — Ellie olhou para ele. — É melhor estar brincando sobre essa última parte.
Ele riu.
— Estou. Não quero nos filmar. Só quero tê-la. — Deu um passo em sua direção. — Você é sexy quando está com raiva de mim, doçura. Não estou brincando sobre isso. Estou excitado por você.
Ellie retrocedeu e deixou cair as mãos dos quadris.
— Estou com raiva de você. Não me chame de doçura, Fury. Quero gritar com você. Você não escondeu o fato de que estamos juntos e você disse ao homem que não aceitaria meu emprego de volta. Essa é a minha escolha.
— Você está certa, estava errado, me desculpe. — Sorriu quando avançou mais perto dela.
estômago, onde ficou preso entre seus corpos.
— Mel — Ellie sussurrou enquanto movia a boca ao seu outro mamilo.
— Doçura. — ele rosnou.
Ellie sorriu e se afastou de seu peito.
— Quero o mel do armário atrás de você. Está à esquerda. Minha esquerda.
As sobrancelhas escuras aumentaram ligeiramente.
— Mel? Você quer comer agora?
Ela sorriu.
— Quero lamber em você.
Suas presas amassaram o lábio inferior quando gemeu baixinho. Torceu o corpo e esticou para pegar o mel do armário em tempo recorde para entregá-lo a ela. Ellie torceu a tampa. Olhou para ele uma vez, garantindo estava gostando, e virou o recipiente de plástico de cabeça para baixo em cima de um de seus mamilos. Deixou o gotejamento de ouro escorrer em seu peito e sobre o mamilo. Ouviu Fury respirar forte, mas não disse uma palavra. Colocou o recipiente em cima do balcão ao lado deles.
Ellie se esticou na ponta dos pés e começou a lamber sua pele, onde as gotas de mel se prendiam nele, seguindo cada uma com sua língua. Fury gemeu profundamente. Ellie moveu mais baixo, para seu mamilo, e lambeu o mel lá, provocando o mamilo endurecimento. Cobriu seu mamilo com a boca e começou a chupá-lo. As mãos de Fury se emaranharam em seus cabelos, mas não tentou puxá-la de sua tarefa.
— Isso é maravilhoso. — ele rosnou.
Ellie beliscou-o com os dentes. Sacudiu com choque repentino que criou. Seu pau batia contra seu estômago e cresceu mais rígido quando segurou seus quadris contra ela. Soltou seu mamilo e lentamente atravessou seu peito. Sua língua e os dentes passaram nas gotas doces lentamente, provocadoramente. Então, o empurrou de volta contra o balcão. Fury moveu-se para encostar nele.
Seu negro olhar cheio de paixão encontrou Ellie quando olhou para ele. Percebeu quando ficou muito excitado com os olhos escurecidos. Amava isso e ele. Moveu-se para frente e começou a seguir as gotas de mel que choviam em seu estômago. Uma por uma, as encontrou e as lambeu. Fez uma pausa no cós da cueca quando percebeu que as gotas acabaram. Sorriu para ele e deslizou seus dedos para baixo. O pau de Fury cresceu tanto que teve realmente que colocar o elástico de sua cueca para libertá-lo dele.
Fury soltou um gemido quando o beijou mais abaixo e virou o rosto, estudando sua ereção impressionante de perto. Não pôde evitar. Sorriu e passou a língua ao longo do lado da carne dura e quente que ficou em total atenção para ela, arrastando o seu eixo para a cabeça.
Fury rosnou e depois a agarrou em seus braços, colocando-a a seus pés. Choque rasgou através de Ellie quando olhou para seu rosto. Parecia irritado. Ela franziu a testa.
— Você não quer que eu continue? Estava chegando na parte boa.
Ergueu-a até que Ellie encontrou sua bunda plantada em cima do balcão novamente. Fury se afastou dela e puxou as gavetas, procurando algo.
— Fury? Fiz algo errado? O que...
— Não posso deixar você fazer isso. Estou frustrado como nunca estive, mas não com raiva de você.
— Por que não? Eu quero.
Fury virou-se, revelando que ele tinha um rolo de fita adesiva prateada na mão. Ele se aproximou e delicadamente achatou a palma da mão sobre seu peito. Ele empurrou até que ela acabou deitada de costas sobre a superfície fria. Ele se inclinou sobre ela.
— Meu pau incha. Lembra-se? Estou tão pronto para gozar agora que não duraria um minuto. Você pode imaginar se eu inchasse dentro de sua boca?
Olhou para ele com clara compreensão. — Oh. Isso provavelmente não seria bom, considerando que você já está bem grande. Acho que seria bom se eu ficar só no topo. Você incharia perto da base.
Suas feições relaxaram e um pouco da tensão se dissipou.
— É. Adoraria que fizesse isso, mas não me excite tanto da próxima vez logo na primeira vez que tentar algo. Sou um atirador, Ellie. Você pode me sentir dentro de você quando libero meu sêmen, não pode? Atiro com tanta força e bastante, que a sufocaria. Você pode fazer isso comigo mais tarde, se tiver disposta para uma segunda rodada. Agora preciso me acalmar ou não vai ser bom para você.
Ela olhou para a fita com a confusão.
— O que é isso?
Ele sorriu.
—Dê-me os pulsos.
— Por quê?
Ele pegou um pano de prato.
— Agora.
Ela hesitou, mas confiava nele o suficiente para levantar os braços. Fury sorriu e enrolou o pano de prato em torno deles e, em seguida, utilizou os dentes para puxar a fita do rolo. Surpreendeu Ellie quando passou a fita adesiva sobre o pano de prato e amarrou seus pulsos juntos. O assistiu puxar mais fita, deixando-a ainda ligada ao rolo e os pulsos.
Contornou o balcão para se situar em sua cabeça. Olhou para ele até que agachou-se para fora de sua linha de visão. Ouviu mais fita que estava sendo puxado lentamente e então puxou-lhe os pulsos acima de sua cabeça com a fita até que seus braços ficaram esticados. Ouviu-o fazer alguma coisa no lado do balcão, antes que voltasse. Tinha se livrado do rolo.
Ellie puxou-lhe os pulsos, mas não podia trazê-los de volta para baixo. Seu olhar voou para Fury. Parecia estar malditamente se divertindo.
— O que você está fazendo?
Levantou o mel e passou para as pernas, curvado sobre o balcão até os quadris cravarem entre suas coxas.
— Quero comer um pouco de mel também.
Ellie mordeu o lábio e estremeceu. Fury virou o pote e pingava mel sobre a parte inferior do estômago e mais abaixo ainda, até que atingiu o interior de suas coxas. Fury moveu seus quadris, afastando-as ainda mais, e Ellie fechou os olhos quando pingos aterrissaram em sua vagina se espalhando.
Fury pousou o pote de mel na borda e depois inclinou-se sobre ela. Sua boca quente abriu e a língua lambeu cada gota doce. Ellie queria tocá-lo, mas suas mãos estavam seguras sobre sua cabeça. No momento em que chegou ao interior de sua coxa ela queimou com a necessidade pura.
— Fury — ela implorou.
— Calma. Estou chegando lá.
— Agora, Fury. Por favor? Faça isso mais tarde, mas preciso de você. Por favor? Tome-me.
Ele rosnou. Ellie abriu os olhos e o olhou. Levantou-se e agarrou a parte interna das coxas, movendo os quadris mais perto dela. Ellie colocou os pés em torno de sua cintura quando, puxou-a alguns centímetros abaixo da ilha até a borda antes que entrasse em seu corpo. Ellie jogou a cabeça para trás e gritou de prazer.
— Solte-me — ela gemeu. — Quero tocar em você. — Puxou os pulsos, mas a fita e o pano de prato não iriam partir. Ele amarrou a fita com muita força em todo o material.
As mãos de Fury agarraram seus quadris quando começou a empurrar nela em um ritmo constante e profundo. Ellie estremeceu na bancada. Gemia, gemia, e se perguntava se sobrevivesse quão bom eram as sensações de tê-lo despertando seu corpo, trazendo-a para a beira do êxtase. Moveu-se mais rápido, sentindo-se ainda melhor. Ellie apertou as pernas ao redor da cintura, movendo-os para dar-lhe maior acesso com seus quadris martelando.
Ela ouviu-o rosnar e, em seguida, pressão registrada contra as suas paredes vaginais quando começou a inchar dentro dela. A pressão aumentava enquanto continuava a fodê-la. Uma de suas mãos se esticou, e seu polegar roçou o clitóris, esfregando-o. Ellie gritou, culminando forte e Fury rugiu o nome dela quando enterrou seu pau na profundidade, seu corpo tremia enquanto sêmen quente vertia nela quando gozou duro dentro dela.
— Fury! — Uma voz masculina rugiu.
Os olhos de Ellie abriram. Estava atordoada, chocada e horrorizada quando Justice correu para a cozinha com dois oficiais NE em seus calcanhares. Justice lançou-se em Fury, abordando-o, e atirando-o longe de Ellie.
Ellie gritava de medo e choque por Justice e Fury estarem numa batalha travada no canto da cozinha. Justice dava socos em Fury e tentou jogar ao outro homem fora do caminho para chegar até ela. Os dois oficiais NE correram para ajudar a conter Fury, agarrando seus braços, e bateram-no no balcão. Fury rugiu, jogando um dos homens no contador de vidro, quebrando-o.
Ellie torcia fortemente para seu lado, tentando sair da bancada onde estava esticada nua, seus pulsos ainda contidos acima de sua cabeça, mas muito chateada, muito chocada, e muito cheia de adrenalina para ser graciosa.
Seu movimento foi muito violento e acabou se chocando na borda. Caiu e bateu, puro pânico, quando não conseguia pegar alguma coisa para impedi-la de cair. Dor explodiu dentro de sua cabeça quando bateu no lado do balcão, a borda da quina dele fazendo contato com o lado da cabeça. Escuridão a percorreu, juntamente com uma dor intensa. Ouviu uma coisa antes que perdeu a consciência.
— Ellie! — Fury gritou.
* * * * *
Fury odiava estar contido dentro de uma cela quando acordou no escritório de segurança. Justice passeava no chão. A memória de Fury voltou naquele ponto.
— Onde está Ellie? Ela está bem? — Ergueu-se para agarrar nas barras que o continham.
— Ela está no médico. — Justice enfrentou as barras, olhando tristemente. — Você a forçou?
— Não. — Fury rosnou. — Eu teria explicado para você se não viesse me atacando e me batendo.
— Você a amarrou e ela gritava. — A face, normalmente bronzeada de Justice, parecia pálida. — Nunca teria acreditado que você a machucaria, agora que sei o sentimento forte que você sente dela se não tivesse visto com meus próprios olhos.
— Não a forcei.
Justice rosnou.
— Este é o tipo de merda que temíamos, quando alguns de nós começássemos a mostrar traços de animal mais forte com nossos instintos afiados. Você estava ciente deles, porém, nós discutimos muito isso, mas você não se controla.
Raiva rolou através de Fury.
— Estou consciente de que sou irracional quando se trata de Ellie e que tenho acasalado com ela. Isso vai além do sexo. Eu a afirmei como minha, mas nunca iria machucá-la, Justice. Você entendeu a situação errada.
— Você está fora de controle! — Justice foi rápido, pegando centímetros das barras acima dos dedos de Fury, e mostrando os dentes em um grunhido vicioso. — Sabemos tudo sobre a força, não é? Você a ama? Então você não deveria tê-la amarrado e forçado a aceitar seu pau.
— Não a forcei — Fury rosnou.
Justice liberou as barras e recuou.
— Quero confiar em você, mas... — Ele balançou a cabeça. — Você é o primeiro de nós a ter uma companheira. Você permitiu que seus instintos animais governassem o suficiente para levá-lo a esse nível. Nós não somos inteiramente humanos, não importa o quanto fingimos ser para o bem da paz entre eles e nós, e não há câmeras aqui. É tão forte assim Fury? A necessidade de tê-la tão forte que tem que forçá-la?
— Não forcei! — Fury tentou acalma-se liberando seu aperto de morte sobre as barras da cela e recuou alguns passos. — Não mentiria. Sou obcecado por ela. Respiro e vivo por Ellie. Meu coração bate por ela, Justice. Ela é tudo para mim. Acho que sou viciado em seu perfume. Sem ela por perto, é tudo que consigo pensar. Apesar de tudo, nunca faria nada para causar-lhe dor. Você entendeu tudo errado.
Preciso ouvir isso dela. Até que vejamos como o acasalamento funcionsa e que efeitos colaterais você sofre com isso, me desculpe, mas não posso permitir que você fale com ela.
Fury avançou rapidamente, segurando a porta da cela, sacudindo as barras, mas estava trancada.
— Deixe-me sair. Ela está machucada. Preciso chegar até ela.
— Você não vai a lugar nenhum até que eu fale com ela. Prendendo uma mulher e amarrando-a a força. Você perdeu seu juizo? — Justice suavemente rosnou. — Você é louco quando se trata da sua humana, caramba. Estou atordoado e... — Limpou a garganta. — Como você pôde fazer isso?
— Não a estava machucando. Você me conhece. Sabe que ela é tudo para mim. Nunca iria machucá-la. Estávamos fazendo amor.
— Os anos no interior das instalações de teste devem ter levado você a loucura se acredita que forçar uma mulher, amarrando-a e tê-la gritando de dor é fazer amor. Você perdeu o juízo, Fury. Tenho que sair. Meu coração está partido.
Justice se virou, movendo-se rapidamente em direção à porta.
— Justice? Volte! Liberte-me. Não é o que você pensa. Não sou insano e nunca faria mal a minha Ellie. — Balançou violentamente as barras da cela, mas elas permaneceram intactas.
Girou e uivou em fúria. Ellie tinha se machucado e não podia estar com ela. Seu melhor amigo acreditava que tinha enlouquecido por causa do acasalamento.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Fury - novas espécies 1 - Laurann Dohner
RomanceSipnose: Ellie fica horrorizada ao descobrir que a companhia farmacêutica em que trabalha está fazendo experimentos ilegais. Cientistas da empresa associam o DNA humano com o do animal, criando novas espécies exóticas. Uma tal "experiência" captura...