Capítulo 30 - O fim de Bruna
Pov. NarradorCa - Quem é você? E quem você pensa que é para invadir meu escritório assim?! - Levanta da cadeira e fala brava com os punhos cerrados na mesa.
D - Meu nome é Damião, eu estava ouvindo a conversa como eu sempre faço por esse escritório, eu estou aqui a mais ou menos um ano, eu estou do lado de vocês, aliás eu procurei muito vocês, mas não sabia que a Kaká da Bruna era a senhora, senão meus problemas já estariam bem mais encaminhado.
J - De onde você conhece a minha irmã? E porque você está atrás do Hugo?
D - Deixa eu contar tudo, acho que vou responder algumas dúvidas que vocês estavam se debatendo. Eu me infiltrei aqui para tentar descobrir algum jeito de pegar o Bernardo e fugir com ele, eu prometi a minha esposa que tinha jurado a Bruna que jamais deixaria ele na mãos do Hugo. O Hugo não sabe da minha existência, para ele minha falecida mulher era solteira e sem família. Eu sou caminhoneiro, passo mais tempo na estrada do que parado, toda nossa luta começou a cinco anos atrás.
Minha Joyce estava grávida do nosso primeiro filho, e o meu guri acabou nascendo e morreu uns dias depois, foi um baque muito grande para nós, como foi tudo na emergência ela foi até um hospital particular e além da dor da perda contraímos uma dívida um pouco grande, então logo de imediato eu tive que deixar ela com uma amiga nossa, já que não tínhamos parentes vivos, e voltar para estrada com o triplo de serviço. Mas mesmo distante, nós nos falávamos todos os dias. Passado uma semana do falecimentos do nosso garoto, essa amiga nossa que fazia faxina semanalmente em um casa falou que tinha o patrão que tinha acabado de ser pai e estava precisando de leite materno para seu filho por conta que a esposa tinha doença mental e não podia amamentar o filho recém-nascido.
Então ela se disponibilizou a ajudar, foi lá e ele até deu uma gratificação em dinheiro o que nós ajudava, ela me falou que achava estranho porque o homem era educado mais tinha algo esquisito com ele, principalmente que a casa era silenciosa demais e a mulher do homem vivia trancada. O bebê era um amor, e minha esposa logo se afeiçoou a ele, como ele ficava quieto com ela, o homem ofereceu a ela a vaga de faz tudo na casa e cuidar do bebê, com uma única regra de maneira nenhuma subir no andar da esposa e incomodá-la.O homem saia de manhã e voltava a noite todos os dias, era quase pontual. Minha esposa fica agoniada sabendo que a mulher estava no andar de cima e ela nunca nem ouviu a voz da mulher. No primeiro ano dela trabalhando lá, eu a visitei duas vezes, mas ela falou que ia manter segredo sobre ser casada porque tinha medo de ser mandada embora porque foi uma condição do homem, dela não ter vínculos com ninguém e ela já estava muito afeiçoada ao Bernardo. Eu já não estava gostando do emprego ainda mais que já tinha conseguido quitar a dívida e queria que ela voltasse a viajar comigo, mas o Bernardo era sua alegria, ela falava que o homem insultava o neném, que ele era um homem perverso já que tratava o filho assim. Teve uma vez que ela chegou de manhã para trabalhar e o bebê estava com os pés com queimaduras como se alguém tivesse encostado na brasa. Ela cuidou do bebê, e começou a pensar em um jeito de fugir com o Bernardo com medo que a noite que ela não ficava na casa o homem poderia fazer mais maldade com ele. Nisso se passou mais um ano e alguns meses, nós dois já estávamos brigando porque eu não queria ela mais lá na casa, falei que poderíamos denunciar os maus-tratos ou fugir por esse Brasil a fora, mas ela falava que algo não deixava ela sair daquela casa. Quando em um dia de tarde ela ouviu um grito no andar de cima, desesperada por nunca ouvir barulho nenhum, ela se arriscou e subiu os andares porque o bebê ficou histérico no seu colo querendo ir de encontro com o grito. Então ela foi, a porta estava trancadas então ela decidiu falar com a mulher atrás da porta.
Flashback on
Joyce - Senhora se aclame eu vou abrir a porta, eu me chamo Jô, eu tomo conta do pequeno todo dia, se acalme. - rapidamente pegou o grampo do cabelo e lembrou que seu marido tinha ensinado a abrir porta assim caso alguma coisa acontecesse na sua ausência. Com uma certa dificuldade e uns minutos ela conseguiu. - Senhora afasta da porta para não machucá-la eu vou entrar com o Bê!
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JUST A WEEK
FanfictionDo velho clichê das comédias românticas, onde temos uma poderosa, gostosa e bem cafajeste CEO Luíza Mendes, implicando e talvez se apaixonando pela também linda, desastrada, petulante secretária Valentina Ferreira. O casamento da sua irmã mais nova...