Bom, eu estava super nervosa, dependendo do temperamento da minha mãe, que com toda certeza está péssimo, eu vou ouvir um monte. Se eu tiver sorte vou sair escutando algo.
Já estava subindo as escadas quando um Mustang preto 2015 gt, quem é a veia da lancha? Seja lá quem for, se tem peitos grandes e dinheiro.
— Entra na minha casa... Entra na minha vida...– Começo a cantarolar, assim que o carro para na minha frente, quase que meus olhos saem da caixa quando ela se aproxima mais.— Oh aleluia, parece que minhas orações estão sendo ouvidas.
— Amélia?– Arregalei mais ainda meus olhos ao ver a senhora Bande, caralho que mulher gostosa.
Faço um check in completo no corpo da mulher, que usava um vestido preto com flores vermelhas, pareciam rosas, havia um decote em 'V' na parte da coxa direita, que deixava ela mais sexy aindaa.
— Argh! Deus eu pedi uma velha gostosa, não uma surtada e louca.– Sorri de orelha a orelha vendo a mulher revirar os olhos.
Estudante um, professora gostosa zero.
— Mamãe?– Uma garotinha saiu do carro parecendo sonolenta, ela olhou para Bande logo levantou as duas mãos para poder carregar a garota.— Já chegamos!?– Segundos depois de estar toda sonolenta já está energética? É filha da Bande mesmo?
— Sua cria?
— Minha filha você quer dizer, e sim, ela é.– Sorriu forçado sem amostra os dentes fechando a porta do carro, assim que a mulher parou na minha frente com sua filha em seu colo me olhou de cima a baixo.— Agora com licença, eu preciso ir.
Dou de ombros seguindo meu caminho até a minha casa, achando super estranho dela está vindo ao meu lado.
— O que? Tá me seguindo agora Bande?
— Hãm!? Você quem está me seguindo, eu não estou pra brincadeiras Amélia.
— Brincadeira? Essa é minha casa, duh! Todos da escola sabem.
— Hum... Você é filha da Karol?
— Sim ué.– Dou de ombros soltando um suspiro entendendo, e parece que ela também entendeu.— E você é amiga da minha mãe, né?
Balançou a cabeça concordando, parece que essa noite vai ser divertida, nem vou querer ficar no quarto enquanto eles janta.
Abri a porta de casa com a chave reserva, deixei que minha professora entrasse primeiro com sua filha, assim que cheguei na cozinha minha mãe já estava bajulando a mulher.
— Amélia... Preciso conversar com você.– Minha mãe falou, olhando pro lado e para o outro como se procurasse uma outra pessoa.
— Ah mãe... Me deixa, ok? Vamos conversar o tanto que você quiser depois desse janta, eu tô subindo.
Comecei a subir as escadas até que parei ouvindo ela murmurar não sei o que.
— Ei ei ei! Você não vai ficar trancada na merda desse quarto.– Sussurrou se aproximando de mim, para que ninguém escutasse.— Você vai jantar conosco.
— Seu marido vai estar?
Cruzei meus braços encarando bem no fundo dos olhos dela, sabia muito bem como deixar ela irritada, Fernanda encarava aquela situação sem entender nada.
— Seu pai teve que fazer hora extra hoje.
— Ele não é meu pai Karolina.– Bati com minha palma forte no corrimão da escada, tentei não deixar minha voz ficar ríspida, odeio quando ela fala que esse homem asqueroso é meu pai.
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𝗦𝗿𝘁𝗮. 𝗕𝗮𝗻𝗱𝗲.- 𝐅𝐞𝐫𝐧𝐚𝐧𝐝𝐚 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐞.
FanfictionO que um simples esbarrão não pode fazer? Amélia pode lhe responder: virar sua vida de cabeça pra baixo! Iniciado: 20/05/2024 Concluído: