XXIX - Beel(o) Psicólogo

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"Um homem bateu em minha porta e eu abri
Senhoras e senhores alertaram desse ser
Seu cheiro de merda tomava a minha sala
Seu jeito esquisito era estranho de encarar

Parecia que tinha o inferno no corpo
Olhava a minha sala e resmungava sem parar
Dizia ser Deus, mais, Deu ses absoluto
Babava em sua mala e chorava sem parar

Tinha lábia e fome, sabia dialogar
Mas não disse seu nome, parecia familiar
Eu vi seus olhos sorte, com toque máximo de azar
Um grande grau de morte, trazido de outro lugar"

O Treco - Kamaitachi

As coisas estavam estacionadas há vários dias, simplesmente não havia o que descobrir e o que investigar

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As coisas estavam estacionadas há vários dias, simplesmente não havia o que descobrir e o que investigar. Tudo já tinha sido averiguado e investigado e nada levou a algo. Eles estariam diante de dois assassinatos perfeitos?

Era impossível, devia haver algo que denunciasse a autoria dos crimes, não tinha como ser perfeito. As câmeras de segurança na rua do apartamento de Eduardo foram investigadas e foi constatado modificação nas imagens.

Como alguém conseguiu modificar a imagem de uma dezena de câmeras, limpar a cena do crime perfeitamente e transportar um corpo? Seria um grupo, uma gangue? Apenas um indivíduo não conseguiria fazer isso. A não ser que tivesse contato com outras pessoas, pessoas entendidas em burlar sistemas de segurança.

Porém, nenhum rastro cibernético foi encontrado no código das câmeras. Não foi encontrado nada.

Eduardo foi visto em um bar antes de sumir e aparecer morto, foi visto conversando com uma garota cujo rosto ninguém lembra ou recordam de qualquer característica física. Parece até coisa de outro mundo.

Heitor também foi visto conversando com uma garota antes de aparecer morto, e essa garota era a filha de Helena.

E esta estava quase enlouquecendo com toda essa história de Beelzebub e tinha medo do que ele podia falar. Conseguia dormir muito pouco e quando conseguia, tinha pesadelos constantes.

 Conseguia dormir muito pouco e quando conseguia, tinha pesadelos constantes

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Jericó sentou-se e arrumou sua vestimenta. Ayla chegou, estava bem e cheia de vida, como se fosse a personagem de um conto de fadas. Ela não questionou para quê essa sessão serviria e Jericó também não fazia questão de inventar nada.

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