"No sono ele cantou para mim, nos sonhos ele veio
Aquela voz que me chama
E fala meu nome
E eu sonho novamente? Por agora eu encontro
O fantasma da ópera está aqui
Dentro de minha menteCante mais uma vez comigo nosso estranho dueto
Meu poder sobre você fica ainda mais forte
E embora você tenha me visto de relancem, às suas costas
O fantasma da ópera está aí
Dentro de sua mente"Phantom Of The Opera - Nightwish
Jericó a levou para a casa dela, não foi fácil carregá-la para dentro e Jeri não era muito alto, tinha no máximo um e setenta e quatro e Ayla regulava tranquilamente com ele.
Uma vizinha, com a pele vermelha de tão queimada do sol, cuidou de todo o movimento suspeito de Jeri. Ele abanou para ela com um sorriso, mas a mesma fechou a cara e torceu o rosto.
Ele deixou a garota no quarto dela e sentou-se no sofá da sala, aguardando pela chegada de Helena ou que Ayla acordasse. Sentia arrepios, não era frio e nem o demônio, era apenas o nervosismo ainda agindo sobre seus nervos.
A loira tinha deixado o endereço e chave da casa com ele, portanto não podia simplesmente ir embora e deixar a garota trancada e Helena sem a chave ou deixar a porta aberta.
Mandou uma mensagem para a delegada avisando que já estava na casa dela. Não seria um problema esperar, Helena provavelmente queria saber sobre a sessão e já era tarde, então ela chegaria a qualquer momento.
Ele respirou fundo algumas vezes, reorganizando seus pensamentos e fitou seu reflexo na TV desligada à sua frente. Quando estava mais calmo, ouviu um baque mudo em algum lugar da casa, que o lembrou de não ficar confortável demais porque não estava sozinho.
Helena chegou antes de Ayla acordar, na verdade, ele não tinha certeza disso, ouviu alguns barulhos no quarto dela e até mesmo pensou tê-la ouvido falando sozinha, mas não foi verificar.
A loira chegou apressada e visivelmente exausta. Carregava consigo uma expressão castigada e reclamou de uma dor de cabeça cinco vezes durante um pequeno intervalo de tempo.
— Não recebi sua mensagem, desculpe.
— Sem problemas, não estou há muito tempo.
— Ela já acordou?
— Não sei, não fui verificar, mas acredito que sim.
A loira gritou o nome da filha e Jericó apertou os olhos em repúdio àquela ação, ele odiava gritos e sentia que não havia necessidade nenhuma de tratar Ayla assim.
Helena perguntou se ela estava bem e a mesma afirmou que sim, mas era inevitável perceber o quanto Ayla estava abatida. Era um semblante totalmente diferente do que Beel transparecia nas sessões.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Diabo Particular
Mystery / ThrillerE se o próprio Lúcifer fosse seu anjo da guarda? Ayla, uma gaúcha que nunca saiu do próprio estado, viveu as primeiras décadas de sua vida sob o olhar protetor de seu exótico anjo da guarda: o próprio Diabo. Mas, com o surgimento de uma ameaça imine...